Anteriormente...

Você não consegue parar, não é mesmo? Parece que magoar as pessoas é sua proteção interna. Cuddy está passando por um momento difícil e precisava de um amigo. Ah, por que ela não te chamou? Você não consegue ser adulto o suficiente para entende-la. Pode ser um gênio da medicina, mas em matéria de sentimentos, você não ganha nem para o cafezinho.
Wilson sentou-se em sua cadeira e encarou House.

Você perdeu uma grande mulher, Dr. House.

– É? E o que acha que eu devo fazer? Ir à sala da Dra. Cuddy e dizer que o sonho da minha vida, desde criança era ser pai do filho dela?
– Faça como quiser, House. Acho que você não tem jeito.
– Por que você se formou em oncologia? Deveria investir na carreira de conselheiro amoroso.
House levantou-se e saiu da sala de Wilson.
Entrou na sala de Dean como de costume e jogou alguns papéis encima da mesa de Cuddy.
–Assine, por favor. - ela estava lendo outros papéis.
Não disse nada mais.
– Desde quando trocamos de papéis e eu sou sua funcionária?
– Eu pedi por favor, não reclame.
Ela bufou, leu os papéis e assinou. Ficou curiosa por House não ter dito mais nada.
Quando ele ia saindo, resolveu dizer:
– Por que falou de mim para o Wilson?
Ela parou novamente o que estava fazendo e olhou para ele.
– Como é que é?
– Não se preocupe, ele não me contou nada, apenas começou a me dar conselhos.
– Ah é? E que conselhos ele te deu?
– Disse que eu deveria te levar logo pra cama.
Ela riu.
– Sai daqui.
– Não está acreditando?
– Eu estou cansada de você.
– Não está não.
– Sim, eu estou. Saia daqui House, da minha sala e da minha vida.
– Você não quer isso. ele fechou a porta e foi até ela.
Ela se levantou da cadeira e deu a volta na mesa, ficando de frente para ele.
– Só não te demito porque você tem um nome.
Ele se aproximou dela e sussurrou:
– Não me manda embora porque é louca por mim.
Cuddy passou as mão no peitoral de House e foi subindo até o rosto, aproximou seus lábios dos dele.
– Suma da minha frente.
Ela ia deixando a sala quando ele a puxou pelo braço.
– Qual é o problema?
– Você.
– Oh, não me diga! Sempre fui o problema e você nunca agiu dessa forma. Sempre me evitando, concorda comigo em quase tudo, parece que nem quer ouvir minha voz.
– E estou te evitando. - ela se soltou.
– Por quê?
Ela se calou.
– Está na minha hora. ela pegou a bolsa e foi para o estacionamento. Ele foi atrás.
Estava chovendo bastante e até que os dois chegassem no estacionamento, tomaram um banho forçado.
– Me responda.
– Me esquece, porra! Me deixa em paz. - ela entrou no carro e ele entrou junto.
Ela respirou fundo.
– Por que está aqui? Você não se importa, não é mesmo? Anda, desce do meu carro e me deixa ir pra casa.
– Eu me importo. Por isso estou aqui.
– Eu desisti de você, House. Só isso.
Os dois se olharam e ficaram em silêncio.
– Não posso perder tempo gostando de alguém que não pode me levar a lugar algum.
Ela falou num tom baixo, quase inaudível. Ela não sabia exatamente se era certo falar aquilo. Ele não esperava ouvir isso assim, tão normalmente.
Ele chegou perto dela e tentou beijá-la, ela esquivou.
– Eu não quero.
– Eu gosto de você.
– Não é o suficiente. Preciso de mais.
– Me diz do que você precisa.
– Que você saia do meu carro antes que eu...
– Antes que você o que?
Ela olhava os lábios dele, parecia faminta.
– Que você não se controle.
– House, por favor... Eu não quero fazer isso e saber que amanhã você não estará mais lá.
– Eu posso estar, se você quiser.
Ela sorriou amarga.
– E depois? House, entenda uma coisa: gostar de você pra mim também não é o suficiente. Eu preciso de um homem que consiga me entender, me respeitar, que queira filhos. Preciso de uma família. Eu não sou mais nenhuma menininha, não estamos mais na época da faculdade. Não podemos transar uma noite e fingir que nada aconteceu, trabalhamos juntos agora.
O que eu quero é bem mais do que você pode me oferecer, e você sabe disso.
Ele não disse, apenas abaixou a cabeça.
– Eu sei, Lisa.
Ele a chamou de Lisa e isso derreteu o coração dela. Será que ela tinha ido longe demais?
A chuva caia lá fora.
Ele se saiu do carro e antes que ele batesse a porta, ouvia aquela voz baixinha.
– Entra, House.
– Não, posso ir pra casa sozinho.
– Para de ser cabeça dura, olha essa chuva. Não me custa nada te levar até em casa.
Ele não queria dar o braço a torcer depois daquela conversa tensa que tiveram, mas seria impossível ir para casa com toda aquela chuva, então ele decidiu aceitar.
Cuddy usava uma blusa branca e um sutiã também branco, a blusa estava quase transparente devido a chuva.
House não conseguia parar de olhar pra ela, cabelos molhados, blusa colada no corpo. Que sonho!
Cuddy tossiu e disse enquanto tirava os sapatos encharcados:
– House, vê se tem alguma blusa lá no banco de trás.
Sim, havia uma blusa, mas House fez com que ela desaparecesse em dois tempos jogando ela embaixo do bando.
– Não tem nada aqui.
– Merda, agora ou ficar resfriada. A culpa é toda sua.
– Quer a minha blusa?
– Como se ela estivesse seca.
Cuddy tossiu de novo.
– Cuddy, não vou te agarrar se você não quiser, tire essa blusa, vai acabar ficando doente.Tire a blusa e ligue o aquecedor.
– Oi? Não vou tirar minha blusa! - ela o olhou
– Te conforta de eu tirar a minha? - E House tirou a dele e jogou no banco de trás.
Ela ficou olhando pra ele por alguns segundos e retornou ao mundo real.
– Pelo amor de Deus, House.- Ela estava desconfortável.
– Não precisa ficar vermelha, só tirei a camisa. - ele riu.
A médica espirrou umas duas vezes e ele a olhou.
– Ok, eu em rendo. Mas não fique olhando para mim como se quisesse me comer.
– Mas eu quero.
– Finja que não.
Cuddy foi abrir o primeiro botão da blusa mas House a impediu.
– Deixa eu te ajudar.
Ela ficou sem reação e o deixou tirar sua blusa.
Ele foi abrindo botão por botão bem devagar, aproveitando o momento.
Cuddy deixou escapar um suspiro sem querer, mas logo pediu que ele terminasse logo com aquilo.
Ela tirou a blusa e jogou para o banco de trás junto com a de House. Ela deu partida no carro e foi em direção a casa dele.
O médico colocou uma música e ela não reclamou.
– Por favor, pare com isso. ela pediu quase suplicando, ele não parava de olhar para os seus seios.
– Desculpe, são tão hipnotizantes.
Dessa vez ela riu descontraída. A saia preta de Cuddy estava no meio das coxas e ele não deixou de reparar nisso. Ele tentou evitar, mas logo pegou sua blusa que estava no banco de trás e colocou sobre seu colo. Ela percebeu.
– Está bem, House? - ela sabia muito bem o que o médico estava tentando esconder.
– Tudo ótimo.
– Estamos quase lá. - ela passou uma das mãos na coxa de House e ele percebeu que ela o estava provocando.
Cuddy já havia esquecido da metade das coisas que tinha falado com ele antes que saíssem do estacionamento, o estado que eles se encontravam não combinava muito bem com sanidade.

Ela permaneceu com a mão na coxa dele, ele pegou na mão dela e a colocou encima de seu membro, para que ela pudesse sentir o quanto ele estava excitado. Ela riu e logo tirou a mão.
House estava cada vez mais excitado e isso também mexia com Cuddy.
Ele não pensou muito e passou uma das mãos na coxa de dela também, mais precisamente na parte descoberta e subiu ainda mais a saia da médica.
– Ou, estou dirigindo e não permiti que me tocasse.
– Ah, então você pode me tocar e eu não?
– Eu sou a chefe.
E finalmente chegaram na casa de House.
– A chefe mais gostosa que alguém pode ter.
Ele segurou os cabelos dela com força e a beijou, ela correspondeu ao beijo com a mesma ferocidade.
Depois de alguns segundos se beijando, Cuddy se afastou.
– Espera, House.
– O que foi, mulher?
– Eu não sei.
Ele começou beijando o pescoço dela.
– Não sei se eu quero. - ela disse quase miando.
– Vamos entrar.
House colocou a camisa dele nos ombros de Cuddy e os dois entraram na casa dele e ela foi direto pro quarto.
– Já sabe até o caminho? - ele a pegou por trás e sussurrou no ouvido dela:
– Agora vou te mostrar o caminho da minha cama.
Ela se virou para ele e o beijou, arranhou toda a nuca do médico e ele protestou.
– Porra, vai me deixar marcado.
– É pra você saber quem é que manda, estou marcando território. ele sorriu sensualmente para ele.
Ele adorou ter ouvido isso dela e a beijou, dessa vez mais devagar, mordeu os lábios dela com carinho e ela gemeu em resposta.
Cuddy o jogou na cama e subiu encima dele logo em seguida.
– Você é um filho da puta.
– Por que? - ele disse enquanto tentava tirar o sutiã dela.
– Eu sei que tinha uma blusa no banco de trás.
– Juro que não tinha.
Depois de libertar os seios de Cuddy, ele os sugou e mordiscou fazendo com que ela gemesse. Cuddy desceu sua mão e House sentiu aquela pequena e delicada mão envolvendo seu membro pulsante.
– Viu? Olha só como eu te deixou. Aceite que mando em você.
House inverteu as posições e ficou por cima dela.
– É? ele tirou a saia dela e levou sua mão até seu sexo, afastou a calcinha e passou as pontas dos dedos para sentir sua excitação.
– Já está pronta pra mim. Não sou só eu o subordinado aqui. - ele colocou um dedo na médica e ela se contorceu.
Enquanto a masturbava, ele sugava a pele suada do pescoço dela e a ouviu sussurrar.
– Mais.
E ele colocou mais um dedo.
– Porra, House! Isso eu faço sozinha, não quero gozar só com os seus dedos.
Ele tirou os dedos de dentro dela e os chupou.
– Você é uma delícia.
– Tira essa calça.
– Está muito apressada.
Ela tratou logo de tirar a calça e a cueca dele. Em seguida, ela se deitou e abriu as pernas para que ele pudesse se encaixar perfeitamente. O único tecido que o separava de Cuddy era o fino tecido da calcinha, que ele tirou em segundos.
Ele deu a primeira estocada em Cuddy e ela gemeu bem alto.
– Te machuquei?
– Não, continua. - ela estava miando
No começo ele estava devagar, para que ela pudesse se acostumar com seu tamanho, mas depois de um tempo, ele começou mais rápido e mais forte.
– Mais forte, House. ela pedia.
– Você é tão gostosa.
Ela só gemia no ouvido dele e isso o deixava ainda mais excitado.
– Eu não tô aguento mais.
– Nem eu. - ele completou.
Depois de alguns segundos, os dois chegaram juntos ao clímax. Caíram na cama procurando ar.
As bochechas de Cuddy estavam perfeitamente rosadas e House estava completamente suado.
– Você continua a mesma, só que melhorada.
Ela riu.
– Isso foi um elogio?
– Claro que sim. - ele a beijou.
Os dois se olharam e ficaram em silêncio.
– Podemos tentar? ele perguntou.
– Tentar o que?
– Ter uma família. Cuddy, eu posso tentar ser o homem que você precisa, porque você é a mulher que eu preciso a mulher que eu quero.
Ela sorriu.
– Está falando sério? Porque bom, acabamos de transar e foi incrível... Não está falando isso só pelo calor do momento?
– Não, Lisa. Quero ficar com você, do seu jeito.
Ela o beijou com carinho.
– Sim, podemos tentar.
Os dois se beijaram e depois disso tiveram um ótimo fim de dia ;)

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