DONA FLORINDA PARECIA DISTANTE.

As crianças discutiam alto no restaurante, debatendo sobre quem pagaria a rodada de lanches, e ninguém havia trago dinheiro além de Godinez.

Florinda, no entanto, permanecia calada. Estava triste e não conseguia direcionar seus pensamentos em outra coisa que não fosse o dia anterior.

Nem notou quando Chaves arremessou o sapato de duraque em Quico, que rapidamente se esquivou, acertando Jaiminho pelas costas.

Os meninos arregalaram os olhos e Chiquinha segurou a risada.

— Foi sem querer querendo. — Chaves choramingou.

— Dona Florinda, faça alguma coisa! — implorou o carteiro, irritado.

Florinda suspirou fundo. Essa seria uma semana daquelas.