I'll Always Come For You
Minha nova família nada convencional.
A família estava reunida, a conversa era sadia, Cora ficou feliz em saber que Jefferson e Graham na verdade voltariam a morar com ela e Henry, a peça foi só uma desculpa, Ruby estava com um certo receio de contar sobre a faculdade para seus pais então decidiu manter tudo em segredo até achar um momento mais adequado, todos conversavam e Eva era a única distante, a mulher estava no mundo da lua, a única pessoa cujo a morena pensava era David, ela pensava sobre a decisão que tomara a duas semanas atras, de quando terminar o caso de David ela irá morar em outra cidade por talvez dois anos.
– Eva ? Querida ? O que foi? Está distante – Henry senta perto da filha.
– Estava só pensando na vida – ela sorri.
– E essa vida tem nome ? – Henry encosta a cabeça da filha em seu ombro.
– Paii – ele geme – não tem ninguém é serio, só estou um pouco cansada do trabalho.
– Olha, eu sei não deveria me intrometer mas, eu estava conversando com um amigo e ele estava vendendo a casa dele, e eu comprei, se você quiser é sua, agora com o seu novo amigo o apartamento deve ter ficado um pouco pequeno não ?
– Pai o Anthony não é problema, mas onde fica essa casa ?
– Topeka, Cansas, ele disse que como ele e filho só veem no natal a casa não era de interesse para ele.
– Cansas ? – “Perfeito” – é tudo o que eu preciso para tirar umas férias de... eu não sei 2 anos talvez.
– Epa... dois anos sem me ver ? Ai também não – ele ri.
– Calma, venho visitar vocês no natal e feriados, é só para descansar a cabeça pai, eu não to legal nesses últimos meses.
– Tudo bem, mas filha, seja lá qual for o problema não vai funcionar você fugir dele, isso só faz aumentar – ele dá um beijo na testa dela – quando vai ?
– Acho que daqui a dois ou três meses, tenho que deixar tudo certinho para nada der errado.
– Tudo bem, agora vamos conversar sobre esse Anthony....
– Pai ! .
– O que foi ? Eu sou o seu pai, e é um dever meu dizer... traga ele mais vezes a essa casa.
– Tudo bem... agora eu vou me arrumar para o trabalho. – ela dá um leve beijo na bochecha do pai e volta para o quarto onde se arruma e vai para o trabalho. Mas acaba se esquecendo de que Jack e Anthony pegaram o carro dela na noite anterior então pede para Ruby uma carona. A irmã a leva para o hospital.
– Então... você posso ver que é o cara ? – Ruby pergunta com uma casa de safada.
– Não ! – Eva revida com um sorriso.
– Ah Eva qual é, vai por favor – ela faz beicinho.
– Tá bom mas sem comentar ou fazer gestos que indicam qualquer manisfesto de amor ok ? – ela pergunta.
– Yes !! – a irmã comemora – tudo bem vamos – as duas descem do carro e entram no hospital.
As duas entram no hospital e Eva já é recebida por Emma.
– Dra. Zambrano bom dia, tenho noticias sobre a menina que teve convulsão.
– Bom dia Dra. Swan e como anda a situação ? Aproposito essa é Ruby a minha irmã.
– Ow, prazer em conhece-la – ela cumprimenta a moça.
– Prazer – Ruby cumprimenta Emma.
– Como eu ia dizendo a menina melhorou, queria que você desce uma passada no quarto dela mais trade pode ser ? – Emma pergunta com o prontuario na mão.
– Pode – Eva responde sorridente.
– Ah é o David pediu para que quando você chegasse você fosse no quarto dele, ele disse que já não sente tanta dor no joelho como sentia antes.
– Tudo bem. Ruby que horas são ?
– Já são 11:30, por que ?
– Ele já saiu da terapia Emma ?
– Já ele está no quarto – ela diz e sai deixando Ruby e Eva no corredor.
– Então vamos lá conhecer o paciente bonitão – disse Ruby arrumando o cabelo e o decote que sinceramente, era desnecessário aquela hora do dia.
– Espera ai – Eva a segura pela mão – vai com calma assanhada.
– Eva o homem é seu, eu só quero conhecer o meu futuro cunhado – ela ri.
– Ruby cala a boca – disse Eva enquanto caminhava até o quarto de David – espera, vista isso aqui, e se alguém perguntar você é a minha interna.
– Pode deixar Dra. Zambrano – ele coloca enfase no nome Zambrano – Sou a enfermeira Mill's.
– Vamos – as duas caminham pelos corredores e chegam no quarto de David.
– David ? Posso entrar ? – Eva bate na porta.
– Claro, entre, eu quero lhe mostrar uma coisa – ele abre um sorriso gigantesco quando vê Eva.
– Posso te apresentar uma pessoa ? – Eva pergunta.
– É o Troy ?
– Não, na verdade ela é …
– Ruby – a moça entra na frente – prazer em colhesse-lo
– Prazer é meu.
– Ela é a minha irmã, ela está aqui pois vai ler para as crianças.
– Ah eu vou ? – Ruby pergunta com cara de quem quer matar Eva .
– Vai, alias a ala infantil é pra lá – Eva “expulsa” Ruby do quarto e explica onde fica a ala infantil.
– Tudo bem, você vai comparecer, não vai ? – a irmã não deixa barato – você vai ler também.
– Claro, por que não ? – ela dá um sorriso amarelo – depois eu apareço lá agora me dê licença preciso atender o paciente.
– Tudo bem, Tchau David prazer em conhece-lo.
– Tchau igualmente – ele ri .
– Então – Eva fecha a porta – o que queria me mostrar ?
– A sua irmã é engraçada.
– É eu sei.
– O que eu queria te mostrar era isso – ele se levanta sem a ajuda de Eva e começa a andar, devagar, sem presa ele chega perto de Eva que o assiste com os olhos castanhos brilhando e um singelo sorriso.
– Isso é incrível – ela fala.
– Eu sei, graças a você agora eu estou conseguindo andar – ele abraça Eva.
– Que isso graças a você mesmo que não desistiu – ela fica sem jeito por causa do abraço – você foi muito forte.
– Obrigado Eva – ele sorri para ela.
– Magina...
Os dois quase iriam dar o segundo beijo mas...
– Dra. Zambrano, hora da leitura infantil, a enfermeira Mill's está a sua espera – uma enfermeira fala.
– Obrigada, já estou indo.
– Ok – a enfermeira fecha a porta e deixa David e Eva no quarto.
– Então você vai ler para as crianças ? – ele pergunta se sentando na cama.
– Sim. Eu prometi a elas – Eva fala sorrindo.
– Ei a sua irmã... desculpe mas ela não se parece muito com você.
– Ah é porque sou adotada, ela é filha biológica dos meus pais.
– Você é adotada ?
– Sim por que ?
– Que sorte ?
– Como ?
– Eu cresci no orfanato, nunca consegui ser adotado, ninguém nunca cogitou a ideia de olhar os meus papeis de adoção. – ele responde sem mistério .
– Você é órfã ? – Eva indaga.
– Sim, minha mãe morreu quando eu nasci, meu pai eu nunca conheci, tive um irmão mas ele morreu, e eu não sei se você sabe mas a única família que eu tenho até agora era a Emma e Henry.
– Uau que historia de vida. – ela sorri.
– É... você teve mais sorte do que eu – ele ri – agora eu acho melhor você ir para a hora da leitura, não quero que as crianças fiquem bravas comigo por ter roubado a contadora de historias.
– Tudo bem, tchau.
– Até mais tarde.
E Eva se vê obrigada a ir ler para as crianças, tudo por culpa de Ruby, mas como ela gostava de crianças não achou ruim, chegando na sala ela vê, as crianças e enfermeiras esperando. Henry e Emma também estavam lá, a moça levou o filho para ver, alguns médicos também se juntaram, parecia que todos estavam a espera de Eva, a morena sentiu a falta de uma certa pessoinha.
– Emma ! – ela a chama com a mão – vem cá.
– O que foi ?
– Cadê o Troy ? Ele não está aqui. – ela procura pelo menino.
– Acho que ele foi no banheiro, eu já vou ver onde ele está.
– Tá.
Enquanto isso nos corredores do hospital...
Havia um menininho de olhos claros e cabelos escuros, de pijama de elefantinhos, meias vermelhas e um desenho na mão, ele caminha pelos corredores do hospital até chega em um quarto. O pequeno abre a porta e se depara com um homem deitado na maca.
– David ? – o pequeno o chama com a voz doce.
– O homem que estava com os olhos fechados acorda – Hey Troy ? O que faz aqui ? Por que não está na hora da leitura ?
– Acho que se esqueceram de mim, e você por que não está lá ? – ele diz enquanto tenta subir na maca.
– Bom é uma coisa para crianças – ele pega o menino no colo.
– Seja igual ao Peter Pan. – ele passa a pequena mãozinha no rosto de David.
– Como assim ?
– Uma criança grande. – ele ri – sabe a minha mamãe e meu papai, falavam que é sempre bom ser criança, porque as crianças são feitas do mel mais puro chamado amor, e que se o mundo fosse das crianças não iria ter tanta gente má brigando.
– É ? que lindo isso.
– É um desenho que eu fiz.
– E quem são eles ?
– Esse aqui sou eu, essa aqui e a Dra. Zambrano, e esse é você.
O desenho tinha Eva, David e Troy de mãos dadas, Eva segurava mão de David e Troy segurava a mão de Eva, acima dos três, nas nuvens tinha um casal.
– E esses aqui, quem são ?
– São a minha mãe e meu pai – ele sorri.
– Troy ? O que acha de ir ver a Dra. Zambrano ler ?
– Legal.
– Então vamos – David desce da cama e ajuda Troy descer.
Os dois caminham pelos corredores do hospital, devagar. David estava descalço de roupas hospitalares e segurava na mão de Troy, o menino de cabelos bagunçados segurava a mão de David com muita confiança. Os dois chegam na ala infantil e David vê Regina lendo para as crianças, ele pega o menino no colo e fica parado na porta, Eva que esperava a fala de Ruby olha de relance para a porta e vê David e Troy na sua frente, ela abre um sorriso lindo e David também, ele mostra para Eva o pequenino que dá tchau para a médica. Depois que Ruby terminou a fala era a vez de Eva, a mulher leu o finalzinho do livro. Todos aplaudirão e voltaram para os seus afazeres. Ruby foi falar com Emma, e Eva foi conversar com David.
– Você veio !! – ela sorri.
– É, e trouxe um acompanhante – ele mostra Troy.
– Oi Troy – a mulher dá um beijinho na bochecha do menino – você está bem ?
– To – ele ri.
– Troy , por que você não vai brincar um pouco ? – David coloca o menino no chão – tá bom, tchau – ele se despede e vai brincar.
– Bela atuação como bruxa má – ele ri.
– Obrigado, sabe eu nunca torci para as mocinhas.
– Nossa como você é má – ele ri.
– Não mexe comigo – ela ri.
– Falta quanto tempo para a terapia terminar ? – ele pergunta.
– Uns 3 meses, por que ?
– Você acha que dá tempo deu me alistar no exército ?
– O que ? Você quer se alistar ? – ela fica seria – mas por que ? Você já trabalha com bombas, não está satisfeito ?
– Decidi dar um rumo para a minha vida.
– David isso é loucura, você não pode fazer isso.
– E por que não ?
– Pense na Emma e no Henry – “E em mim também”.
– Já está decidido, eu vou pegar a alta e me alistar no exercito.
– David... pensa direito, a Emma sabe ?
– Eu ainda não contei a ela, mas tenho certeza que ela vai entender.
Eles conversam enquanto andam pelo corredor.
– David não faz isso. – Eva responde com medo.
– Por que não ?
– “E agora ? O que eu respondo ? Digo o que sinto ou deixo em segredo ?”
– Eva você está me escutando ? Por que não ?
– Por que...
– Eva ?? já estou indo em bora – Ruby corta e salva a irmã.
– Mas já Ruby ? – “graças a deus você me cortou” – fica mais um pouco.
– Não dá, tenho que ver as coisas para a matricula. Tchau, Tchau David, espero te ver mais.
– Tchau Ruby. Também espero.
Depois disso Eva e David não conseguiram mais falara um com o outro, sempre tinha alguém ou alguma coisa para atrapalhar, Eva terminou o expediente e foi para casa, chegando lá vê Anthony ajudando Jack com as malas. O cara estava com uma caixa na mão.
– Ei, nada de fazer força, você ainda não está totalmente recuperado, deixa isso ai – Eva toma a caixa da mão do homem.
– Pensei que eu iria em bora sem te ver – Jack faz beicinho quando vê a amiga.
– Eu deixar você ir sem o meu abraço e beijo ? Tá doida ? Vem cá – Eva abraça a amiga.
– Meninas ?? – Anthony chama.
– O que ? – as duas se viram e ele bate uma foto.
– A primeira do meu álbum – ele responde com um sorriso.
– Ah é e já tem nome o álbum ? – Jack pergunta.
– Sim – ele responde abraçando-a.
– E qual é o nome ? – Eva pegunta.
– Minha nova família nada convencional – ele responde.
– Awnn – as duas respondem e o abraçam.
– Então essa aqui é especial – Eva bate uma foto dos três – você pode colocar assim, “eu e as minhas irmãs”.
– Pode deixar, Eva... – ele a chama enquanto ajuda arrumar as coisas de Jack.
– Fala.
– Eu posso dar uma passadinha no hospital ?
– Pode... posso saber o que é ?
– Eu queria conversar com a Emma. – ele fica vermelho.
– Tem alguém apaixonado – Jack provoca.
– Tudo bem, mas você sabe que ela tem um filho né ?
– Sei, mas isso é o de menos.
– Falou o romântico , pode sim. – ela responde rindo.
– Tá isso tudo, é muito bom, muito lindo, mas eu realmente preciso de ajuda – Jack fala.
– Tá legal. Que horas sai o voo ? – Hook pergunta.
– As 22:00 – ela responde.
– Então anda logo que só temos algumas horas – Eva apressa.
Depois de embalarem as coisas de Jack, Eva e Hook levam a moça até o aeroporto, Eva e Jack eram muito apegadas e foi choro desde de a hora delas saírem do prédio, até a hora dela entrar no aeroporto. Hook não sabia se amparava Eva ou Jack então ficou de canto só escutando.
– Eu vou senti a sua falta – Jack fala grudada no pescoço de Eva.
– Eu também vou sentir a sua, me prometa que vai me ligar todos os dias.
– Tá – ela responde com a voz embargada.
– E mais uma foto para o álbum – Hook tira mais uma.
– Hook para de tirar fotos e vem aqui – Jack o chama.
– Tudo bem – ele caminha até a amiga – eu quero uma camiseta de lá viu.
– Ela ri – eu vou comprar um guarda roupas novo só pra você – ela fala.
– Não se menta em confusões e não atropele ninguém, quero ser exclusivo para você – ele responde.
– Pode deixar.
“ Atenção passageiros do voo-SSc-us 0611, com destino a Hawaii por favor se dirijam para o portão 13”
– É chegou a hora – Hook fala.
– Eu não consigo me despedir de vocês – Jack chora.
– Qual é Jack, nós vamos conversar por Skype, e depois eu vou fica com você no celular até você dormir – Eva fala abraça a amiga.
– Você promete ?
– Prometo, agora vai – ela dá um leve tapa no bumbum da amiga.
– Tchau vocês dois – disse Jack indo em direção ao portão 13.
– Tchau gata – Hook responde. E segura Eva pela cintura.
Depois de Jack embarcar, Hook e Eva, vão para casa, mas no caminho Hook tenta animar a amiga.
– Animo Eva, ela só vai ficar longe dois meses.
– Eu sei, mas é que eu nunca fiquei tanto tempo longe dela.
– Você ainda tem a mim para se preocupar – ele sorri – Eva...
– Oi...
– Não é só por isso que você está triste, tem mais alguma coisa, o que é ?
– Nada, eu to bem.
– Fala logo, eu vou descobrir mesmo.
– Hook, é fácil para um homem demonstrar seus verdadeiros sentimentos ?
– Depende do cara... por que ?
– Só para saber. Chegamos.
Os dois vão para casa e Eva vai para o quarto, enquanto isso no hospital...
– O que será que ela quis dizer com “não faça isso” ?, será que ela sente as mesmas coisas do que eu ? Será que ela pensa em mim antes de dormir ? Será que ela se quer cogitou o beijo ? Se não, por que ela ficou daquele jeito quando soube que eu iria me alistar no exercito ? Tantas perguntas e nenhuma resposta.
E Eva pensava praticamente a mesma coisa.
– Ele não pode se alistar, eu o amo, é muito perigoso, e … espera... eu o amo ? Eu disse isso mesmo ? Eu finalmente consegui confessar ? Cama Eva, só falta 3 meses para o tratamento acabar, e quando isso acontecer, David e todos esses sentimentos vão ficar para trás, apenas acalme-se, você vai ver, daqui a 1 ano você não vai nem lembrar mais dele.
E assim dormiu Eva e David , negando os sentimentos...
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