Arthur não sabia como se sentia em relação aos sentimentos de Débora. Seu ato de cupidez não intencional pegara ambos de surpresa, e Marina ainda não tinha conhecimento desse fato.

Ali, sobre aquele cadáver ensanguentado, o rapaz não imaginava qual seriam os próximos passos da assassina, mas ele tinha medo por ela.

— Você sabe que eles estão te procurando.

— Eu não sou mais a ruiva que eles perseguem. Eles não têm nem ideia de quem eu sou.

— Você não deveria se ater a isso.

Débora encarou-o por um minuto, receosa, antes de pegar o celular para ver sua próxima missão.

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