A plaquinha com seu nome em romaji descansava esquecida sobre seu colo. Fazia pelo menos duas horas que estava no aeroporto, no aguardo de seu azemel. Seus pais o despacharam por volta do meio dia, com intenção que chegasse pela manhã, devido ao fuso horário, mas houve algum engano e, quando aterrissou, faltava muito para o sol nascer.

Nenhum aviso da mãe o preparou para o jet lag e agora sentia sua cabeça doer e seus olhos pesados. Cochilou sentado, sozinho naquelas poltronas desconfortáveis, acordando assustado quando algo que tinha em mãos caía ou quando alguém passava à sua frente.