Icy Scale – The Fallen Dragon

Quinto ato: Sedução

Em uma pequena cidade à beira mar, com casas antigas, uma fonte de água no meio da praça da cidade, tudo estava tranquilo até a chegada de uma sereia vindo do mar em uma forma humana de uma mulher muito bonita, com brincos de estrela do mar, e uma espécie de biquini feito de algas marinhas. Seus cabelos eram loiros e seus olhos verdes. Seu nome era Sylphen, e ela estava à procura de um parceiro para lhe dar um filho.

Sylphen – Eu preciso de um marido. Tantos homens nessa cidade, qual escolher?

Sylphen fecha os olhos por um instante e depois abre. Suas pupilas se dilatam e ela ativa uma visão extra sensorial que faz uma busca em todos os homens disponíveis.

Sylphen – Eu quero um belo marido.

Sylphen então anda pela praça da cidade e olha para todos os homens, alguns estavam acompanhados, outros não. Mas mesmo assim, as pessoas que ela encontra ficam chocadas com a presença dela.

Sylphen – É verdade, eu poderia ter qualquer homem que eu quisessi, mas eu não quero um qualquer.

Sylphen – Não senhor, eu quero um homem muito especial.

Então, as pessoas voltam a si, e abrem caminho para Sylphen passar. No meio de todos, Sylphen encontra um homem que estava hipnotisado pela beleza de Sylphen.

Sylphen – Eu acho que eu encontrei...

Sylphen se aproxima do belo homem que tinha cabelos pretos curtos, olhos castanhos, vestia uma camisa regata branca, calças jeans azul, botas marrons, um chapéu de marinheiro, e tinha músculos bem definidos.

Sylphen – Então, qual é o seu nome?

Eric - E-Eric Ba-Baldwin!

Sylphen – Não tema, querido. Eu não mordo.

Eric era um marinheiro que fazia muitas viagens. Ele ainda estava chocado.

Sylphen – Eric Baldwin...hmm....

Sylphen pensa um pouco e interroga o marinheiro.

Sylphen – Diga-me, Eric, Você tem mulher e filhos?

Eric – Não, eu...sou...sou solteiro.

Sylphen – Interessante. E quantos anos você tem?

Eric – 42...

Sylphen – Hmm...você é daqui?

Eric – Não senhora.

Sylphen – Não me chame de senhora! Agora...

Eric – Sim?

Sylphen – Você me acha bonita?

Eric – Oh sim! Muito bonita! Sua beleza é invejável!

Sylphen – Mesmo? Porque?

Eric – Eu aposto que qualquer homem cairia aos seus pés. Você é estonteante!

Sylphen – Hmm....obrigada pelo elogio. Mais uma coisa!

Eric – Sim?

Sylphen – Você se casaria comigo?

Eric – Mas é claro que sim. Que homem não gostaria de se casar com alguém tão bela como você?

Sylphen – Verdade? Então beije-me!

Sylphen encanta o pobre marinheiro com os seus olhos e eles então se beijam. Instantaneamente, Sylphen já começa a sentir contrações e sua barriga começa a crescer. Então ela para de beijar o marinheiro e olha para a sua barriga. O marinheiro imediatamente cai morto no chão em estado cataléptico. Sylphen então sorri e solta uma gargalhada bem alta.

Sylphen – Ahuahahahahahahaha! Ahuahahahahahaha!

Sylphen – Eu finalmente consegui!

Então, das sombras sai sua irmã, que havia testemunhado aquela cena terrível.

Myrtille – Ela acabou de matar um homem por causa da sua ambição.

Myrtille tinha cabelos azuis ao contrário da sua irmã. Originalmente o cabelo dela era como de sua irmã, mas por passar muito tempo na água do que na terra, embora ela possa viver tanto na água como na terra e possa ficar por tempo quase ilimitado na terra desde que esteja na forma humana, a água tingiu magicamente o seu cabelo de azul. Os olhos de Myrtille eram verdes. Ela vestia um terno azul com uma camisa branca por baixo bem masculino. Ela tinha a habilidade de comandar as águas a seu favor com o seu teclado mágico que ela carregava nas costas. Ela usava sapatos pretos bem masculinos. Nas orelhas, Myrtille usava brincos de bolinha feitos de coral azul.

Myrtille se vestia como um homem pois não gostava de usar sua beleza para encantá-los como a sua irmã.

Myrtille – Eu preciso impedir que minha irmã continue com isso.

Então, Myrtille dá passos curtos e aos poucos se aproxima de sua irmã grávida do homem que ela havia matado.

Myrtille – Então você o matou, irmã. Não acha que você deve parar com isso?

Sylphen é pega de surpresa e então vira-se para trás e olha para sua irmã.

Sylphen – Ah, é você, Myrtille. Sabia que você parece um homem nessa roupa.

Myrtille – E você parece um monstro com essa vontade de engravidar e matar os homens.

Sylphen – Você também é como eu.

Myrtille – Sim, mas eu não gosto disso. Eu vivo com a minha música...

Sylphen – Música você diz?

Myrtille – Se você não parar com o seu desejo assassino, eu vou matá-la!

Sylphen – Você não faria isso!

Myrtille – Quer apostar?

Sylphen – Eu não vou parar até que todos os homens sejam meus!

Myrtille então tira seu instrumento da sua costa e o arma no chão. Ela dá uma passada de mão nas teclas do instrumento e o som cria uma onda que irrita o ouvido de sua irmã e as ondas do mar acompanham o som, sincronisando com ele.

Sylphen – Ahhhhhhhhh! Meus ouvidos!!!

Myrtille continua e começa a tocar o instrumento com as duas mãos, a cada melodia, as ondas do mar e a fonte de água da cidade vibram com elas e fazem movimentos que geram mais ondas sonoras no ouvido de Sylphen.

Sylphen – Ahhhhhhhh! Pare com isso!!!

Myrtille não dá ouvidos e continua tocando. Sua irmã desmaia no chão e então ela para de tocar e se aproxima do corpo de sua irmã.

Myrtille – Isso foi só para atordoá-la. Se eu tivesse tocado de um jeito mais agressivo, você já estaria morta.

Então, Sylphen se levanta do chão fragilisada pela magia de sua irmã.

Sylphen – Por favor, pare!!! Eu não aguento mais!

Myrtille – Então, você vai parar de matar os homens?

Sylphen – Eu...estou com uma criança dentro de mim que você quase matou. Eu...acho que por enquanto eu vou dar um tempo.

Myrtille – Jesus! Você precisa de um médico. Alguém precisa fazer o parto dessa criança!

Sylphen – Eu vou fazer, sozinha! Agora chega dessa música!!!

Myrtille – Está bem, mas se depois que essa criança nascer, SE ela nascer, e eu pegar você matando mais homens, eu acabo com você.

Sylphen – Está bem. Eu vou voltar para casa,irmã.

Myrtille – Acho bom. Agora, eu vou seguir o meu caminho.

Sylphen – Então você não vem?

Myrtille – Não, eu sinto que tenho uma jornada pela frente.

E então Myrtille segue viagem, com seu instrumento em suas costas.

Mais tarde....

Myrtille andava pelo deserto, num sol forte. Ela estava viajando sozinha pelo deserto. Enquanto isso, em um outro ponto do deserto...

Drakan, Roak e Kiri estavam perdidos no meio do deserto.

Kiri – Acho que estamos fora de rota.

Roak – Quer dizer que...saimos do caminho para a próxima cidade?

Kiri – Parece que sim. Deixe-me ver o mapa, Drakan!

Drakan concente com a cabeça e entrega o mapa para Kiri.

Kiri – Onde será que nós estamos? Eu não consigo ver no mapa.

Então, Roak olha ao longe e vê uma sombra andando pelas dunas do deserto.

Roak – Talvez ele saiba a direção, olhem!

Kiri – O sol está muito forte, deve estar pregando uma peça em você, Roak.

Roak – Não pode ser só uma peça. Tem realmente alguém ali!

Kiri – Não seja bobo. Não tem ninguém lá, olhe você mesmo!

E quando Roak olha ao longe mais uma vez, uma tempestade de areia havia ocultado a figura que ele tinha visto antes.

Roak – Sumiu? Como? Talvez haja algumas pegadas na areia. Vamos!

Kiri – Certo.

A tempestade de areia havia passado e Drakan,Kiri e Roak seguiam atrás de pegadas da figura que eles haviam visto antes de desaparecer.

Roak – Eu disse que talvez houvessem pegadas na areia.

Kiri – É, parece que você estava certo,Roak.

Roak – Eu sou o cara!

Kiri – Vamos segui-las!

Roak – Sim!

Drakan, Kiri e Roak continuam andando pelo deserto.Longe dali, Myrtille pensa enquanto anda pelo deserto.

Myrtille – (Foi bom ter deixado a minha cidade)

Myrtille – (Acho que está na hora de procurar um lugar pacífico para viver...)

Algum tempo depois...

Myrtille ainda caminhava pelo deserto, e sentia que alguém estava atrás dela.

Myrtille – (Alguém está vindo, e...está muito próximo!)

Então, Myrtille tira e arma o seu teclado se preparando para atacar.

Myrtille – Quem está ai?

De uma núvem de pó no deserto, surge a sombra de Kiri, Roak e Drakan.

Kiri – Calma, nós somos amigos!

Roak – É isso mesmo. Nós não vamos te machucar!

Então, os três se revelam para Myrtille.

Myrtille – Quem são vocês?

Kiri – Olá! Meu nome é Kiri. E esses são Roak e Drakan. Nós somos amigos.

Roak – Muito prazer. Qual é o seu nome?

Myrtille – Eu me chamo Myrtille.

Kiri – Myrtille...nome bonito.

Myrtille – Bem, obrigada.

Myrtille guarda o seu teclado.

Myrtille – E...como vieram parar aqui?

Kiri – Nós estavamos indo para uma cidade à beira mar, mas nos perdemos no meio do deserto.

Myrtille – Ainda bem que vocês não foram lá. Aquela cidade não é interessante para se visitar.

Kiri – Porque?

Myrtille – Minha irmã vive lá, e...ela tem tido uma obsessão por matar homens viris. Ela beija eles, engravida e o parceiro morre na hora.

Kiri – Nossa! Isso é cruel!

Myrtille – É por isso que vocês não devem ir para lá.

Roak – Ei, sem ofensa, mas você parece um homem com essa roupa.

Myrtille – A minha irmã diz o mesmo. Mas vocês não sabem como é tentar controlar esse poder...

Roak – Você quer dizer que...

Myrtille – Sim, eu tenho o mesmo poder que ela tbm. É por isso que eu me visto assim!

Roak – Bem, você não é diferente do Drakan, ele se veste como uma garota.

Myrtille – O que houve com ele?

Kiri – Eu o encontrei caido no deserto perto da minha cidade. Ele não diz uma palavra.

Myrtille – Porque?

Kiri – O nome verdadeiro dele é Freezakandraconus, mas ele não pode dizer, senão ele mata quem estiver perto dele com um raio congelante.

Roak – Está vendo, você não é diferente.

Myrtille – É, o seu amigo parece mais assustador.

Roak – Então, para onde você está indo?

Myrtille – Eu estou em uma jornada para encontrar um novo lugar para morar. E vocês?

Roak – Nós estamos em uma jornada por respostas. Estamos tentando descobrir quem o Drakan realmente é.

Kiri – Nós fomos em uma aldeia de gelo, e os nativos disseram que ele era um dragão muito mau que foi castigado e caiu na Terra. Mas nós buscamos pela verdade.

Myrtille – Entendo.

Roak – Então, você vem com a gente?

Myrtille - ...tudo bem, então.

Roak – Bem-vinda ao grupo!

Myrtille – Obrigada. Então, vamos indo!

Kiri – Certo!

Então, Kiri, Roak, Drakan e Myrtille continuam andando pelo deserto sem rumo, apenas o vento guiando eles.

FIM