Débora não saberia dizer quanto tempo ficou sozinha naquele quarto.

— Eu tenho uma surpresa pra você – disse o homem, se aproximando.

A assassina tentou responder, mas a mordaça não deixava, então ela rosnou. O homem riu.

— Eu já disse o quanto me satisfaz de te ver nessa posição? Esse estilo rubicundo lhe cai muito bem, com essa mordaça e esse cabelo bagunçado. Mas enfim, não é por isso que eu estou aqui. Você tem uma visita.

O homem virou de costas para ela, encarando a porta, quando uma mulher entrou.

Uma mulher que não saía da cabeça de Débora.

Marina.