Prólogo

Ela olhou pra ele como se fosse a ultima vez que veria sua face imperfeita, mas tinha certeza naquele instante que era o melhor, pensava ela que sendo uma grande empresária não poderia ficar com um bananão, idiota à esquerda, um tolo! Que qualquer um poderia manusear como bem entendesse tipo esses garotos de colegial, que chamamos tradicionalmente de CDF. Então era mais cabível ir e nunca mais querer ver aquele rosto imperfeito que alguém trouxe para o mundo para atrasar sua vida e lhe passar eternas desventuras e manchar a sua imagem perfeita que criara depois de se forma na faculdade de administração e posteriormente, fervorosamente se dedicar exclusivamente ao trabalho e subir cada vez mais na empresa de um velho amigo.

Ali então ela suspirou com um ar de alivio, mas travando as palavras que sempre quis soar de seus lábios carnudos, desde quando na praça se entrelaçaram duas bocas, duas almas, dois desejos, dois sentimentos que juntos formavam um verdadeiro amor, Savannah queria mais uma vez ter coragem de esvaziar tudo aquilo que a tornava uma fraca sentimental, dizer a John que o amava e não queria partir, pois seu lugar no mundo era ao lado dele e não perto de pessoas medilcres e com grandes status econômicos,que representava a copia pura de burgueses cretinos e baderneiros dos sentimentos alheios.

“John eu lhe amo, nunca tive coragem de dizer isso, pois o meu orgulho, meu trabalho sempre foram mais fortes que meus desejos”. Essas palavras crucificavam seu peito dentro a fora ia lhe sufocando cada vez mais que olhava para aquela face imperfeita, mas Savannah era mais uma mulher conservadora onde seus ideais giravam em torno do seu perfil profissional e preferindo abandonar e recusar um grande amor por uma oferta de trabalhado, mas não só foi à oferta de trabalho mais sim o medo de manchar á sua imagem profissional, às vezes John se pergunta se ela foi embora porque queria mesmo aquele emprego irrecusável, ou queria fugir para nunca mais ver aquela caricatura de filme de terror, tinha certeza que ela nunca o amou era isso, que incessantemente pairava sob seus pensamentos quando Savannah o olhou pela vidraça da sala do aeroporto. Os sentimentos que se encontravam naquela “ultimo” encontro fora nada mais que um vazio de uma alma desdobrada e sofrida, que gritava por um amor, um amor perfeito.