Cápitulo 22 - Já!?

Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=0bN41oecGHo

POV Percy

Toquei a campainha e uma garota atendeu.

- Oi. Er... Sou o namorado da Annabeth. – Menti, torcendo para que ela soubesse quem era Annabeth. A garota arregalou os olhos e disse:

- Claro... Pode entrar.

A garota olhou-me preocupada:

- Como ela está? Eu não entendi nada como...

Fiz sinal para que ela parasse.

- Onde está James Stark? – Disse rangendo os dentes.

- Ele está lá fora, mas...

Deixei a garota falando sozinha e segui para o quintal da casa. Eu nunca tinha visto James Stark pessoalmente, mas sabia o que procurar.

Avistei o idiota aos beijos com uma menina morena, a garota parecia paralisada, e ele estava com “mãos de polvo” por todo o corpo da garota, e ela parecia estar tentando ir embora. Cutuquei seu ombro, a menina o empurrou e saiu rápido.

- O que é, heim? – Disse Stark, estreitando os olhos pra garota que tinha ido embora.

A raiva borbulhou.

- Eu sei o que você fez com minha namorada, idiota. – rosnei.

- Qual das garotas a sua namorada é? – Ele disse, olhando indiferente.

- Sou namorado daquela que você ferrou com a polícia! – Peguei o idiota pela gola, suspendendo-o um pouco do chão.

- Ah, Annabeth, não é? Bonitinha, viu? Beija bem, corpo bonito... beijei-a faz uma hora, mais ou menos.

Minha visão ficou vermelha, e eu não pude me controlar mais. Empurrei o idiota que cambaleou e quase vai ao chão, investi socando aquela cara nojenta. Ele tentou me imobilizar, mas eu torci o braço dele pra costa.

- Diz a verdade! Você colocou aquelas drogas no bolso de Annabeth não foi? – Berrei.

- Você tá louco, idiota! – Ele berrou de volta, tentando se soltar do meu aperto.

- Confessa!

Ele deu uma cotovelada na minha barriga e um soco no meu olho, mas ele era fraquinho demais. Dei mais três socos seguidos no rosto daquele animal, e ele caiu no chão, eu chutei-o duas vezes, depois o peguei pela camisa.

- Diz pra mim, idiota.

- Eu coloquei sim, no bolso da loirinha, e ainda te fiz de corno. Você que é o idiota aqui. – Ele disse com um sorrisinho prepotente.

- Você é um idiota medíocre. – disse, largando-o com força no chão, virando para ir embora.

Foi só ai que percebi que toda a festa tinha parado para observar eu desfigurar a celebridade. Passei pela porta e vi pelo canto do olho a menina que havia aberto a porta pra mim estática. Entrei no carro e vi Anna arfar.

- Percy, você está machucado.

Olhei no espelho retrovisor do carro e vi que meu olho estava um pouco inchado, resmunguei um pouco e me encolhi quando toquei o inchaço.

- Bateu muito nele? – Anna perguntou casualmente enquanto dava a partida no carro.

- Ele está muito pior que eu. – disse me encolhendo de novo enquanto avaliava meu olho.

- Espero que tenha trabalhando bem naquele rostinho, se não eu volto lá e termino.

Ri um pouco e o silêncio se instalou a caminho da delegacia. Espero que meu plano dê certo.

POV Annabeth

Até agora, não acreditava no que ele tinha feito. Apesar de estar muito triste, o ódio me dominava. Como alguém poderia fazer isso? E o que também me incomodava era o Percy. Apesar de ele ter me traído com Rachel, eu devia ter escutado ele pelo menos por um minuto. Ele veio até aqui disposto a me pedir desculpas, e quando chega descobre que eu estava presa por porte de drogas, já que o idiota do Stark havia colocado no meu bolso enquanto nos beijávamos. Só espero que Percy ainda não tenha descoberto essa parte, o que é muito difícil.

Eu devia ser mais esperta. Não devia sair por aí beijando celebridades que eu encontrei no avião, sendo que eu nem o conhecia de verdade. E aqui estou eu, sentada em uma prisão na Europa, sozinha e chorando, e sem saída, a não ser esperar a sorte me alcançar. Só me faltava um iPod com um monte de música da emo.

Uma funcionária da prisão saiu e disse:

- Annabeth Chase? Pode sair, você foi inocentada.

- O-o quê? M-mas como?

- Um menino trouxe um gravador com James Stark admitindo que ele botou as drogas no seu bolso. Ele está sendo trazido até aqui. – Quando ela disse isso, eu quase gritei.

- O-obrigada. – Estava meio zonza, admito. Eu estava solta. Então por que ainda me sentia tão mal?