POV Percy

- Perseu Jackson. – minha mãe disse furiosa. Mas quando ela viu Annabeth ao meu lado, sua expressão se suavizou. – Annabeth, seja bem-vinda, novamente.

Cara, você não sabe como estou ferrado. Bem, quando minha mãe me chama de filhinho, ela está feliz com algo. Quando me chama de Percy, é porque estamos discutindo algum assunto muito importante. Percy Jackson quer dizer que eu fiz uma coisa errada, e Perseu Jackson... Quer uma dica? Corre, porque FUDEU, meu amigo.

Engoli a seco, dando graças a Deus por Annie estar comigo. Mas então minha mãe fitou-me fixamente e disse:

- Perseu Jackson, eu acho que você não dá valor á sua vida. Está louco? Que adolescente, em sã consciência, fugiria de casa por causa da namorada? Quero dizer, não que isso esteja errado, mas isso também não é certo! – dei um sorriso idiota, percebendo que isso seria apenas o começo. – Sabia que a mãe de Luke quase teve um troço?

- Mãe, eu...

Ela fez um gesto com as mãos, e eu entendia aquele gesto completamente: Calado.

- Ah, é tão normal você levantar de manhã, ir acordar seu filho, ver somente travesseiros no lugar dele, e um bilhete informando que fugiu! Percy, você está completamente ferrado. – apertei os olhos, ela usava aquelas palavras apenas quando estava muito, muito zangada. – Vai ficar de castigo... Por sei lá quantos meses. E sabe o que aconteceu? Depois de umas duas horas, a mãe de Nico me ligou, desesperada, pra falar que o filho dela estava sumido! E logo em seguida, a mãe de Luke! Dias depois, eu já quase tendo um ataque, recebo uma ligação do pai de sua namorada dizendo que você está na Europa, e que bateu em uma celebridade! PERCY, VOCÊ É DESTAQUE DE JORNAIS! E, acredite em mim, isso é só o início dessa discussão.

Foi então que eu notei sua roupa, estava vestida formalmente: Uma calça jeans preta, salto alto branco, maquiagem básica, o cabelo normalmente preso em um rabo-de-cavalo, estava solto. Usava também uma camisa branca, que dava grande valor as suas curvas. Ela podia ser mãe, mas era o tipo de mulher que seria, facilmente, confundida com uma universitária.

- Percy, tem ideia de como seu pai está furioso?! – ela continuou. – Você pode morrer de fome que ele vai continuar com raiva! Que droga, garoto. – podia estar fazendo-se de durona, mas pude ver lágrimas, de alívio, acumulando-se em seus olhos. – Você quase me matou de susto! – minha mãe abraçou-me, hesitei um pouco, mas retribuí.

- Desculpe mãe.

- Desculpas não adiantam! Eu podia simplesmente ter tido um ataque cardíaco! Nunca mais faça isso comigo. – murmurou a última parte, então nos afastamos e ela refez sua máscara de selvagem. – Sabia que o pai de Luke só faltou distribuir cartazes com a foto do filho, oferecendo recompensa? Meu Deus; quer saber quantas vezes eu tentei ligar para seu celular? Bem, vou jogar o seu BlackBerry no lixo, sabe? Porque você nem atende o maldito celular!

Annabeth, ao meu lado, mordeu o lábio inferior e abaixou à cabeça, sua linguagem corporal dizia claramente que ela se culpava de tudo aquilo. Fiquei atraído pela opção de reconfortá-la, mas não o fiz.

- Percy Jackson, você tem MUITA – deu ênfase. – sorte de depois que seu pai chegar, termos que ir à casa da Annabeth. Porque se não... – nem se deu o trabalho de terminar a ameaça. – Ah, só para começar o seu castigo: Três meses sem computador, celular, telefone, sair de casa e ver tevê.

Fiquei boquiaberto.

- Também tem muita sorte de seu pai não ter um surto psicólogo e afastá-lo de Annabeth! Quer que eu facilite? Talvez ele tenha mesmo um surto psicólogo. Achamos que você tivesse sido seqüestrado, mas, pelo menos deixou um bilhete! Isso é muita irresponsabilidade! Pelo menos eu espero que você...

- Três meses?! São praticamente as minhas férias! – a cortei, mesmo sabendo que era perigoso.

- Devia ter pensado nisso antes de fugir! – retrucou. Fiz cara feia. Três meses sem ver a Annie? – E quando as aulas começarem, você só vai sair de casa para estudar. E você bateu em uma celebridade, Percy. Tem ideia de como isso é inconveniente? Sabe que isso pode trazer muitos riscos para a empresa! Ou... Ou manchar o nome de seu pai! – respirou fundo e se acalmou. Ou tentou. - Quer saber? Suba, tome um banho e espere seu pai chegar. Quando chegarmos da casa do pai de Annabeth, vamos discutir sobre isso.

- “Isso”? – abri aspas.

- Seu castigo, sua irresponsabilidade como filho, e a maneira de como me deixou preocupada. NOS – deu ênfase novamente. – deixou malucos de preocupação. E eu só tive notícias suas por meio de Danniel. E isso porque ele ligou para a filha dele! – a encarei, e vi lágrimas insistindo em cair, mesmo com sua luta contra elas. Então, passou a mão nos olhos claros e disse: – Percy, eu te amo. Por isso estou fazendo isso, não quero meu filhinho em apuros.

Ela bagunçou meus cabelos e abriu caminho, deixando a vista minha irmã penteando o cabelo loiro de sua Barbie. A pequenininha me viu, abriu um sorriso e correu para meus braços. Peguei-a no colo, fazendo cafuné em seus cabelinhos loirinhos e bagunçados.

- Pecy! – falou meu nome errado, como costumava fazer quando completou um ano. Então, ela baixou o tom de voz: - Mamãe está muito furiosa com você. Ela quase ligou para a polícia. Mas, papai a convenceu a não fazer isso. E você quase me matou de desespero.

Annabeth sorriu ao meu lado e perguntou:

- Qual o seu nome, lindinha?

Minha irmã virou-se para Annie, fez uma cara de espanto e disse:

- Você é a namorada do meu imão! Bem, eu sou a sua cunhada, meu nome é Samantha. Chame-me de Sam. Tenho seis anos. E meio. – acrescentou, dando uma piscadela.

- Sério? – Annie indagou visivelmente assustada. – Eu sou Annabeth, mas pode chamar de Annie. Tenho dezesseis anos e amo muito o seu irmão.

Sam abriu um sorriso e rebateu:

- Eu também.

Coloquei a duende no chão e entrelacei minhas mãos na de Annabeth. A mesma sorriu apenas para mim, travessa.

- Muito bem, duende, eu vou subir e esperar papai chegar, O.K.?

Ela fez uma cara de ofendida fingida, como sempre fazia quando eu a chamava de duende.

- Sabe que eu não sou duende, sou uma gnoma.

Annie riu baixinho.

- Qual a diferença entre duende e gnomo? – Annabeth perguntou, diretamente para Sam.

- Duende é maior, eu sou pequena. – Sam respondeu, dando de ombros logo em seguida.

- Tá bem, GNOMA – dei ênfase. – Agora eu vou subir com Annabeth e...

Sam fez um biquinho.

- Annie não pode ficar aqui comigo?

Annabeth riu, apertou minha mão e disse:

- Vai, pode subir, eu fico aqui com ela.

Confirmei com a cabeça e desenlacei nossas mãos, subindo o primeiro degrau quando Annabeth roçou seus lábios no meu ouvido.

- Seja rápido – murmurou. – Preciso do meu Percy aqui.

Ri um pouco e subi as escadas, tomado pelo seu aroma delicioso.

POV Annabeth

- Qual o nome dela? – perguntei para Sam, que penteava o cabelo de sua Barbie.

- Ray. – respondeu simplesmente.

-De onde tirou esse no... – fui interrompida por uma batida em algum vidro. Rolei meus olhos pela sala, onde parei na janela: Rachel estava ali.

Sam bufou, foi até a janela onde Rachel estava; a abriu e fez cara feia.

- Tão rápido?

Rachel confirmou com a cabeça, fazendo a irmã de Percy bufar novamente.

- Então paga. – Sam disse, fazendo-me levantar as sobrancelhas.

A ruiva revirou os olhos, pegou alguma coisa nos bolsos, levantou a palma da mão, permitindo-me ver algumas notas de dinheiro lá. Sam deu um sorriso, óbvio de uma pessoa que está gostando do que vê, e pegou os dólares. Então, virou-se para mim, veio na minha direção e apressou-se em dizer:

- Ande, ande, ande. Quando Percy sair do banheiro, ele vai procurar você. O pesadelo ruivo dele quer falar com você.

Ela pegou minha mão, abriu a porta da frente e conduziu-me até o lugar onde Rachel estava. Logo em seguida, saiu correndo.

- Oi, Rachel. – cumprimentei.

- Olhe; primeiro as desculpas e depois a conversa. – acelerou-se em dizer. – Quero me desculpar pelo o que fiz com Percy, acredite em mim, me arrependo profundamente daquilo. – respirou fundo. – E, não vou me meter mais entre vocês dois, porque estou com Travis, e muito feliz.

A observei, e notei que a mesma estava muito bonita. Usava uma calça jeans preta, uma regata básica branca, um colete preto sobre a regata e um All Star azul. Seus olhos verdes estavam cobertos por um lápis de olho escuro, uma sombra preta, os lábios carnudos estavam retocados com um leve gloss, e suas bochechas estavam... Natural, não completamente, mas parecia ter passado um blush bem leve em suas maçãs do rosto, mas era possível ver suas sardas. Suas unhas estavam perfeitamente pintadas de preto, ela mascava um chiclete, de hortelã, e usava um anel com um pingente... De fogo. Labaredas subindo. Os cabelos ruivos estavam soltos e caindo sobre os ombros, repicados.

Franzi a sobrancelha para seu visual. Sempre achei que Rachel fosse... O tipo metidinha que acaba com a vida das novatas e... Bem, você me entendeu.

- Hã... Algum problema? – indagou ela, fazendo-me sorrir.

- Não. Claro que não. Antes de conhecermos você já se vestia assim, ou isso é uma súbita mudança de moda repentina?

Ela riu.

- Gosto de tentar estilos novos. Já fui punk, gótica, “patricinha” – abriu aspas. –, e todo o visual que você pode imaginar. Adoro inovar, criar novos estilos. Mas, estou intrigada por terem chegado tão rápido.

Minha cara rapidamente se fechou.

- Ah, meu pai é um... Hã... Digamos que ele tenha ciúme de Percy.

Ela entendeu rapidamente.

- Ah, sei como é. É super irritante o modo como seu pai duvida de sua capacidade de escolher direito, como ele se acha protetor a ponto de discutir com o garoto por tudo, odiá-lo e... – ela balançou a cabeça, com os olhos fechados.

- O seu pai também é assim com Travis? – eu deduzi.

Ela abriu os olhos, e confirmou com a cabeça.

- É tão... Desconfortável. – dissemos em uníssono, fazendo-nos gargalhar logo em seguida.

POV Thalia

Entrei saltitando em casa, o que não faz muito o meu estilo. Chequei todos os cômodos e constatei que não havia ninguém em casa. Fui até a cozinha beber um copo d’água e me surpreendi ao ver um bilhete na geladeira. Era a caligrafia de minha mãe:

Filha,

Desculpe-me por não estar aí, eu gostaria muito. Só que, tive um contratempo. Sua tia está muito mal, e, como ela está grávida, vou passar uns dias por aqui, no hospital. Sophia está dormindo em seu quarto, queria pedir-lhe, por favor, que cuide dela. Não posso trazê-la para o hospital, como deve saber; e seu pai não pôde vir da Inglaterra para vigiar vocês duas. Mas, tenho certeza, que ele vai chegar em dois ou três dias. E, não tem problema, em ligar para a mãe de Annabeth, para pedir ajuda a ela; já solicitei seus cuidados. Então, não precisa se preocupar com nada, apenas... Cuide de Sophia, O.K.? Ah, ela quase expirou no ar quando soube que você iria passar o aniversário dela na Europa.

Com carinho e amor,

Mamãe.

Ps.: NÃO deixe sua irmã tentar comer o grampeador novamente, O.K.? Eu quase morri quando ela tentou fazer isso.

Eu te amo.

Fiquei surpresa ao ver a última frase... “Eu te amo”, não é geralmente o tipo de menção que minha mãe escreve em meus recados. Ri um pouco ao ler seu Ps. Quando Sophia tinha um ano, ela tentou comer o grampeador. Sério. E, tipo, minha mãe quase teve um ataque quando ela viu a garota levando o grampeador até a boca. Foi meio bizarro... E sinistro.

Bati na testa, esquecendo-me completamente que ela havia feito seu aniversário de dois anos uns dia atrás.

Sophia tinha dois anos, e era uma anjinha quando estava de bom-humor... (lê-se: Penteando, quase arrancando, o cabelo de sua Barbie). Ela era sardenta, e tinha cabelos pretos ondulados, indo até mais ou menos três dedos abaixo do ombro; seus olhos eram azuis, não como os meus, mas azuis muito claros. Seus dentes são brancos, e na maioria das vezes, fala errado; pois tem a língua presa.

Ouvi passos descendo as escadas, e quando virei a cabeça, minha visão é a de Sophia, com os cabelos pretos bagunçados, mãos coçando os olhos, uma pequena Barbie loura em sua mão direita, e um olhar curioso. Ela estreitou os olhos, provavelmente para enxergar, já que sua visão estava embaçada pelo motivo de acabar de acordar, e perguntou, indiscreta:

- Thalia?

Ri baixinho, divertindo-me com sua situação.

- Eu, Thalia Grace, irmã mais velha de Sophia Grace. – Declarei, fazendo-a arregalar os olhos, jogar sua Barbie no chão e correr ao meu encontro.

- Thalia! – sua voz estava satisfeita.

A peguei nos braços, e murmurei palavras doces.

- Senti sua falta, pequenininha. – falei, sentando-me no sofá.

Ela deu um grande sorriso, claramente contente por minha repentina reação.

- Eu também senti, Thalia. – retrucou.

- E então, pequena, como foi seu aniversário?

Seus olhinhos brilharam.

- Ah, Thalia! Voxê tinha que tá lá, foi muito engaxado. A Amber depois ainda jogou banana em mim.

Franzi a sobrancelha.

- Tá bem, não foi tecnicamente banana, foi mais... Como algodão doxe.

Franzi o cenho, para a insanidade daquela pequena garota. Coloquei Sophia no chão, e peguei sua mãozinha pálida, conduzindo-a até a sala de tevê.

- E então, pequena, quando mamãe foi para o hospital? – indaguei.

Ela balançou os bracinhos magrelos e brancos no ar, como se estivesse desenhando algo.

- Ah, hoje de manhã. – ela disse.

- Ei, você não tentou comer o grampeados de novo não, né?

Ela riu baixinho.

- Não. Grampeador com gosto ruim. Eca. – ela tremeu, fazendo barulho de nojo.

POV Silena

- Sra. Di Ângelo. – falei, cumprimentando-a com a cabeça. Nico apertou minha mão fortemente. – Sr. Di Ângelo.

Jane – a mãe de meu namorado. - fez uma careta:

- Olha, eu disse que podia ser educada, mas não precisa me chamar de Sra. – repreendeu ela, fazendo-me rir baixinho. – Me chame de Jane, querida.

As mãos de Nico apertaram as minhas, me amaldiçoei mentalmente por deixá-lo me convencer a vir para a casa dele. “Assim ela não dá um ataque”, dissera ele.

Jane estava visivelmente nervosa pela chegada de Nico, mas estava preocupada em passar uma ótima primeira impressão para a namorada de seu filho.

Engoli a seco, morrendo de medo.

POV Annabeth

- Idiota! – Percy murmurou.

- Nossa, valeu, hem... – rebati, fazendo uma falsa expressão ofendida.

Ele arregalou os olhos e tratou de explicar:

- Não... Quer dizer, não é você... O meu tênis... Bem, ele... – soltei uma risada, sentando na ponta de sua cama.

- Relaxa, estou brincando.

Percy bufou, tentando tirar o nó que deu no cadarço de seu all star preto. Revirei os olhos e bati em sua mão, fazendo-o afastá-la. Ele me olhou confuso. Desatei o nó em um segundo.

- Ai. Eu me sinto um retardado. – disse ele.

Soltei outra gargalhada, aproximando nossos rostos. Seu aroma de maresia – é, pode ser esquisito, mas é maresia mesmo. E é uma fragrância boa. Não é ruim. – me invadiu, fazendo-me morder o lábio inferior.

- Eu te amo. – murmurei, beijando-o logo em seguida.

- Eu... Também. – rebateu, entre beijos.

Minha cabeça estava dando voltas, eu queria fazer aquilo, mas não podia. Bem, poder eu podia; mas achei melhor manter minha virgindade. E... Se ele fosse apenas tirá-la e depois ir embora? Lágrimas vieram à tona apenas com esse pensamento, fazendo Percy se afastar, arfando, e me encarar preocupadamente.

- Eu beijo tão mal assim? – brincou ele.

Joguei-me em seus braços, soluçando. Tá, eu sei que aquela era uma reação bastante exagerada, mas... O que eu podia fazer?

- Annie, o que foi? – perguntou ele, tirando alguns fios de meu cabelo, e colocando atrás de minha orelha logo em seguida.

Crispei os lábios.

- Eu... Estava pensando... – eu hesitei, fazendo-o me olhar mais confuso ainda. – Sobre... Aquilo. – ele entendeu rapidamente, soltando um “Ah!”. – e, bem, eu... Bom... – desviei meus olhos de seu olhar penetrante; completamente envergonhada. – E... Ah, quer saber? Não vamos conversar sobre isso.

Ele franziu a testa, dessa vez abstruso.

- Annabeth... – começou.

- Silêncio! – mandei. – Estou tendo uma revelação.

Ele ficou em silêncio, como pedi. Minhas ideias estavam tão embaralhadas que nem tive em que pensar.

- Ai, que droga! – murmurei, intrigada. Porcaria, odeio ficar com as ideias confusas.

- Tudo bem?

Balancei a cabeça negativamente.

- Olha, fisicamente sim, mas... – fui interrompida pela mãe de meu namorado entrando no quarto.

- Hã... Desculpe. – ela ficou vermelha. Sequei as lágrimas rapidamente, dando graças a Deus por estar usando maquiagem à prova d’água.

Sam apareceu, com os cabelos loirinhos completamente lisos e perfeitos iam até um pouco abaixo dos ombros. Seus olhos azuis rolavam freneticamente pelo quarto, como se ela tivesse tomado algum tipo de energético. A “gnoma” usava um all star azul claro, uma blusa que me deixou muito confusa ao mesmo tom que o all star, uma pulseirinha azul com alguma coisa escrita, um short jeans branco e um par de brinquinhos brilhantes.

Apertei os olhos e pude ver o que estava escrito em sua pulseira azul vibrante: Justin Bieber. CARA, quem vestiu essa menina? Nem parece um estilo que uma criança de seis anos usaria, e sim uma de quinze. Mas, mesmo assim, ficou perfeita.