Insanidade
Inocência
Débora não sentia absolutamente nada, enquanto assistia seu amigo chorando pela morte de Marina.
— Você me traiu – ela disse.
— O quê? De onde você tirou isso? – ele respondeu, em meio às lágrimas.
— Saiu da boca dela.
Arthur a encarou, parecendo confuso. Ele soltou o corpo de Marina e se ajoelhou perante a assassina, o que ela tomou como sendo um ato excelso de atuação, digno de premiação.
— Eu juro que não sei do que você está falando. A Marina me ligou, disse que sabia do seu paradeiro. Que porra aconteceu?
Débora não sabia se acreditava na inocência do suposto amigo.
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