I'll Always Come For You

Eu coloquei uma numeração.


Os aparelhos começaram a apitar, Serena já não sabia o que fazer exatamente. Jack precisava de mais sangue, Tucker estava correndo para conseguir sangue para a moça Chris já estava perdendo as esperanças foi quando Emma se lembrou de David, Cora e Evy. Algum deles poderia ter o sangue compatível com o de Jack.

– Serena, você viu a Eva ali fora, ela está com o namorado e a mãe, e se algum deles tiver o sangue compatível ? Poderíamos fazer o teste.

– As chances são de uma e um milhão, mas poderíamos tentar – disse Chris.

– Eu faço qualquer coisa para salvar a vida dela – disse Serena – mas no momento você não pode se mexer … enfermeira vá até eles e explique o caso.

– Ok – Beverly procura os três e Alex diz onde estão, a enfermeira vai até eles. Estava se acordando mas ainda estava sobre o efeito do tranquilizante – Então, o que eu queria falar é que ela está reagindo bem a cirurgia, o problema é que o estoque de sangue acabou e o tipo de sangue dela é um pouco raro, precisamos de um compatível, estamos procurando e ligando para todos os doadores mas até agora nada. Então eu vi aqui ver se vocês querem fazer o teste para tentar doar sangue.

– Eu vou – disse David já tirando o casaco.

– Eu também – Cora se levanta.

– Quando ela se recuperar totalmente ela também faz o teste – disse Beverly – A senhora poderia ficar com ela ? Tenho que levar ele para uma sala... bom vocês estão em um pequeno corredor.

– Sem problemas.

David e Beverly vão até uma sala onde ela tira o sangue do homem. Enquanto isso no mesmo bar, Madeleine já tinha parado de beber, ela arrumou uma mesa no canto do bar e ficou pensando em Eva e em todos os momentos que passou perto de sua filha. E em todos que poderia ter passado se não tivesse dado a criança, ou simplesmente per ficado de boca calada quando a achou. Ela tira uma foto de dentro da sua bolsa, Hook deu a ela. Na foto Eva estava com Jack as suas estavam abraçadas e sorrindo. Madeleine passa o polegar no rosto de Eva e deixa algumas lagrimas caírem. O dono do bar liga a TV e coloca no canal de esportes. O jogo corria bem mas foi interrompido por um aviso de emergência.

– Interrompemos a programação para pedir pedir que você que tenha o tipo sanguino O- que doe para o Miami Hospital, a vitima do acidente na Collins Avenue precisa está passando por cirurgia no momento, precisamos de sangue, o estoque acabou e o tipo sanguíneo dela é O-, nós já descobrimos o nome dela. Ela é a nossa querida Jack, sim aquela que anima as nossas manhãs. Ela está no Miami Hospital e precisa da sua ajuda. Então por favor, doe, ela está precisando.

Quando Madeleine escutou o nome de Jack ficou pálida, seu coração disparo. Ela rapidamente se levantou e jogou o dinheiro em cima da mesa e sai do bar, ela pega o primeiro táxi.

– Miami Hospital... rápido.

Ao chegar na recepção Madeleine perguntar o estado de Jack, as informações não eram das melhores.

– Como faço para doar sangue ?

– A senhora precisa ir até o consultório n°13, lá a senhora vai ganhar uma ficha e poderá doar.

– Vai demorar demais. Por favor ela pode estar morrendo.

– Não vai demorar, a senhora foi a primeira chegar, está de madrugada muitos estão dormindo, é só chegar lá, acho que nem a ficha vai ganhar ele vai logo tirar o seu sangue.

– Ok obrigada – ela corre pelos corredores e esbarra em alguém.

– O que está fazendo aqui ? – perguntou Cora segurando o pequeno curativo no braço.

– Olha você quer brigar, brigamos depois, agora eu preciso tirar sangue.

– A Jack não vai usar o seu sangue sujo.

– Não é você quem decide isso.

– Onde está o segurança – Cora olha para os lados.

– Cora, não é hora para brigar, olha deixa ela doar e se ela for compatível ? – disse David.

– Toda ajuda é bem vinda agora – disse Beverly.

– Pensa... se fosse a Evy, e ela seria a única pessoa compatível... você deixaria a Evy morrer ? – perguntou David.

– Quer saber, não é ela que decide quem pode doar, onde fica a sala é aqui mesmo ? – Madeleine entra na sala – estou pronta – ela se senta na maca e levanta a manga da blusa.

– Cora vamos, a Evy já deve ter saído do efeito do calmante – quando Cora e – David se viraram Eva estava de pé e observou Madeleine entrar na sala.

– Eva...

– Mãe eu quero ajudar, vocês estão doando sangue não é ? eu também quero.

– Perfeito mas agora não – disse Cora.

– Agora sim – Eva entra na sala e vê Madeleine tirando sangue.

Na cirurgia a situação de Jack só se agravava.

– As bolsas de sangue estão se acabando – disse Tucker ao ajustar o equipamento.

– Alguém apareceu ? – perguntou Serena.

– Não que eu saiba.

Enquanto isso na recepção as pessoas começaram a chegar. Todos queria doar sangue.

– Hey gata como faço para tirar o meu liquido vermelho ?

– Oi por favor, eu queria doar sangue.

– To pronto quem vem me espetar ?

Cerca de meia hora depois a recepção do hospital ficou lotada, tiveram que organizar uma fila...

– Eu tenho que ajudar, ela tocou o pedido que eu fiz da música do meu casamento, no dia eu tinha brigado com a minha esposa, ela até pediu para a minha mulher me perdoar, ela salvou o meu casamento – disse um cara preenchendo a ficha.

Já Beverly estava começando a ficar atolada, ela acabou não rotulando os frascos. Eva se sentou na cadeira de frente para Madeleine a todo momento ela olhava para a mulher, já Mady preferiu não ter nenhum tipo de contato, assim ficaria mais fácil dela ir embora depois, Eva não conseguiu tirar os olhos da mulher, Madeleine não conseguiu se segurar por muito tempo.

– O que foi Eva ? Também vai me proibir de ajudar a sua amiga ?

– Não, eu só estou olhando para a pessoa que eu julguei como mostro.

– O que ?

– Você voltou para ajudar a Jack ?

– Sim.

– Mas está fazendo isso por ela ?

– Sim... e por você, não posso deixar a pessoa que coloca um sorriso nesse rostinho lindo morrer.

– Legal seu tipo vou rotular você como n°3 e você n°2... fiquem aqui, eu já volto com os resultados – Beverly sai com os fracos na mão.

– Ai meu deus o sangue acabou... – gritou Tucker.

Os aparelhos começam a apitar, a respiração de Jack vai caindo Serena não pode fazer muita coisa pois estava com as mão ocupadas.

– Cheguei ! – gritou a enfermeira – consegui três pessoas compatíveis – ela entrega quatro bolsas de sangue.

– Graças a deus – Tucker coloca as bolsas.

– Então podemos prosseguir ?

– Sim – Serena abre um sorriso – onde eu estava ? Ah sim... preciso de um pouco de água aqui – a enfermeira molha o lugar – obrigada, agora Emma se prepara... um, dois, três... retirar ! – Emma e Serena retiram o freio de mão.

Lindsay começa a sucção e Chris auxilia Serena na segunda parte da cirurgia.

– Agora vamos restruturar as coisas aqui dentro – disse ela.

– Então eu posso dar a boa noticia ? – perguntou Emma.

– Sim.

Antes que de Emma sair da sala a enfermeira Beverly foi chama. Ela foi até o laboratório.

– O que foi ? – disse ela fechando a porta.

– Você não colocou nome nos frascos, como vou saber os nomes dos doadores ?

– Eu coloquei uma numeração.

– Mas precisamos dos nomes, aqui só está o número e o tipo sanguíneo... Beverly se descobrirem isso nós dois estamos ferrados.

– E agora ? São muitos não vai dar tempo de arrumar tudo isso.

– Faz o seguinte... vai na recepção e pega todas as fichas, de todos os pacientes, vamos arrumar isso.

– Mas como ?

– Daremos um jeito mas não abre a boca para falar nada sobre isso.

– Ok.

– Volte para lá.

Enquanto Beverly voltava para a sala de cirurgia como se nada tivesse acontecido, Emma estava tando a boa noticia para Eva, David e Cora, Madeleine estava na cafeteria.

– Já retiramos o objeto, agora estamos reconstruindo o local afetado.

– Emma o que era esse objeto ? – David perguntou.

– O freio de mão. Ela sobreviveu por um milagre.

Cora respirou aliviada e David abraçou Eva.

– Eu preciso ligar para a Ruby, tenho que dar a noticia.

– Onde fica o banheiro ? – perguntou David.

Eva ficou sozinha, então foi procurar por Madeline. A mulher estava sentada em uma das mesas domando um café, parecia triste.