Era parte do grupo dos últimos românticos, como diziam por aí.

Gostaria de leva-la para tomar um café, perguntar como fora seu dia e talvez declarar a ela e ao mundo o fato de eu ser o amor da sua vida, mesmo que ela não soubesse e ainda que fosse a coisa mais assustadora e humilhante do universo. Parte se devia a minha personalidade semota e um tanto voyeurística que encontrava felicidade em apenas assisti-la de longe.

Embora talvez ela me faça apenas esquisito, com zero coragem de encará-la e confessar que ela ainda era a mais bonita do colégio.