Nossos olhares se cruzaram pela terceira vez. Olhei para baixo rapidamente, sentindo um leve tremor nas mãos. Eu estava nervoso, era óbvio, o que nunca havia acontecido.

Desci minha xícara pela última vez e me levantei. Pelo canto do olho, percebi que a mulher ruiva fez o mesmo. Talvez fora um momento fatíloquo, ou talvez ela só estivesse me observando, esperando que eu me levantasse. Por um instante, eu hesitei.

Logo depois, decidi partir para ação. Claramente eu não poderia matá-la aqui, eram muitas testemunhas. Eu precisava levá-la para um lugar mais reservado. O beco atrás da cafeteria seria perfeito.