Clotilde, a bruxa insensível

— Quê disse?

— Nada.

Clotilde deu de ombros.

— Preciso de informações, te pago $20 por elas.

— Pois bem, faça-as.

— Me conte tudo sobre meu mama e aquela senhora oferecida.

— Contar o quê? Não está acontecendo nada!

— Achei que fosse mais esperta.

— Ora, se está curiosa, por que não ache a resposta no seu caldeirão?

Clotilde riu com escárnio, prestes a imolar.

— Tomara que ela convença o seu pai a te matricular num internato! Quem sabe assim, aprenderá a ter educação. — amaldiçoou, entrando em sua cripta.

Chiquinha começou a chorar.

— Liga não, se quiser, pode vir morar comigo no barril. — sugeriu Chaves.