Atenas ; Grécia ...

Cemitério ...

Havia algumas pessoas: Amigos, e conhecidos , Téo era conhecido e amado por todos , depois que seu irmão faleceu , foi morar com os pais na Grécia , já que Sebastián decidiu se isolar , mudando pra Portugal. Foram quinze anos sem se ver .

Depois de cinco anos que seu irmão havia sido morto , os pais de Sebastián faleceram em um acidente de carro , Téo ficou desolado , viu sua família se desfazer aos poucos até ficar sozinho , em uma noite de bebedeira conheceu paula , que trabalhava no bar , ela o ajudou muito .

Sebastián olhava tudo de longe , não queria se aproximar , deixou uma lágrima rolar , sentia culpado , mesmo se afastando , por todos aqueles anos , para que sua vida não afeta-se a de Téo , para que seu irmão vivesse em paz , por um momento ele estava feliz , ao saber que o irmão havia construído uma família , mas viu seu chão abrir , depois da notícia de sua morte , e ainda deixado uma criança de três anos órfã.

— Não quer mesmo se aproxima? _ disse sua amiga segurando seu ombro lhe dando conforto _ você tentou , não fique se martirizando ; não foi sua culpa! .

— Eu devia estar aqui! Nada disso teria acontecido Isadora. _ a abraçou _ eu tinha a obrigação de protegê-lo .

— Você fez tudo que pode ; tudo! _ olhava pra multidão .

Aos poucos as pessoas foram embora , Paula , Téo e Antônio , foram enterrados um do lado do outro , Isadora também foi embora , já estava um pouco tarde , Catarina se aproximou abaixou frente ao túmulo da irmã , e do seu pai que tanto amava , deixou cair toda lágrima que conteve , ali ela podia ser ela , Sebastián se aproximou ficando atrás dela .

— Ela era sua irmã? _ ela se levantou enxugou as lágrimas e o olhou _ desculpe! Não foi minha intenção assusta-la dessa maneira .

— Pensei que todos já havia ido embora? Mas sim ; ela era minha irmã _ suspirou _ e você , quem é? Suponho que seja um amigo .

— sim, um amigo apenas _ mentiu olhando pro túmulo _ Não sabia que estaria aqui até a essa hora _ a fitou _ eu observei tudo de longe , esperei que todos fossem embora , não gosto de multidão _ sorriu de canto

— Ela era minha irmã caçula ; bom tenho que ir _ se virou _ você conhecia a família dele _ se referiu a Téo _ como amigo , deve conhecer .

Sebastián engoliu seco , ela virou olhando pra ele , esperou uma resposta , por fim ele teve uma reação .

— Não! Quando o conheci , ele já estava casado com Paula , me mudei pra Londres , e a última notícia que tive , foi guando ele disse que sua filha tinha nascido _ a fitou _ como você é tia , a criança creio eu , vai ficar com você .

Ela sentiu seu corpo retesar , o ar por uns instantes faltou , Catariana tinha por um momento se esquecido desse detalhe , ela voltou a si , respirou fundo , lhe dando uma resposta .

— Não poderei ficar com ela! _ se virou _ não tenho tempo para criar uma criança , que nem se quer me conhece _ disse fria _ ela está em um lar de adoção , será melhor pra ela .

— Adoção?! Teria coragem de deixar sua sobrinha , ser criada por uma família qualquer? _ alterou a voz _ ela precisa da família , e você é a mais próxima dela! _ passou a mão pelo cabelo _ deveria ter mais compaixão .

— Já está decidido , e você não é ninguém pra se meter! _ se aproximou apontando o dedo _ não sabe da minha vida , não sabe quem eu sou , então fique na sua _ saiu sem esperar ele dizer nada .

Sebastián bufou a olhando ir , por uns instantes admirou a beleza dela , mas ao se lembrar falar da sobrinha dessa forma , o deixou nervoso , mas ele também não podia cuidar da menina , ninguém nem sabia que Téo tinha outro irmão .

(.....)

Depois de ter ido embora , Catarina , foi a casa onde sua irmã morava , Álvaro estava com ela , o isolamento ainda estava lá , viu tudo revirado , foi ao quarto e viu uma boneca caída no pé da cama , ela pegou e abraçou , olhou em volta foi a cozinha , andou olhando tudo , viu uma pulseira caído embaixo do armário , estava brilhando foi o que chamou a atenção dela , que pegou e observou , guardou na bolsa e saiu .

— Vamos embora! Não tenho mais nada o que fazer aqui _ entrou no carro Álvaro também entrou _ quero que descubra tudo sobre aquele homem com quem conversei hoje _ se referiu a Sebastián _ quero tudo pra ontem .

— Mas pra que quer saber?_ deu partida no carro _ deve ser só um amigo .

— Acho que é bem mais que isso _ olhava pela janela _ Quero que me leve ao hospital , preciso ver minha mãe .

Sem perguntar mais nada ele dirigiu até o hospital , Catarina assim que chegou , andava a passos lentos , sentia suas pernas falharem , a anos não viu sua mãe , ao escolher o caminho que ia traçar , ela preferiu viver longe da família , mas dava a eles todo o suporte e conforto , ao entrar no quarto onde sua mãe estava , ela parou e olhou ela ali , tão indefesa , e o pior que agora sozinha , havia perdido marido e filha de uma só vez e agora só teria ela , mas com a doença já avançada , ela não se lembrava de praticamente nada .

— Olá moça bonita _ disse Denise com um belo sorriso _ quem é você?

— Oi , mãe , sou eu , catarina , sua filha! _ sentou na ponta da cama _ vejo que está muito bem aqui .

— Acho que me lembraria de ter uma filha tão linda , seu rosto angelical , não teria como me esquecer _ tocou o rosto dela , que fechou os olhos com o toque _ aqui é bom! Mas estou cansada de ficar nessa cama _ se aproximou dela com um pouco de dificuldades_ eu ainda vou fugir daqui _ disse quase sussurrando a fazendo sorrir _ além de linda , tem um sorriso iluminado .

— Bom , já vou indo. _ se levantou _ depois eu volto _ beijou o rosto dela e saiu .

Catarina foi conversar com o médico , queria saber como estava indo com sua mãe , já que seu pai que cuidava de tudo , ela só bancava e nada mais , estava na sala com o médico , que explicava ela , sobre o estado avançado que sua mãe se encontrava .

— vou ser direto! Sua mãe já está em um estágio bem avançado da doença _ Catarina levou a mão na boca _ Esquecimento de fatos recentes e dos nomes das pessoas ,
Dificuldades em gerenciar a vida por conta própria .Dificuldades de realizar atividades comuns (cozinhar, limpar, fazer compras)
Dificuldades para fazer a higiene pessoal por conta própria
Piora das dificuldades na fala
Corre mais risco de se perder, em casa ou fora de casa
Problemas de comportamento, como repetir perguntas ou gritar
Tendência a ter distúrbios do sono
Alucinações ou delírios.

— Quando ela terá alta?_ se levantou passando a mão pelo rosto.

— Daqui a dois dias poderá levá-la pra casa , é muito importante que tome conta dela , sempre acompanhada por enfermeiros , ela tem que ser acompanhado durante todo o tempo _ a fitou _ seu pai , ele era muito atencioso com ela , lamento o ocorrido _ se aproximou pegando na mão dela _ qualquer dúvida , é só me ligar que irei imediatamente _ sorriu .

— Muito obrigado , já vou indo _ soltou a mão e saiu .

— Que mulher! Que mulher linda e essa _ suspirou olhando pra mão que tocou nela .

(.....)

Hotel Royal Olynpic

Mal sabia Sebastián que iria se cruzar com Catarina mais uma vez , eles estavam hospedados no mesmo hotel , Catarina e ele estavam no restaurante , nenhum viu o outro , o lugar é bem frequentado , estava cheio , impossibilitando de ambos se verem .

— Eu entendo Álvaro , não se preocupe cuide de tudo ; ok _ desligou o telefone , fez sinal pro garçom _ já pode servi , por favor _ se retirou .

Catarina iria jantar sozinha , Álvaro teve que voltar às pressas pra Londres , enquanto isso na mesa de Sebastián , que iria jantar com Isadora , mas ela não pode vir , teve que um imprevisto de última hora na empresa e teve que voltar pra Londres , ele resolveu subir pro quarto , não queria jantar sozinho , mas mudou de ideia ao avistar Catarina .

— Acho que deve estar me seguindo _ parou frente a ela com as mãos no bolso _ O que faz aqui? sozinha , desculpe não me apresentei , Sebastião dell Castillo.

— O que se faz em um restaurante? _ disse em tom de deboche _ e não iria perde meu tempo te seguindo, Sebastián! _ revirou os olhos _ Aproveita que está aí , e janta comigo .

— Eu poderia ser mais difícil , mas como estou com fome , vou aceitar dessa vez _ sorriu brincando _ parece que eu já te vi em algum lugar , não sei .

— Deve ser das revistas e jornais , prazer , Catarina Maldonado _ estendeu a mão _ dona da melhor joalheria em Londres .

— Vejamos só , agora tá explicado _ sorriu _ já fui em um dos seus eventos , mas não me lembro de ter visto você por lá _ beijou a mão dela _ não me esqueceria de um rosto tão lindo , como o seu .

— O Ruim de ser linda , sabe o que é?_ sorriu sedutora pra ele _ e ter que aguentar essas cantadas baratas _ o garçom a serviu , Sebastián fez o pedido _ Você não acha?

— vejo que é segura , poucas mulheres são assim _ a fitou .

Logo o pedido de Sebastián chegou , eles conversaram várias coisas , ao terminar ele fez questão de pagar a conta , mas ela não deixou , dividiram a conta , foram pro estacionamento , ela queria passear um pouco pela cidade , ele subiu pro quarto , ela precisava pensar , chegando no seu carro ouviu passos atrás dela , que a deixou em alerta , levando a mão na cintura , onde estava sua arma .

— Ei, espera Catarina!_ gritou Sebastián _ você esqueceu seu celular , tome aqui _ a entregou .

— Nem percebi , obrigado! _ pegou o celular e olhou ao redor _ até mais .

Quando ela ia abrir o carro , ouviu um disparo , eles se abaixaram indo pra trás do carro .

— Bando de desgraçados! _ Catarina chingou sacando a arma _ Vou ensinar esses bostas a atirar _ se levantou e mais disparos foram dados .

— Está louca?! _ Sebastián a puxou _ eles podem te acerta , é porque tem uma arma?_ ela apenas sorriu .

— Deixa de ser frouxo homem! Vem _ correu pra trás de outro carro _ tem um ali atirou o acertando _ sabe atirar? _ ele a olhou escondido atrás do outro carro _ toma pega , e mais fácil do que você imagina _ jogou outra arma que estava na perna dela .

Sebastián pegou a arma , acenou pra ela , tinha outro homem , eles estavam encapuzados , olhou seu parceiro , andou olhando prós lados , Catarina entrou embaixo do carro , mirou e acertou a cabeça dele que caiu já sem vida .

— Ei! Catarina.

ele foi até ela , achou que era somente os dois , mais estava enganado , quase foi acertado , se jogou no chão , atirou acertando dois tiros no peito , logo veio mais três homens , Sebastián se levantou indo pra lateral do carro , Catarina fez sinal de silêncio pra ele , andou sem fazer barulho , os homens se separam , cada um olhando atrás dos carros , um deles rodiou o carro que ela estava , mas nem percebeu que ela estava atrás dele , que o agarrou e quebrou seu pescoço , faltava mais dois , Sebastián entrou em luta corporal com outro , mas seu parceiro apareceu , apontando a arma pra ele , que fez sinal de rendição .

— Se acha o valente não é mesmo? Sebastián _ o homem riu _ um dia da caça o outro do caçador .

Sebastián levou um soco no estômago , o fazendo se curva , levou um soco na boca , quando ia revidar o outro homem o segurou .

— Covardes! Se é tão homem vem sem precisar que me segurem , ou apontem um arma _ cuspiu nele .

— Catarina andou por trás dos carros , observando para que não fosse vista , ela olhou Sebastián que a viu , ela fez um sinal com os dedos , contando , um , dois , três , ela atirou enquanto Sebastian se abaixou golpeando o outro homem , tomou a arma dele , e atirou na barriga , enquanto o outro caiu morto .

— Quem te mandou atrás de mim? _ pressionou a arma na ferida .

—Ahh...seu maldito _ gemeu de dor .

— Não quer falar , pois bem! _ o levantou _ vamos daqui a pouco chega os seguranças _ arrastou o homem o colocando no porta malas .

Catarina e ele entraram no carro , os dois não disse nada , teriam que esclarecer muitas coisas , sobre eles dois , ele dirigiu até a casa de Téo , sabia que lá estava tudo isolado , e poderia ficar lá sem problemas .

Ao chegar ele arrastou o homem que estava quase inconsciente , levou pro banheiro , o colocando amarrado na cadeira , Catarina olhava tudo , sabia que ele tinha experiência , mas agora , quem ele era .

— Agora vem a parte que mais gosto _ estava com uma faca na mão _ vou perguntar só mais uma vez ; quem foi que te mandou atrás de mim?

— Eu não sei! Mas se eu tivesse conseguido , iria querer receber dela também , afinal quem não quer , Catarina Maldonado morta _ ela arregalou os olhos _ fui contratado para te matar , você mais que ninguém , sabe muito bem que não usamos nomes , não é mesmo!.

Os dois se olharam , seja lá quem era queria os dois mortos , mas Catarina estava ali na hora errada , ou não , Sebastián enfiou a faca na perna dele .

— AHHHHHH .... Maldição _ gemeu de dor _ me mata logo , infeliz _ fez cara de dor .

— Quem nos quer mortos? _ indagou Catarina_ seja lá quem for , eu vou acabar com ele primeiro _ atirou na cabeça dele .

— Não era pra fazer isso _ Sebastián esbravejou .

— Ele não iria falar nada _ o fitou _ Pelo visto agora entendo , tudo se encaixa , de menos uma peça! Você não é apenas um amigo de Téo , é porque eles estão atrás de você ?

— Mas não é só eu que eles querem fora da lista! _ foram pra sala _ chega um dia , que todos vamos ser caçados _ a olhou _ agora o que temos que fazer , e entrar no jogo , e descobrir quem fez isso com nossa família , e nos vingar de um por um .