Não sei o que costumam dizer quando nos aproximamos rápido demais de alguém, porém acredito que sempre nos aconselhariam a ir com calma.

Entretanto, não conseguia.

Tinha uma mania encantadora de responder meus bilhetes enfeitiçados com anedotas sem graça, cômicas de tão ruins e eu simplesmente não tinha capacidade de parar. Quando pensava em ser uma pessoa normal e não sufocá-la com minha vontade constante de falar com ela, me enviava coisas como:

“Adivinha: tem cinco letras e aparecerá nas mãos de um cara bonito aqui às sete?”

“Não sei...”

“Pizza!”.

Sou incapaz de efluir algo além de querê-la.