Insônia

Café amargo e forte


Oh futuro que nos amargura com suas tragédias
Oh doença que não nos deixam pertencerem
Sentimentos que são frágeis e mutáveis
Oh me de café, oh me de saudê, oh me de disciplina
Há momentos que não nos conseguimos controlar
É tão complexo que nunca pobres almas entenderiam
Então apenas preciso da voracidade para escapar dessa situação

Oh cara não seja tolo, não deixem que seus problemas o controlem; isso deveria ser simples. Dignidade para onde foi?

A loucura infusa que se expandiu para loucura tangente, sem lógica, cortante. Virando pessoas que julgávamos a minutos atrás, de-me o copo e garrafas de gim. De mê mais uma noite de sexo. Oh corpo que não aguenta mais dilatado entre as tristezas de uma vida que não pode viver. Ele tinha tudo para ser feliz, como pode a reviravolta ser tão evidente, fica na mente tensões de futuros inaproveitados. Apenas me dê mas um copo de gim, a garrafa e gelo.

Buscar a paz nunca fora tão difícil, a cabeça continua no vale das sombras, existe uma parte da cabeça que não controlamos, a ela damos o nome de limbo. É onde nossos pensamentos mais insanos são criados, dependendo de sua índole, de sua saudade.

De lá você filtra o que for bom de acordo com sua vontade e fala.
O meu limbo está tomando o controle da minha parte Op. Aonde o pensamento que são filtrados estão.

Eu não tenho mais nada a dizer,
misture o café amargo com o gim por favor mordomo, na garrafa mesmo.