Levou apenas um instante para Mikaru se decidir e despejar tudo que aconteceu. Sobre a festinha que aquele marau organizou, como ignorou sua presença, suas reclamações e depois o chutou para fora do quarto.

Seu ouvinte podia espalhar o que estava maldizendo, mas estava farto de engolir desaforos e fingir que nada acontecia, cansado de viver amedrontado.

Uma sugestão, para surpresa de Mikaru, veio do desconhecido que se manteve afastado e nem imaginou que prestava atenção: podiam trocar de quarto por conta própria; não se importava em dividir o quarto com o amigo de um amigo.

Amigo? Ele? De quem?