Inoue, O Que É Tpm? Clima de amor

É idiota, mas é o meu idiota!


Olhos incrédulos eram lançados a sua figura. Como? Quando? Onde? Eram muitas perguntas. Rukia havia enlouquecido? Ela não possuía uma bakai. Estava há algum tempo vivendo em Karakura e nos seus treinos com Ichigo ele nunca ouvira essas palavras. Também não foi à época que vivia na Cereitei na Mansão Kuchiki. Não tinha tanta força naquele tempo. Tornou-se forte no mundo dos vivos; o próprio Byakuya sabia disso, embora fizesse forçar para afastar essa ideia. Não saia da sua racional cabeça que sua irmã sé tornou forte como jamais Seria se permanecesse na Soul Society, vivendo com aquele moleque insolente. Mas ainda assim, uma bankai surgida do nada não era fácil de engolir. Embora notasse que todos ouviram as mesmas palavras ele teimava em acreditar que escutou errado.

Matsumoto, assim como todos, mantinha olhos surpresos. Dali, somente ela sabia como eram os efeitos colaterais da “condição vermelha”, mas nunca ouviu falar em alguém que ganhasse uma bankai devido ao período mestral.

–Rukia, você perdeu o juízo? Saia daí agora! - vociferou o ruivo ao perceber a intensão assassina do hollow para com a morena. Interessante o fato, do mesmo, ter prestado atenção na pequena Shinigami somente depois dela pronunciar bankai. Já Rukia, permaneceu por um bom tempo dispersa das coisas que aconteciam. Como se fosse uma marionete esperando que o ventrículo coordenasse os seus movimentos. - Rukia, Baka, não está me ouvindo? Já mandei sair daí.

Ela reagiu. Ergueu a cabeça num gesto forte encarando o ruivo. Não parecia a mesma Rukia. Não tinha aquele azul profundo rotineiros em seus olhos, muito menos o violeta que deixava seu olhar mais sedutor. Ao invés disso, olhos opacos, quase indecifrável entre o cinza e o azul. Tão sombrios os olhos que Ichigo não conseguiu encará-los por muito tempo desviando o seu olhar para os outros, focando num que pareciam tão ou mais surpreso que ele, Byakuya.

–Eu já avisei que não-quero-que-me-dêem-ordem, Kurosaki. - Foi a primeira vez desde que se conheceram que o chamou pelo sobrenome. Nunca ouve essas formalidades entre eles, sempre agiram como se fossem íntimos a vida toda. E essa frieza cortou-lhe o coração.

–Rukia, você... - Byakuya foi cortado por Rangiku. - Mas o que você está fazendo?

–Acho que você ainda não foi informado, mas sua irmãzinha já não é mais uma menina. Foi como ela disse, já é uma mulher. Capitão, sua irmã está na condição vermelha.

O capitão do Sexto esquadrão não esperava ouvir aquilo em meio uma batalha. Embora não conversasse muito com a sua irmã sobre certa temáticas femininas, sabia muito bem do que se tratava essa condição, afinal, ele já foi casado e também lidou com isso.

–Esse comportamento é um efeito colateral?

–Confesso que não tenho certeza, mas no momento é a única hipótese que me vem a cabeça.

–Então, tenho que tirá-la imediatamente de lá ou vai acabar morrendo. Quanta teimosia dessa menina.

–”isso me lembra alguém...”.

No momento em que uma forte onda de energia começou a emanar do seu corpo, o hollow partiu em disparada para atingi-la. Rukia não se mexia, embora fossem muitos os apelos que saísse imediatamente dali. Sorriu. Não o seu sorriso que enche até o mais duros dos corações, mas um sorriso amedrontador, lembrava um cado o sorriso do Ex-Capitão Ichimaro Gin. Quando o ser sedento por sangue aproximou-se dela desviou com a maior facilidade. Uma velocidade comparada a de Yoruichi.

–Nossa que velocidade.

–Eu mal consegui acompanhar, Sado.

–Então é essa a força de Rukia com a sua bankai? Incrível. Renji era o único que demonstrava felicidade em ver sua nakama de infância finalmente com a sua bankai. Como dividiram esse sonho por muito tempo sabia como esse feito era importante para ela, e por esses sentimentos, não julgou devidamente a seriedade da situação.

–Renji... - suspirou Rangiku desapontada com mais uma atitude imprópria do tenente.

Ignorando essa falha, os seus olhos novamente voltaram para onde se desenrolava a luta. Não era impressão, mas a shinigami estava se divertindo com aquilo. Com aquele jogo de pega-pega, gato e rato. A satisfação era notória, ainda mais porque, o hollow estava ficando cada vez mais enfurecido com toda aquela “brincadeirinha”.

–Rukia, já chega de brincar. Não percebe o estrago que vocês estão fazendo? - Matsumoto foi ignorada. Mas era fato que o lugar estava todo destruído. E se permanecesse nesse ritmo, logo estariam em outro ponto da cidade provocando mais destruição.

–Acabe logo com ele, Kuchiki. Com isso vocês vão acabar machucando algum inocente.

Ela como um raio parou em frente a Ishida. Curvou o corpo calmante até os seus olhos se encontrarem com os do quincy, que estava sentado ainda se recuperando dos seus ferimentos, pensando bem, teria sido melhor que Inoue os tivessem acompanhado. Numa hora dessas seus ferimentos estariam curados e poderia ajudar a parar a Kuchiki, que não estava em seu estado normal.

–Hmm? Acha que eu vou ferir algum inocente?

–M-mas claro. Se continuar brincando desse jeito isso certamente vai acontecer. - Aquela era mesmo a Rukia? Debochadamente despreocupada com a segurança de seus amigos e das pessoas daquela cidade? E que comportamento sonso era aquele? - Podia ter a mesma aparência, mas seja lá quem fosse, definitivamente nao era a Kuchiki Rukia que conhecia.

–Que bobagem! Eu sou a responsável por essa área. Então não deixarei esse hollow machucar niguém.

–E quem está falando do hollow? - gritou Byakuya – Veja que no momento, nós estamos mais preocupados é com você. - Rukia não entendia o significado das palavras do irmão – Rukia, agora, você é mais capaz de causar estrago do que esse monstro. Recomponha-se. Se continuar assim, vai acabar ferindo alguém. Já considerou isso? Imagine a vergonha de um membro da Cereitei ferir um inocente ou até pior, de matar? Se isso acontecer só vai afirmar as palavras daqueles que disseram que você não era digna do nome Kuckiki. Vai deixar que isso ocorra? Vai ser fraca até esse ponto? E ainda exige que eu não te trate mais como uma menina? Então prove que você já é uma mulher!

As palavras surtiram efeito. E aos poucos o tom de azul voltava aos seus olhos. Estava atordoada. Era visível. Como se estivesse fora por um longo tempo e quando finalmente voltou a casa estava desarrumada. E ela não via por onde começar a arrumar a bagunça e mesmo se arrumasse não sabia como se livrar daquela sujeira. Os olhos dançavam enquanto percorriam o campo de batalha e aquela destruição dissaboreou o seu peito. Ela estava lá, mas não era ela. Inúmeras perguntas surgiram. Os outros respiraram mais aliviados ao notar que Rukia estava de volta. Como pode ter sido tão mesquinha e negligente? Por causa da sua conduta as coisas se alastraram mais do que o necessário. E era ela tão ou mais culpada pelo aquele caós quanto o hollow. Afastou-se de Ishida e percorreu o olhar até encontrar com o olhos de um certo ruivo, que de alguma forma a deixou mais envergonhada do que o olhar de todos os outros. Estava mal vendo-o daquele jeito e, ele estava melhor ao ver que ela tinha recobrado o juízo. Suspirou fundo e sem se dar conta a forma adquirida pela Bankai foi desaparecendo retornando a suas roupas normais. Um peso havia saído de suas costas e por conta disso baixou a guarda. E o fez numa fração de tempo suficiente para que o hollow irritado avançasse para atacá-la agora que estava vulnerável.

Dez segundos... Por dez segundo os corações pararam. Um segundo a mais e ela poderia estar morta e isso ele não permitiria. Ichigo chegou a tempo de evitar a investida fatal. Estava novamente com a sua máscara o que aumentou a sua velocidade. A luta dela deu-lhe tempo para recuperar alguma reatsu. Cravou Zangtsu na barriga no hollow e num ultimo e desesperado esforço lançou um ataque. Apostou todas as suas fichas e desta vez, saiu-se vencedor. O hollow foi derrrotado. Usou a espada para manter-se firme enquanto olhava a cara da amiga. Rukia desviou o olhar.

–Ichigo, eu... - Levou um cascudo do Ruivo interrompendo a sua fala. Aliais, cascudo esse forte até demais pra quem estava fadigado.

–Baka! Isso ai é por você ter me tratado daquela maneira. Ora, Eu sou quem eu sou independe ou não de você. - Rukia lembrou das palavras de momentos atrás (N/A nocapituloanterior) quando disse que ela fez ele ser quem é. - E tem mais uma coisa: Esse também é o meu trabalho! - Não sabia-se dizer se ele estava sendo duro ou terno com ela, talvez fossem as duas coisas. Rukia sentiu-se aliviada. Ele a tratou como sempre e isso era um conforto. Seus olhos se fecharam e ela caiu em seus braços.

–Ei, Rukia. Acorda! O Nanica, Acorda.

Rangiku correu até onde ela estava e depois de verificar o seu estado também relaxou. - Ela só está dormindo.

Um áurea de paz instalou-se. Byakuya também foi até onde estava sua irmã. Olhou sua face, agora normal, e olhou para Kurosaki que ainda a segurava nos braços.

–Só por causa de hoje adiarei a sua morte, garoto. - Fitou a irmã uma ultima vez – Renji, Matsumoto, vamos.

–Mas vamos sair assim, capitão? Er.. e a Rukia?

–Ela já está melhor. E temos que voltar logo para os nossos afazeres. Não se esqueça que estamos aqui sem permissão.

–Mas vamos deixá-la depois de tudo isso que aconteceu aqui?

–Renji... Ela já não é mais uma menina.

Byakuya percebeu finalmente que já não se tratava mais de ser um protetor para sua irmã. Agora ela teria que trilhar os próprio destino, mas sabia que se sairia bem seja lá qual fosse esse caminho. Foi muito corajosa para enfrentá-lo. Ele era irmão, mas também, capitão e tinha que cumprir com as suas obrigações. Voltaria para Cereitei e buscaria alguma resposta sobre essa Bankai e principalmente por esse novo tipo de hollow. Alguma coisa cheirava mal. Ele faria alguma coisa, afinal, não deixaria que um moleque insolente tomasse o seu lugar de protetor.

–M-mas capitão...

–Renji, seu capitão de teu uma ordem. Vai desrespeitá-lo? Rangiku surpreendeu com essas palavras.

–N-não. - desistiu e preparou-se para atravessar o Senkaimon aberto por Byakuya.

–Ichigo, cuide da Kia-cham sim? Não se esqueça, caso aconteça alguma coisa a ela o Super irmão aqui – deu um tapinha nas costas de Byakuya, que pensou o quão abusada aquela mulher era – Não será piedoso outra vez e certamente te ma-ta-rá. - Disse a ultima parte divertida. Um calafrio percorreu o Kurosaki.

–Mas por que mesmo ele queria me matar???


Seguiram seus caminhos. Renji, Byakuya e Matsumoto atravessaram o Sankaimon, Sado e Uryyu se despediram e Ichigo Levou Rukia para casa.


Na porta da sua casa ouviu vozes. Porque Keigo, Chizuro e Inoue estavam lá? Na confusão Ishida esqueceu de avisar que eles estava na casa do ruivo. Bom, até que Inoue está presente foi muito útil. Com certeza ela perceberia a sua reatsu e da Rukia enfraquecida e subiria para ajudar. Foi exatamente o que ela vez.

–Kurosaki-kun, Rukia-cham. Vocês estão? - era engraçado essa pergunta... Rukia estava desacordada visivelmente fraca e ele cheios de arranhões e escoriações. Suas roupas em frangalhos e Inoue estava perguntando se eles estavam bem...

–Sim. Agora estamos. Mas o que vocês estão fazendo aqui ?

–Er.. sabe. Rukia nos pediu. Sentimos aquela forte reatsu e como você não estava por perto ela pediu para que viéssemos para cuidar das suas irmãs caso algum perigo acontecesse.

–Hum, ela sempre pensa em tudo, não é? - sorriu de canto.

Ichigo deu passagem para que a amiga ajudasse com os ferimentos de Rukia. Horihime sentia-se muito desconfortada com os olhares de preocupação lançados para a morena. Ele nem tentava esconder mais o quanto se importava e isso doía. Tá certo que ela mesmo confessou que já não tinha mais esperanças em relação a ele, mas sempre sobre um restinho de sentimento. Ela confessou a amiga que tinha inveja e achou ter superado, mas vendo ele daquele jeito só mostrou que não. Quando terminou com Rukia foi a vez de Ichigo que recusou. Notou que a amiga havia gastado muita energia cuidando da shinigami. Ele ficaria bem se dormisse um pouco.

Pediu gentilmente para Inoue que fizessem seus amigos irem embora. Queria descansar. Ela entendeu a situação. E depois de um certo esforço. Pois ninguém queria sair sem falir o banco. E estava quase. Keigo venceria pela primeira vez no banco imobiliário, mas teve que adiar, nas suas palavras, glorioso esperado dia, por que Inoue queria ir sabe se lá porque.

Ele estava cansado. Estava louco para dormir, mas também não queria desviar os olhos dela. Sentou-se na cama. Sentia que se afastasse, ainda que só por uns instantes, algo ruim a aconteceria. Culpa-se. Se tivesse acabado com o hollow logo de cara nada disso teria ocorrido. Mas não, tinha que gastar reatsu... tinha que deixar o hollow te dar uma surra Kurosaki Ichigo? Idiota – disse a ultima palavra em voz alta. - Sentiu um arrepio quando as pequenas mãos tocaram as suas.

–Não é.

–Rukia! Ei, não se levante.

–Já estou bem.

–Não está não. Descanse mais um pouco.

–Ichigo... Eu quem deveria dizer isso. Olha o seu estado. É uma vergonha. - sorriu.

O sorriso foi suficiente para que ele também sorrisse. Era tão bom vê-la daquele jeito. Com os olhos naquele misto de cores deslumbrantes.

–Er.. Er... Ichigo, o que foi?

Ficou envergonhado. Encarava-a sem pudor e mesmo tendo ela desperta-o do seu transe não conseguiu afastar os olhos da sua amiga. Ficou cabisbaixo.

–Rukia, me desculpe. Se não fosse por minha incompetência você...

–Não estaria viva. Ichigo, não faça isso. Eu sei que fui a errada na história. Não precisa me proteger eu q...

–Eu quero proteger!

–Você... você quer?

Ainda vermelho pelo o que falou tão repentinamente continuou.

–Er..er.. eu quero. Então me desculpa?. Sei que sou grosso e mal humorado e que, às vezes, não entendo as coisas. Eu nem mesmo me dei conta do que você estava passando esses dias.

–V-v-você sabe? - foi a vez de Rukia corar.

–Parece que fui o último a perceber. É uma vergonha não é? Quer dizer, eu convivo com você e não te conheço. Isso é tão vergonhoso.

–ESTÁ ERRADO! Não há ninguém que me conheça como você me conhece. Nem o Renji, nem o Nii-sama. - Seus olhos se arregalaram. Foi muito bom ouvir isso dela. Agora foi a vez de sair do seu coração aquele peso que carregava. Era uma situação diferente entre eles. Uma pausa nas palavras. Se olhavam e desviavam o olhar. Nem sequer deram conta que ainda estavam de mãos dadas. Ichigo sorriu sem jeito.

–Hmm não...não foi nada. - Ele realmente não sabia o motivo.

–Conta, Kurosaki Ichigo. - segunda vez que o chamou pelo sobrenome naquele dia, mas dessa vez até que foi agradável ouvir. Seria por causa do beicinho que ela fez ao implorar?

–Você voltou a chamar o Byakuya de Nii-sama. Sério. Quase morri quando você não usou o sama. Foi ali que eu realmente fiquei preocupado -Riu provocando a menina.

–Aff, você é mesmo um idiota. - Bagunçou os cabelos dele. Mudando de assunto você vai ficar assim? Não seja porco Ichigo. Vá tomar um banho.

–Are are... Mas eu já ia fazer isso.

–Espere Urahara-sam, eu primeiro – riu mais uma vez. O jeito como ele falou lembrou o louro. De certo modo até que os dois tinham pontos em comum.

–Eu, Urahara? - acho que você ainda está mal... - levantou-se e ai percebeu que estava de mãos dadas com ela. Olhou para a sua mão junto da dela e a menina seguiu com o olhar. Ambos coraram. Ela de súbito foi ao banheiro, depois foi a vez dele.

Quando saiu do banho Rukia estava sentada em sua cama olhando o horizonte. Certamente pensava nas coisas desse longo dia, deduziu ele.

–Ei Rukia, tudo bem. Não foi mesmo culpa sua.

–hmm? Rsrsrsrss Não estava pensando nisso. Estava pensando que foi a nossa primeira conversa sem nenhum chute não é? É... que... é que eu gostei disso.

–Bom eu também gostei. Rukia, por que a gente briga tanto?

–Eu não sei. É que você me irrita. Sei que exagero, mas se eu fico muito tempo olhando pra você fico nervosa e tenho que fazer alguma coisa para desviar o meu olhar, se não...

–Se não... - ele queria mesmo ouvir tudo aquilo. E ela falaria. Ele faria com que ela falasse. Por isso a encarou seriamente, mas com um brilho diferente nos olhos. - Se não...

–Eu não sei o que posso fazer! - descarregou de uma vez. E como de costume, evitou olhá-lo nos olhos nesses momentos. Para fugir dessas situações sempre começava a desconversar colocando a culpa nele por alguma razão boba. - É que... é que você é tão idiota, fica me olhando com essa cara... Mas o que é que você está pensando afinal, baka? Só mesmo te dando uns socos para cair na real. Você é tão idiota, mas é tão idiota qu.... - Foi interrompida. E embora, odiasse quando faziam isso, desta vez, não tinha do que reclamar. Foi tão inesperado. Aquele toque suave em seus lábios, doce, molhado. Foi entrando rápido no ritmo dele. Na verdade, eles dançavam a mesma música sempre foi assim. Ele descolou os lábios. Estava envergonhado pelo seu comportamento bobo – er... 'me desculpe, eu... eu sou mesmo um idiota. - finalmente Rukia despertou. Notou que não era um sonho. - Mas que droga aquele idiota estava fazendo? Como ele ousa estragar o momento?

–Você tem razão! - Ichigo abaixou a cabeça. Que outra resposta poderia receber dela? O que tinha na cabeça por beijá-la? - Você é mesmo um grande idiota, Kurosaki Ichigo, mas é o MEU IDIOTA! - E foi a vez dela ter a iniciativa. Num beijo atrapalhado e fora de compasso. Ela estava nervosa em fazer aquilo. Ele claro se surpreendeu, mas não perderia aquela chance. Segurou-a forte pela cintura. - Você e essa mania de mandar. Deixa que eu guio, sua Idiota. - Ela consentiu. Uma dança em que ele tomava a iniciativa e ela deixava ser conduzida. Não era do seu perfil ser guiada, mas naquele momento foi tudo o que desejou.

Talvez com outras pessoas fossem diferente, mas com eles, “idiota” desde sempre foi uma máscara para palavra amor.



FIM DE TEMPORADA!