“– Tem certeza que quer fazer isso?

- Sim Ian, papai precisa dela.

- Mais parece perigoso. Não somos apenas nós que queremos um genético. Como pode ter certeza que irá conseguir algum sucesso?

- Pense bem ela é uma genética. Posso seduzi-la fácil ela pode ser uma genética mais é 80% humana e sempre sumos perfeitos para nossa presa.

- Faça o que você quiser. “Não quero viver nessa loucura do papai.”

Meu corpo estava inteiramente dolorido e diferente. Abri os olhos e percebi que eu estava deita com um homem mais belo que cantores de rock adolescente, mais lindo que atores de filmes ou novelas de sucesso do momento. Ele estava em pé ao meu lado me olhando com um sorriso no rosto. Até que me lembrei por seus poucos traços que era o mesmo homem que vi pela última vez. Toquei-me que eu estava enxergando perfeitamente sem meus óculos. Uma voz começou a falar, sua voz era de um timbre deslumbrante tão deslumbrante que se ele formasse uma banda de qualquer ritmo de música, mesmo que seja o pior de todos os ritmos ele seria o homem mais rico do mundo de tanto vender disco:

- Acorde meu bem mais precioso temos muito que viver. – Me sentei e visualizei o enorme quarto branco com o chão de madeira e três prateleiras com vidrinhos cheios com líquidos transparentes e outros com líquido vermelho. Percebi que tinha um conhecido, até que avistei Ian no canto de uma das paredes. Por que Ian estava no canto desse quarto? O que ele tem a ver com tudo isso?

- Quem é você? – Perguntei assustada. Mais sem me movimentar direito a cama em que estava parecia que ia quebrar.

- Hayden, Seu criador.

- Criador? – Me sentei e olhei a face de minhas mãos elas estavam um branco parecido com cinza vi meus braços estão da mesma cor. – O que você fez comigo? - Olhei para Ian - Ian o que você faz aqui? – Ele hesitou.

- Eu moro aqui. Desculpe-me não sabia que era você.

- De onde você conhece o Wagner?

- Que Wagner? – Hayden perguntou.

- O ex-namorado dela. – Ian respondeu fazendo uma cara ruim. – Ananda eu não conheço nenhum Wagner.

- Como você conhece o Wagner Ian? – Perguntei novamente com tanta raiva que eu parecia um cachorro raivoso pronto pra atacar alguém.

- Não conheço nenhum Wagner Ananda. Eu dou minha palavra.

- Minha cara me permita que eu saiba de quem está falando?

- Ele foi embora da minha vida. – Já têm tanto tempo que não me lembro dele que saber que tive um sonho dele é umas melhores lembranças – Foi só um sonho. Só isso.

- Não foi um sonho Ananda... Eu quis que você entendesse um pouco porque meu pai fez isso com você. – Ele sumiu do canto onde estava e só vi um vulto extremamente detalhado dele que vinha até mim e em menos de um segundo ele estava sentado na cama onde eu estava deitada. – E também quero que você me perdoe se eu soubesse que você era quem tanto procurávamos teria feito tudo para te proteger.

- Filho já a deixamos protegida. – Hayden falou com uma voz compreensiva.

- Não. Você fez isso pelo seu ego e por ódio que o Paul não a achou. – Ian disse com uma voz severa como se fosse matar alguém. Fiquei nervosa, com medo de alguém me matar.

- Você é maluco. E que negocio de genética é essa? Por que o Wagner a conquistaria fácil? Quem é Paul? – Perguntei gritando desesperadamente. Foi a única coisa que consegui falar tenho que saber por que estou aqui. – Ian me responde.

- Wagner Ananda? Como assim? Quem disse que a conquistaria fácil foi meu irmão Paul. – Se não foi um sonho foi o que? Que dizer o Wagner era uma mentira? Que ele nunca me amou. Só quis iludir e depois jogou fora todos aqueles toques frios e os beijos românticos era apenas uma brincadeira, um divertimento que ele fazia nas horas vagas. Todo o amor que ele disse que sentia por mim só existia na minha imaginação. Foi à única coisa que consegui pensar já que minha vontade de viver tinha se jogado pela janela junto com as lagrimas que deveriam estar saindo de meus olhos. – Todos os vampiros e lobisomens a quer. Você agora é uma vampira indestrutível.

- Você é doido? Vampiros não existem. Principalmente lobisomens. – Queria manter essa mentira de que ele sempre me amou: Mais como manter algo que perfurou meu coração o despedaçando como se ele fosse um simples pedaço de papel usado.

- Nós existimos sim. E você terá que aceitar o fato de que agora é uma de nós. – Hayden me respondeu com uma cara de sacarmos, Me levantei e minha vontade foi de correr e fugir disso tudo, fugir de tudo que estou sentindo, queria fugir para onde poso achar alguém que sempre me amou, só que uma coisa me parou. Uma barreira. Fiquei paralisada contra minha vontade para onde eu quisesse ir algo me paralisava até que fui sentar na cama em que eu estava. – Levitação. Você também tem. Todos os vampiros e lobisomens a queriam você é um genética, descendente de um vampiro. Sendo uma vampira completa seria um dos vampiros mais fortes. Dependente de qualquer dos quatro tipos de vampiros.

“Eu combinei o DNA de cada espécie de vampiro, todas as fraquezas de cada DNA eu exclui combinando com a vantagem de outro. Você será imortal para sempre. Mais será meia vampira e meio humana. Você será parecida com os lobisomens poderá ficar com corpo humano com poucas qualidades e poderá ficar com corpo vampiro totalmente indestrutível ninguém poderá te matar. Mas a uma desvantagem pequena você terá uma fraqueza com verbena.”

- Tudo bem. – Disse com minha cabeça confusa – Se sou descendente de um vampiro... Por que os lobisomens me querem?

- Querem te matar. – Ian respondeu com uma voz de choro. Senti algo, como se alguém tivesse enfiado algo em mim e não quisesse mais sair. É porque querem me matar ou pelo jeito que Ian falou?

- Sério? Pensei que fosse pra ter sexo com uma descendente de vampiro ou como vocês me chamam “genética” e procriar. – Tive que soltar uma piadinha pra Ian, ele sempre ri quando falo coisas indecentes. Mais quem riu foi Hayden.

- Ananda isso não é uma piada. – Ele disse sério olhando nos meus olhos. Seus olhos me transmitiram uma tristeza inexplicável.

- Desculpe. Você sabe que eu sempre falo coisas que não devo.

- Tudo bem. Agora temos que cuidar da sua alimentação. – Hayden disse e saiu do quarto.

- Por que posso ver o vulto de vocês andando rápido? – Ian abriu um sorriso disfarçado e disse alegre.

- Bem agora você poderá fazer e ver muitas coisas que terei que te ensinar a conviver. – Hayden chegou perto de mim em menos de um segundo e com três bolsas de sangue iguais as que meu tio tinha em seu trabalho. Meu corpo tremeu internamente aquele cheiro era perfeito, nunca existira um aroma melhor que esse a única coisa que fiz foi tomar das mãos de Hayden sem me importar em ser delicada e beber como se fosse um suco de canudinho, senti como se meus dentes tivessem nascido e furei bebendo aquele liquido maravilhoso, melhor que qualquer coisa eu já havia experimentado não muito melhor tudo que eu já avia experimentando em toda minha vida.

- Já pegou o espírito da coisa. – Disse Hayden animado. – No momento estamos ainda arrumando o quarto que você irá ficar por enquanto você pode dormir no quarto que meu filho usava quando morava aqui.

- Pai nem arrumamos o quarto do Paul, sequer entramos lá. E ele trancou lá tenho certeza que não quer que ninguém entre. – Ian falou sério. Tinha acabado de beber a melhor bebida do planeta.

- É minha casa Ian. Eu mando nela, e decido quem dorme e onde dorme aqui. Seu irmão é um ingrato preguiçoso que nunca a procurou direito. – Fiquei surpresa como me procurar direito?

- O que eu tenho de tão especial? Sou só uma garota comum que ainda sofre com um pé na bunda. – Hayden se abaixou e olhou dentro dos meus e soltou de sua boca.

- Você agora é uma dos vampiros mais poderosos que existe na face da terra. – Ele disse sorrindo e beijando minha mãe esquerda. – Tenho orgulho de ser seu criador.

- Ananda se quiser pode ficar no meu quarto. – Ian disse feliz, ele mudou seu estado de espírito rápido de mais. – Vou ficar acordado arrumando seu quarto.

- Não Ian. – Hayden com ódio. – O quarto de Paul ficará pra você só vou mudar a decoração do seu quarto e você irá induzir a família de Ananda. – Me senti feliz quando Hayden mencionou meu nome sem nenhum elogio. – Anda logo menino. – Hayden me ajudou a levantar saímos da sala e percebi que esse corredor do qual estamos andando não me é estranho até que ele parou em frente a uma porta e a abriu para mim meus olhos ficaram molhados quando vi o espelho naquele quarto meu reflexo com meus olhos sujos de vermelho e com fotos coladas. Não simples fotos, minhas fotos com o Wagner.