— Eu sei, só achei esquisito… geralmente a senhora me bate sem tirar as devidas explicações. Não é uma crítica, é só uma observação. Tem algo afligindo a senhora, não tem? — Soltou a última frase, receoso. Não poderia negar que estranhou a ausência do professor vestido de argau.

Florinda inspirou fundo.

— Olha, Seu Madruga… — Por um momento, as palavras se enroscaram na garganta. — Me… perdoe… por todas as injustiças que eu já cometi com o senhor.

Ouviu aquilo, incrédulo. Ela prosseguiu:

— Ando com tantos problemas ultimamente — confessou, encostando-se no batente. — O senhor parece que foi o único dessa vila que notou.