Mensageiras de Odin, do Pai de Todos e guerreiras da guerra, não como um mal agouro ou premonição, não como as parcas que mostram o destino, mas misericordiosas quando o inimigo é digno. Midgard não tinha os guerreiros bárbaros, apenas os covardes entre os mortais e os mais bravos entre os salões de Valhalla,

Não levávamos apenas einherjar* para serem treinados para o fim do mundo, nos escolhíamos a dedo aqueles que morriam de forma valente, que mesmo que tivessem um arma em mãos e defendia algo com ardor e honra, era um ato para lutar ao lado do Pai de Todos.

Lembro quando escolhi Reinhardtt, um bárbaro. Vi a honra enquanto segurava um marchado ou martelo, colocando-se na frente de amigos já impossibilitados de lutar e os ajudando a se reerguer para morrerem em batalha como ele, pois se fosse para servir os salões de Valhalla, ele estaria disposto a servir o Pai de Todos com orgulho em nome de sua tribo, de defender Midgard contra o Grande Lobo e a Serpente que devoraria o mundo dos mortais.

Quando tive de guiar ao lado oposto de Valhalla um valoroso camponês, até o campo de Freyja, o mais calmo. Esse camponês achou ter encontrado a paz quando defendeu seus amigos de invasores, Jack Morrison merecia estar tanto em Valhalla ou Fólkvangr. Ele sabia que iria morrer e mesmo assim seguiu com apenas três balas na arma velha, uma lança antiga recolhida em meio a sucata.

Tínhamos que recolher os mais valorosos, mas os valorosos de minha escolha eram aqueles que mesmo com medo, com a vantagem de trapacear com a influência fraca de Loki, aqueles que tinham a chance de fugir e não derramar o próprio sangue eram os mais dignos, os que viam a morte lhes chamar e oferecer a mão.

Foi assim com minha amada e eterna Fareeha, quando a acolhi em meus braços para deixa-la em Valhalla, seus olhos me observando enquanto voávamos, seu sorriso fazendo as gotas d'sangue escorrerem por seu belo rosto. Uma mulher corajosa que conseguia amar uma valquíria como eu, que guiava servos para se juntarem ao fim. Não importa a cultura de onde vieram, valquíria sempre vão estar para recolher os mais dignos.

E Reinhardtt, Jack ou até minha bela Fareeha eram dignos, deveriam ter sua paz bebendo no grande salão até que o grande dia chegasse.

Até lá, a canção do imigrante tocaria entre os os galhos da Árvore do Mundo, se modificaria as várias línguas para uma só em sua união com os guerreiros.

A canção tocaria e Fareeha e eu trocaríamos olhares cúmplices e que mesmo se destruindo ao final, estaríamos unidas, juntas pela eternidade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.