O olhar fixava na chuva enquanto encerrava a ligação, apertando o celular com força. Takeo não atendia, não respondia mensagens. Devia estar estudando. E ele devia parar de sofismar e aceitar que acabou.

Os pais não o queriam em casa nas férias. Muito ocupados, a mãe dissera.

Um movimento ao lado e alguém ocupou a outra ponta do banco.

“Não vai estudar no jardim hoje?”

Mikaru soltou uma risada, negando.

“Está um pouco molhado…”

“Eu treino até às dez. Pode estudar no meu quarto.” Uma chave lhe foi estendida. “A proposta pra dividir o dormitório ainda está de pé também”.