Acordou sentindo a cabeça pesada. Sentou com dificuldade, o corpo dolorido de uma forma estranha. Procurou o celular sob o travesseiro para conferir as horas, mas não estava em sua cama, muito menos em seu quarto.

Foi acometido por uma sensação pudibunda ao analisar seus arredores. Pelo menos cinco ou seis pessoas ocupavam o quarto, reconheceu uma amiga de sua colega de classe e ninguém mais. Todos, inclusive ele, praticamente seminus.

Recolheu suas roupas, encontrando chaves e celular na calça, intactos, vestindo-se e correndo porta afora.

Não parou nem quando o fôlego acabou. Nunca se sentiu tão sujo e violado.