Começamos comer calmamente, saboreando cada colherada que levamos a boca. Kakashi já nas primeiras, elogiou meu Sukiyaki, e modéstia parte, estava muito bom mesmo, eu realmente me superei. Mas vez ou outra me pegava paralisada o observando, e ele sempre me retribuía com um sorriso bobo nos lábios finos, porém, definidos que nunca antes tinha visto, mas agora estava fascinada por eles. E toda vez que ele sorria eu me obrigava a voltar a realidade, como quando ele revelou-se pra mim. Eu quase perdi a noção. Estagnei. Claro, ele é do tipo de homem que se passa por você, você é tentada a observar por longos minutos, mas suas palavras eram para ser consideradas decentemente, por isso me obriguei a dar uma resposta respeitosa, significativa e a altura, agradecendo por tamanha revelação.

Ele ter feito o que fez só me mostra mais uma vez como eu sou importante pra ele. E isso me deixa muito feliz. Pois o sentimento é recíproco. E pra mim, receber isso é algo significativo demais. Toda a minha vida busquei em Sasuke algo do tipo, contudo, isso nunca veio. O que é totalmente ao contrário com Kakashi.

E foi perdida nos meus pensamentos, pesando na balança do meu coração como meu antigo sensei era importante pra mim que nem percebi quando Kakashi já tinha terminado seu prato e me chamava.

–Oi? Desculpa. Estava viajando. Você disse alguma coisa?- falei ligeiramente envergonhada por ter me distraído tanto.

–Disse se você já terminou. - apontou pro meu prato – Por que está com essa colher cheia já faz um tempo, mas nem devolve ela ao prato nem menos leva-a a boca.

–Oh.

Nem eu percebi que tinha feito isso. Estava tão desligada nos meus pensamentos que esqueci completamente das minhas ações

–Eu terminei. - disse devolvendo a colher ao prato e me pondo a levantar, sem deixar brechas pra uma suposta pergunta do motivo do meu desligaemento, sendo seguida logo por Kakashi.

Pego meu prato e vou de encontro ao dele, mas ele me impede.

–Deixa que eu faço isso, está bem? Você já fez toda comida, é justo eu ajudar em algo.

Estava tão sem ação que só concordei com a cabeça e deixei que ele pegasse os pratos e levasse a pia, vendo ele voltar a mesa e pegar a panela com um resto de Sukiyaki e depositar devidamente tampada em cima do fogão. Pensei que ele ia voltar pra podermos conversar, ou ir treinarmos, mas ele foi em direção a pia novamente arregaçando as mangas da blusa e já molhando os pratos usados para lavar, me tirando do transe que eu estava

–Kakashi, deixe disso. Não precisa lavar a louça. Amanhã de manhã antes de ir pro hospital eu lavo.

Ele olha pra mim por cima do ombro com um sorriso que eu apostei ser o que ele usava quando vestia a máscara, aquele que ele mostra com os olhos que está sorrindo. E pela primeira vez pude vê-lo de verdade, mas dessa vez com os olhos ainda abertos, com um brilho de intensidade significativo e deduzi novamente:

“É lindo.”

–Não se preocupe, Sakura. Lavo isso em um instante.

–OK. Então eu seco. - Disse me aproximando e me posicionando ao seu lado, já pegando o primeiro prato lavado.

Ficamos assim em silêncio por um curto tempo. Até que ele começa a falar.

–Então... Me diz. Como está o seu jutsu?

–Bom. Está como te falei. Eu preciso definir o chacra certinho pra que eu não desmaie. Ele basicamente é um jutsu de rastreamento e quebra... Vou te explicar. - digo isso pois vi que ele me olhou com um ar questionador. - Eu primeiro devo rastrear qual tipo de chacra usado no possível jutsu medicinal lançado na pessoa ou lugar, depois de feito tal coisa, descubro com base nos meus conhecimentos médicos qual tipo de jutsu é, consequentemente após isso, já devo buscar um meio de quebrá-lo. Isso no caso de jutsu “mal”.- faço aspas com as mãos, tirando um sorriso divertido dele, com certeza pela minha falta de jeito pra definir um sujeito pra o jutsu- Como o dos doentes do hospital.

–Hum. Mas você não tinha certeza sobre ser um jutsu.

–E ainda não tenho, mas todas as provas me levam a pensar nisso. Os sangues de todas as amostras estão limpos, a não ser por um padrão muito comum em alguém que está em efeito de algum jutsu. Eu não descobri qual seja, isso se realmente for, mas tenho minhas suspeitas.

Ele já tinha lavado toda a louça e eu secado cada uma e guardado em seu devido lugar, nesse momento estávamos dividindo um pano de prato e logo seguimos pra sala e sentamos no sofá continuando nossa conversa.

–Por isso quero logo terminar esse jutsu pra poder testar lá no hospital. Se eu descobrir, com certeza, que o chacra usado é de um jutsu medicinal, já trabalho em cima disso pra poder quebrá-lo.

–Então, vamos começar!

Ele se levantou erguendo uma das mãos pra mim. Eu demorei um pouco pra entender, mas logo estendi a minha pra que ele me fizesse a gentileza de me ajudar a levantar. Com certeza esse ato nobre me fez corar, pois vi um pequeno sorriso brotar nos seu lábios, visto isso, o olho reprovativa, e ele finge não notar, pegando seu tapete e colocando num canto da sala ao lado do meu que já estava posicionado se sentando em seguida.

Eu faço o mesmo.

–Agora, faça exatamente o que você sempre faz quando treina o jutsu. Quero ver.

–OK.

Faço os selos necessários e uno as mãos em cima do peito como se EStivesse segurando a mão de alguém, mas sem entrelaçar os dedos, e levanto o dedo indicador e médio da mão direita sucessivamente.

Me concentro o máximo que consigo, pois diferentemente de sempre, minha atenção hoje, está indo pra um certo ninja na minha casa. Com custo, consigo. Quando começo a sentir o chacra fluindo, sinto imediatamente a fraqueza querendo me vencer, e Kakashi logo percebe isso.

–Controle seu chacra, Sakura. Lembre-se dos princípios básicos de treinamento e aplique-os em proporções maiores no seu jutsu. Controle de chacra é tudo.

Atendendo ao mandato do meu ex sensei, faço isso. Mas como se eu nunca tivesse controle de chacra na minha vida, falho miseravelmente, sentindo novamente a onda de cansaço me atingir. Quase não aguentando com o peso do meu próprio corpo, pendo pro lado, sentindo imediatamente Kakashi me amparando em um de seus braços. Ofegante, olho pra ele derrotada, e como se nada bastasse, o contato com o corpo dele me desarmou mais ainda.

–Você está bem?

– S-Sim. Só um pouco cansada.

Ele continuava com o contato visual no meu, e não sei quando, mas só sei que foi tarde demais quando percebi que ele acariciava minha bochecha colocando uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha. Imediatamente me arrepiei. E temo ter estremecido nos braços dele, pois ele sentiu, demostrando com um singelo sorriso de lado pra mim. No qual não aguentei, retribui, pois era lindo e sincero demais. Me aconcheguei mais ao seu lado, e ficamos assim por uns instantes. Até que minha respiração voltou ao normal. E sinto meu chacra se normalizando.

–Vamos tentar de novo? - disse me afastando devagar e fico na posição novamente.

–Vamos. - disse sério, me encarando- Tente não perder o controle de chacra novamente. Você está colocando muito em algo que não é necessário ou o contrário. Filtre o chacra na densidade e quantidade exata que você precisa, e quando sentir que conseguiu isso, ative o jutsu.

Ai é que tá o problema, professor. Eu não sei exatamente a densidade e quantidade exata.

Como se ele entendesse meu questionamento, continuou:

–E, se caso, você ainda não souber ao certo isso, aposte uma quantidade que você julga ser necessária pro jutsu. Assim, de duas uma, ou vai ser pouco e o jutsu vai sair fraco, mas você não desmaiará, ou vai ser perto do exato que você precisa. Sua margem de erro com o decorrer dos treinos diminuirá a partir disso.

–Certo. Entendi.

Fixo meu olhar a frente, respiro fundo, faço novamente os selos e uno minhas mãos mais uma vez no peito na posição adequada, sentindo agora a intensidade e quantidade que eu quero que flua. Mas uma vez, temo está perdendo o controle, mas não desisto e controlo a situação, completando o jutsu com uma certa dificuldade.

–Jutsu medicinal Yin.

Dito isso sinto o poder do jutsu tomando forma e Kakashi ao meu lado sorrir. Aparentemente consegui.

–Muito bem, Sakura! Você conseguiu!

Eu sorrio, e relaxo momentaneamente, o que foi a pior coisa que eu poderia ter feito, pois isso desestabilizou o fluxo de chacra e me fez perder a consciência na hora.

***

Tínhamos acabado de lavar toda louça e fomos treinar. Sakura, por incrível que pareça estava com dificuldade de controle de chacra no jutsu, o que mostra o qual avançado ele é. Ela tentou uma vez, mas seu corpo não aguentou e pendeu pro meu lado, quase desacordada. Imediatamente a segurei com cuidado a observando atentamente.

–Você está bem?

Ela estava visivelmente cansada, e foi exatamente isso que ela respondeu. Mesmo que somente uma vez executado, o jutsu deixou-a desse jeito. Realmente era um jutsu extremamente difícil de se controlar. Mas os avanços que ela tivera sozinha eram notáveis. Continuei a olhando terno, admirando não só a beleza exótica que ela tem, mas sua força, determinação e coragem. E ela não desviava o olhar de mim. No impulso, como ultimamente estou fazendo muito, levo minha mão livre ao seu rosto, deixando um carinho em sua bochecha antes de pôr uma mecha de cabelos róseos atrás da orelha. Ela se estremesse, e um misto de satisfação e excitação me toma me fazendo sorrir de lado. Ela que me observa da mesma forma analítica que eu a ela, por fim sorriu comigo. Dois sorrisos sinceros de rendição um ao outro.

Mesmo que eu negasse isso.

Sakura se aconchega mais em mim, o que no começo me assusta, mas não nego o abraço e permito o toque mais profundo dela. Espero que ela se recupere, pois ainda estava ofegante, não demorando muito, ela se afasta e voltamos a treinar. Como naquele momento, eu estava como um sensei, dito as sugestões necessárias pra um possível sucesso e ela põe-se a refazer o que antes não deu certo. Vejo a dificuldade que ela sente em um determinado momento, até penso que talvez ela vá falhar, mas Sakura sempre me surpreende, faz a reviravolta dar certo, e completa seu jutsu.

Estou muito orgulhoso. Claro que ainda precisa de ajustes, ela deve treinar diariamente ele pra poder ter um domínio certeiro e sem dificuldade pra poder começar a utilizá-lo em ação. Mas na teoria, ela já sabe como exercê-lo. O que já é suficiente. A partir dai, ela concluirá o tão esperado jutsu, e, com certeza, não demorará.

A elogio, mas me arrependo amargamente, pois isso fez com que ela relaxasse, e seu controle diminuísse e feito isso, ela que já estava cansada, desmaia com seu corpo em cima de mim.

–Sakura? Acorda! Hey…

Remexo ela com cuidado e vejo que seria inútil. Ela só acordaria amanhã. Seu desgaste estava muito evidente, e eu me vi perdido por um instante.

–O que eu faço agora?

Olho pra seu corpo adormecido em meu colo, então decido levá-la até seu quarto. Não permitiria que ela ficasse aqui, largada na sala. Me levanto com ela nos braços com cuidado, não sei exatamente o estado médico dela, e pensar nisso me alarmou. Como poderia deixá-la sem saber se estava bem. Caminho em direção ao seu quarto e posiciono seu corpo na cama devagar, e vejo ela se remexer um pouco com uma expressão aparente de desconforto.

–Droga, Sakura. - ralhei comigo mesmo

“Será que chamo Tsunade?”

Penso comigo mesmo. Mas isso seria um pouco estranho, pois, com certeza, ela me perguntaria o que eu faria na casa de Sakura até essa hora da noite. E eu diria a verdade. Mas e se ela pensasse besteira e isso prejudicasse ela?

–Droga!

Ela remexe mais uma vez, e sua expressão ainda é de dor. Ando pra um lado e pra o outro, e por fim, ao ouvir um gemido abafado vindo dela em cima da cama, me tomo por vencido. Chamarei Tsunade-sama. E dane-se o que ela pensar a respeito disso, o que importa agora, é Sakura.

Saio em disparada da casa da Rosada e em menos de 5 minutos já estou eu batendo na porta da Hokage, que não vai gostar nada de ser incomodada a essa hora.

–Entre!

Ouço e mesmo com receio, entro. Por incrível que pareça, Shizune não estava com ela.

–O que quer a essa hora Kakashi. Já estava me retirando.

–É a Sakura. - decido ir logo ao ponto, ainda mais que é Sakura, Tsunade tem um carinho enorme por ela, então, ponto pra mim – Ela está desacordada e com um desconforto aparente. Fiquei preocupado então vim pedir ajuda.

–Onde ela está? Como isso aconteceu?

–Estávamos treinando, um novo jutsu que ela criou, então ela conseguiu em fim, mas ao relaxar, perdeu o controle de chacra e desmaiou imediatamente.

Tsunade me lançou um olhar malicioso, que eu sabia que veria, mas, mesmo assim, a situação era pra se preocupar.

–Vamos logo. Preciso ver minha pupila.

Começamos a andar e logo chegamos na casa de Sakura. Tsunade se direcionou ao quarto sem cerimônias e pode ver Sakura suando frio e com dores.

–Que tipo de jutsu é esse?

–Um jutsu medicinal que ela criou pra poder rastrear outro jutsu que possa causar danos a alguém ou ao ambiente, conseguindo descobrir qual é, o objetivo é quebrá-lo pra que cesse a ação do jutsu inimigo.

–Hum.. - disse já começando a curar Sakura, que já estava com uma cara um pouco melhor. - Quer dizer que vocês estavam treinando?

–Sim.

–A noite?

–Foi a hora que sobrou pra que fizéssemos isso.

Não estava gostando do andar da conversa. Sabia que isso surgiria, mas Tsunade é invasiva demais. Sakura era minha aluna, e eu não pretendo ter nada com ela. Pelo menos…

“Não Kakashi, se controle!”

Mesmo assim Sakura não merecia essas suposições maldosas, poderiam a prejudicar, e isso eu não quero.

–Entendo.

–Como ela está?

–Está bem. A perca do controle de chacra, levou a ter um distúrbio pequeno no controle físico dele. Você sabe que Sakura, como eu, controla o poder do Byakugou, as vezes, ter duas reservas de chacra no corpo, ou seja a sua própria mais uma que você mesmo canaliza pra usar em momentos estratégicos, pode acarretar em perca de controle do próprio chacra em uso de jutsus elevados como o que ela criou. É normal, mas acaba sendo um pouco perigoso se feito diariamente. Então, aconselhe-a a treinar dia sim dia não. E se estiver muito cansada, é melhor não treinar.

Ela se virou pra mim, sorrindo estranhamente feliz.

–Ela acordará em alguns minutos, eu já estou indo. Preciso, muito descansar. Até mais, Kakashi. Boa noite pra vocês!

E assim, desapareceu. Percebo a entonação maliciosa dela pra mim, mas mesmo que eu quisesse não tive tempo de questionar ou me defender, ela já tinha sumido da minha frente. Olho pra Sakura que ainda estava desacordada e sem pensar muito, me sento ao seu lado e acaricio seu rosto. Não sei por quanto tempo esse gesto durou, só sei que foi tempo suficiente pra ela começar a acordar.

Retiro minha mão e pouso ela no meu joelho, mas continuo olhando-a. Ela parece confusa ao que aconteceu, por isso espero ela despertar pra poder começar um diálogo. Preguiçosamente ela abre os olhos como se estivesse despertando ao amanhecer. E se essa é a visão dela despertando todos os dias, eu ficaria feliz em vê-la.

Ela me encara ainda confusa, mas sorrir.

–Oi!

Demora um tempo até que ela me responda.

–Oi! Quanto tempo eu dormi?

–Não muito. Chamei Tsunade-sama pra poder te examinar.

–Por que? - disse um pouco preocupada e meio irritada

–Você estava com dores, Sakura. Fiquei preocupado, e sem saber o que fazer fui chamá-la.

Ela virou-se com seus olhos meio arregalados e pude ver a surpresa que ela teve em ouvir essas simples palavras.

–Obrigada. - disse abaixando a cabeça.

–Que isso. Ela disse que você teve um pequeno distúrbio de controle de chacra, no caso o seu, não o do Byakugou. Isso acontece devido o grau de dificuldade do jutsu que você criou. Por isso o desmaio. E pediu pra te aconselhar a não treinar diariamente, pois pode ser perigoso. Dia sim dia não é o recomendado, mas eu diria até pra fazer maiores intervalos, por via das dúvidas. Fora isso, está tudo bem.

–Entendo. - ela sorrir pra mim. - E novamente você cuidando de mim, não é Kakashi? Obrigada!

As vezes eu sinto falta do sufixo “sensei”, mas é em momentos como esse, que eu vejo que, o fato de não usá-lo com tanta frequência, é considerável que não sou mais somente um ex professor pra ela.

–Não tem nada pra agradecer. Não é um favor. Faço por que gosto.

Ela me olha intensamente e depois sorrir tocando em minha mão que em algum momento pus em cima da cama ao seu lado.

–Somos dois, então! - diz referindo a todas as vezes que ela me salvou.

Olho pra nossas mãos em contato uma com a outra e um bem-estar imenso me atingiu. Mas a sanidade me trouxe a tona.

–Não queria ser chato, mas tenho que ir. Você precisa descansar. Amanhã seu turno começa cedo.

–Anda me fiscalizando, sensei?

Rio abertamente pra ela, já estava com a máscara novamente, o que ela, percebendo que eu estava rindo, leva a mão ao meu rosto e num rápido movimento abaixa o pano. Eu olho com os olhos um pouco arregalados pela surpresa do momento, mas logo vejo ela sorrindo em satisfação

–Assim é melhor. Consigo ver suas expressões, e melhor ainda, seus sorrisos. Mas isso não muda o fato que você está me fiscalizando. - ela muda de assunto encobrindo a fala anterior.

–Estou nada. Somente sei, pois eu também estarei presente amanhã fiscalizando “seu trabalho”.
Mesmo que pra mim isso seja um dilema.

–OK. Acredito!- disse com desdem- Pois bem. Amanhã nos veremos. Obrigada por me ajudar no jutsu, sensei. Vejo que ainda consegue me ensinar algumas coisas, heim.

–Ora, Sakura. Mas é claro!

–HAHAHAHA Estou brincando. - ela bocejou no meio do riso – Acho que estou cansada. - admitiu

Ela fez menção a se levantar mas a impeço, tocando nas laterais de seus ombros, “forçando” a sentar-se na cama.

–Não posso te levar até a porta?

–Hoje não. Deixa pra próxima. - disse recolocando a máscara no seu devido lugar.

–Promete? - Ela diz em tom animadamente perigoso.

–Prometo!