Intensa Paixão!

Capítulo 18: Martin Anthony Swan Cullen


Nossa lua de mel estava perfeita. Conhecemos mais um pouco da praia, ficamos no mar juntinhos e ríamos das ondas que vinham em direção a nós. Aproveitamos bastante a cidade de Seattle, porém hoje é o nosso último dia neste paraíso e saímos para dar um passeio pelo centro.

– Adorei tudo aqui, pena que teremos que voltar para casa - disse e fiz biquinho.

– Eu sei, amor. Mas você sabe que não podemos abusar muito - disse ele e acariciou minha barriga.

– Sempre sei que você tem razão. Estamos próximos do nascimento de Martin e a doutora recomendou mesmo para não ficar tempo demais longe - disse e ele sorriu, depois me beijou.

– Vamos curtir mais um pouco o passeio e depois vamos arrumar nossas coisas - disse ele e continuamos a andar pela cidade. Edward me mostrava cada detalhe dos lugares, fomos tomar sorvete, namoramos na pracinha, compramos algumas coisinhas para o nosso filhinho e logo mais foi a hora de voltarmos para casa.

A viagem de carro foi tranquila, conversamos bastante sobre de como as nossas vidas mudaram e sobre a chegada do nosso filho. Eu estava perto de dar a luz, ansiava muito para que esse dia chegasse e Edward também não escondia sua ansiedade de conhecer o filho. Se há alguns anos atrás me dissessem que iria me casar com Edward e engravidaria do nosso primeiro filho, simplesmente desacreditaria e chamaria a pessoa de doida.

– Está tão quieta, amor - disse ele pegando em minha mão.

– Só estou pensando um pouco sobre nós - disse - Agora somos eu, você e o nosso Martin - acariciei meu barrigão de 7 meses e 1 semana, Martin reconheceu meu carinho dando um chute onde estava minha mão.

– Ele está crescendo - disse Edward e assenti. Continuamos nossa viagem e chegamos ao nosso destino.

Toda a família nos esperava na mansão Cullen e entramos. Foram muitos abraços, perguntas de como foi a lua de mel e claro que Cindy não poderia ter faltado dessa comemoração. Esme pediu que ficássemos, pois havia preparado um lanchinho especial para todos nós.

– Bem, não vejo a hora do nosso netinho chegar - disse mamãe.

– Nós também, Renée - disse Esme - E olha que as vovós irão estragar muito o pequeno Martin.

– Não duvidamos disso, mamãe - disse Edward e rimos. Nós dois ficávamos acariciando minha enorme barriga, Martin se agitava bastante embaixo de nossas mãos. Sorríamos um para o outro, Edward se inclinou na cadeira e beijou minha barriga.

– Eu te amo - disse e ele acariciou minha bochecha com o dedão.

– Eu também te amo - retrucou ele e nos beijamos. Eu amava Edward, como amava toda a nossa família e o nosso pequeno.

2 meses depois...

Os nove meses de gestação chegou rápido e cheio de ansiedade. Fomos a Dra. Victória para a última consulta antes do parto e ela deu um alerta de que a qualquer momento Martin viria ao mundo. Sinceramente, pensava em marcar uma cesariana para quando eu completasse exatamente 40 semanas de gravidez, mas resolvi esperar como o normal.

– Oi meu amor - disse Edward ao chegar em casa e me deu um selinho.

– Oi querido. Como foi seu dia? - perguntei e ele sentou ao meu lado.

– Foi totalmente cheio e estressante. Fechamos negócio com a outra companhia de eventos e veio um convite importante - disse ele - Eu e você fomos convidados para a festa de comemoração de mais este contrato fechado.

– Nossa, que maravilha amor - disse - Tem que ser depois do nascimento do nosso filho.

– Sim, será mês que vem a festa. Não se preocupe - disse e ele passeou sua mão pela minha barriga - Como estamos hoje?

– Estamos bem e quietos - disse - Algo me diz que será hoje.

– Será, amor? - perguntou ele e torci os lábios em dúvida - Bem, vamos esperar. Com certeza esse garotão está louco para vim ao mundo.

– É, eu que o diga - disse e ele riu. Me levantei do sofá com a ajuda de Edward e fui preparar nosso jantar, hoje faria arroz branco e um strogonoff de carne com champions que meu marido adora.

Sem menos esperar senti uma pontada no baixo ventre, mas parecia ser aquelas pontadas que costumava sentir quando Martin chutava minha mão. Ignorei aquela pequena dorzinha, deveria ser meu bebê se movimentando e terminei de fazer a comida.

– Que cheiro delicioso. O que temos para hoje? - perguntou Edward me abraçando por trás e colocando a mão na minha barriga.

– Temos arroz branco, strogonoff de carne com champions e para beber fiz um suco de laranja - disse e ele lambeu os lábios - Você está morrendo de fome.

– Me conhece muito bem, hein esposinha - disse ele e beijou meu pescoço. Novamente aquela pontada veio, dessa vez um pouco mais forte e acariciei meu baixo ventre - Está tudo bem, amor?

– Sim, é só seu filho se espreguiçando - disse e ele sorriu. Se abaixou ao meu lado, acariciando a minha barriga com as duas mãos e a beijou. Fiz carinho em seus cabelos molhados pelo recém-banho tomado e sorri com o seu ato - Põe a mesa para nós, o jantar está pronto.

– Ok - disse ele e foi arrumar a mesa para jantarmos. Coloquei a comida em cima da mesa, comecei servindo meu marido e depois eu.

Todas as noites era assim, Edward chegava do trabalho, vinha falar comigo um pouco e depois íamos jantar. Esses momentos para mim significava muito, pois ali estava o grande amor da minha vida como meu marido e pai do meu filho.

– Bem, a louça é minha. Você vai para o quarto descansar e esticar as pernas - disse ele me ajudando a se levantar. Andei até o nosso quarto, mas parei ao ver a porta do outro quarto encostada e resolvi entrar. Tudo estava encantador, o berço já arrumado para receber o ocupante oficial, as bolsas feitas para irmos a maternidade e ali perto havia minha poltrona de amamentação. Sentei-me e fitei minha enorme barriga, descansei uma mão no topo dela sorrindo.

– Eu te amo, filho - disse - Estou ansiosa para sua breve chegada.

– Hey, amor - disse Edward encostado na porta - Te falei para ir descansar.

– Tudo bem, paixão. Eu adoro vim aqui ver as coisinhas do nosso filho - disse e ele sorriu.

– Aqui é perfeito - disse ele olhando em volta e o acompanhei - Mas agora vamos deitar. sei que está com muito sono - Edward me levantou da poltrona e fomos para o quarto descansar.

[...]

Já passava das 2 horas da manhã e não tinha voltado a dormir. Minha barriga estava dura, as pontadas vinham de 10 em 10 minutos fortes e respirava baixinho para não assustar Edward. Fiquei sentada na cama e de repente senti o colchão molhar, minha bolsa havia estourado.

– Ed, amor - o chamei sentindo dor - Acorde, por favor.

– O que houve, meu amor? - perguntou ele se levantando e acendendo o abajur.

– Minha bolsa estourou e as contrações estão fortes - disse e gemi com a dor que vinha.

– Shii calma, respire fundo - disse ele calmo e assim eu fazia - Hora da mais esperada chegada.

– É - disse com os olhos lacrimejados pela dor e emoção. Edward vestiu uma roupa e me ajudou a colocar uma também. As bolsas já estavam no carro e enfim, voamos para a maternidade.

[...]

– Dói tanto, amor - disse chorando e Edward massageava a base da minha coluna.

– Eu sei, pequena. A dor irá embora assim que o nosso bebê chegar - disse ele e parou com as massagens ao ver a enfermeira entrar junto com a médica.

– Bem, vamos ver como está sua dilatação - disse a enfermeira e me examinou - Hora de fazer força. Ela está completamente dilatada, doutora.

– Obrigada Heidi - disse Dra Victória e se sentou entre as minhas pernas - Muito bem, Bella quando a próxima contração vier empurre.

Segurei a mão de Edward e a contração veio, empurrei com a força que pude. A enfermeira ajudava pressionando minha barriga para baixo e eu respirava fundo, continuando a fazer bastante força.

– Isso, amor. Força - disse Edward entrelaçando nossos dedos.

– AAAAH - gritei empurrando o quanto podia para baixo e respirei - Dói muito.

– A dor vai passar quando você fizer mais um pouco de força - disse a Dra - Vamos Bella, ele está coroando. Mais força.

Fiquei meia sentada na cama e a camisola hospitalar levantada até o meu quadril, só estávamos em quatro no quarto. Edward enxugava meu suor com uma toalhinha e me dava as forças necessárias.

– Não aguento mais - disse chorando e a dor insistia - Estou muito cansada.

– Isabella, não desista. Ele está vindo, faça mais força - disse a Dra e continuei a forçar para baixo - Olha só a cabeça, mais um pouco e ele vem.

– AAAAAH - empurrei e apertei a mão do meu marido. Aquela enorme dor foi embora e escutei um lindo chorinho.

– Ele nasceu, amor - disse Edward chorando - Obrigado por essa vida e pelo filho lindo que acabou de me dar.

– Eu é que agradeço - disse e trocamos um selinho. Meu marido foi até onde a doutora estava e cortou o cordão umbilical.

– Olha só, filho. É a mamãe - disse ele colocando Martin em meus braços.

– Oi meu anjinho, é tão bom te conhecer - disse pegando em sua mãozinha e ele era perfeito - Seja bem vindo, garotão. Nós te amamos muito - beijei aquele pequeno narizinho.

Ficamos minutos olhando aquele tesouro que tinha acabado de chegar ao mundo. Edward acariciava a cabecinha de nosso bebê e beijava meus lábios, com certeza ele sempre foi o homem certo para mim e o pai perfeito para o meu filho.

– Eu te amo tanto - disse ele.

– Eu muito mais, meu amor - disse - Agora somos oficialmente pais - ele sorriu lindamente e lágrimas de felicidades escorriam por suas bochechas. As enfermeiras levaram Martin para os exames necessários e logo eu o amamentaria.

– Descanse, amor - disse Edward e deixei o cansaço me levar.

3 horas depois...

A família estava toda reunida aqui no meu quarto da maternidade, havia balões escrito "Parabéns mamãe" e "Bem vindo, anjinho". Edward como um marido apaixonado e pai zeloso, me trouxe um buquê de flores e escolheu a roupinha que nosso bebê usaria.

– Hey família, olha quem está aqui - disse a enfermeira entrando com um embrulho nos braços. A enfermeira mostrou Martin para todos ali presentes, não tiveram como conter as lágrimas por conhecer aquele pequeno ser que há dias atrás chutava minha barriga pedindo atenção. - Sei que ele é um garotinho lindo, mas precisa ser alimentado.

– Bom, pessoal esse é um momento para o casal - disse Cameron - Parabéns a vocês dois pelo bebê e voltaremos mais tarde.

– Obrigado Cameron - disse Edward e todos saíram do quarto. A enfermeira colocou Martin em meus braços e me ensinou como amamentá-lo, logo ela saiu e deixou somente nós dois ali sozinhos curtindo aquela coisinha linda que eu havia colocado no mundo.

– Ele é lindo - disse e ele abriu os olhinho bocejando - Olha só, tem os olhos do papai.

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– Oi filhão, enfim nos conhecemos. Estava ansioso para te ver - disse Edward e beijou a cabecinha do noss filho - Papai te ama muito.

– E a mamãe também - disse e sorrimos. Martin começou a resmungar, enfiando a mãozinha fofa na boca e fez cara de choro - Hey, está com fome filho? Então vamos mamar um leitinho gostoso - Edward segurou ele enquanto tirava meu seio da camisola e apertava até sair uma gotinha branca dali. Martin foi posto em meus braços novamente, sem esperar muito envolveu meu bico com a sua boquinha perfeita. Ele sugava faminto, apreciando aquele alimento delicioso e descansou sua mãozinha ali em cima.

– Deu para notar que amamentar é emocionante - disse Edward fazendo carinhos nos cabelos ralos do nosso filho.

– É sim - respondi e continuamos nosso momento importante ali. Era oficial, nos casamos há dois meses e três dias e a nossa felicidade está completa, assim como a nossa pequena família.