I Wish

Edward part 2


E então com a mão ainda em meu queixo, parou de rir... E veio se aproximando de mim... Lentamente... Nossos rostos estavam bem próximos, eu podia sentir sua respiração em meu rosto...

_________________________________________________

Seus lábios já estavam quase se encostando aos meus...

-Acho melhor não. –Falei e logo em seguida me afastei dele e pegando uma maça que estava dentro da cesta.

Dei uma mordida na maça, e voltei a observar o local. Não queria olhar para Edward, não depois do que quase aconteceu... Com o rosto virado para ao lado do lago e ao lado oposto onde Edward se encontrava, senti uma mão puxar meu rosto o virando.

-Por que fez isso? –Perguntou parando de segurar meu queixo com sua mão, a soltando e colocando ela sobre sua perna.

-Fiz o que? –Perguntei confusa com sua pergunta, e fazendo com que ele revirasse os olhos.

-Você sabe... Parar o beijo. –Respondeu minha pergunta olhando em meus olhos, e fazendo com que eu desviasse o olhar.

-Liam... –Falei com um pouco de dificuldade.

-Vem cá, por que você ainda insiste nesse cara? –Perguntou e eu percebi um tom de raiva.

-Para de falar assim comigo! Você deveria me agradecer, não era nem para eu estar aqui, ok? Estou aqui só porque você me disse que eu iria melhorar, e isso não esta acontecendo. –Falei com a voz um pouco alterada, demonstrando raiva.

-Oh me desculpe por ter sido não grosso... –Ele falou com ironia, o que fez eu ficar mais irritada.

-Para com isso! Para de ser assim! O meu amigo está no hospital em coma! Eu só queria alguém para desabafar e conversar... Pensei que você seria uma boa companhia, mas percebi que estava errada... –Falei já com raiva.

Me levantei e peguei a minha bolsa. Eu iria correr, mas fui interrompida por uma mão segurando em meu braço. Então parei e virei meu rosto para olhá-lo.

-O que você quer? –Perguntei com raiva na voz.

-Quero pedir desculpas... Por ter sido rude em um momento delicado em sua vida. –Falou olhando em meus olhos e percebi sinceridade em sua voz.

-Ok. Eu desculpo... –Falei assentindo. –Agora você poderia me deixar ir?

-Claro que não! Nem pudemos nos conhecer direito fofa! -Falou se levantando e ainda segurando o meu braço.

-E quem disse que eu queria te conhecer? –Perguntei com certa arrogância na voz.

-Me desculpe por estar tentando ser um cavalheiro. –Falou, agora com tom de impaciência.

-OK! Me desculpe, mas sabe... Você está começando a me deixar irritada. –Falei olhando em seus incríveis olhos castanhos que automaticamente me fizeram lembrar de Liam...

-Desculpe por te deixar irritada princesa! –Ele falou um pouco mais calmo.

-Tudo bem! A culpa não é toda sua, pois eu estou ainda um pouco triste pelo Liam. –Falei com um tom triste e logo em seguida abaixei a cabeça olhando para baixo.

Assim que abaixei a cabeça de tristeza, Edward levou a mão que não estava ocupada segurando a minha, e a levou até meu queixo e o levantou, fazendo com que eu olhasse novamente em seus olhos encantadores.

-Ei princesa. –Ele falou me chamando. –Não abaixa a cabeça, se não a coroa cai. –Ele falou com um tom divertido e também encantador, fazendo com que eu corasse e desse uma pequena risada envergonhada.

-Para você está me deixando sem graça. –Falei ainda envergonhada e olhando novamente para baixo.

Edward levantou outra vez minha cabeça pelo queixo e falou:

-Você fica ainda mais encantadora envergonhada. –Falou dando uma pequena risada e sendo acompanhado por mim.

Ficamos nos olhando por um breve momento e ele me chamou para sentar novamente e comer. Aceitei e comemos o lindo piquenique natural que Edward havia preparado...

-E então? Ainda não lhe perguntei quantos anos você tem... –Perguntei enquanto dava mais uma mordida na maça que estava em minha mão.

-Eu tenho 20 anos. –Ele falou com naturalidade fazendo com que eu engasgar com a fruta. Logo depois de parar de tossir e voltar a respirar normal, Edward perguntou. –Você esta bem?

-Como assim você tem 20 anos? –Perguntei ainda sem acreditar que ele tinha.

-Eu tenho! Estou com cara de velho?

-Não esta não. Mas tipo assim você é medico, e pelo jeito formado. Como você pode ter 20 anos? –Perguntei ainda sem acreditar.

-Digamos que eu seja bastante inteligente e que pulei várias séries e fiz faculdade cedo... –Ele respondeu minha pergunta, mas continuo me cortando. –E também tem o fato de o meu tio ser dono do hospital... –Ele respondeu com tranqüilidade e logo em seguida comendo mais uma uva.

Eu estava de boca aberta...

-Fecha a boca se não entra mosca. –Ele falou rindo e me olhando. Fechei minha boca e voltei a falar.

-Meu Deus para você estar onde esta agora deve ter sido um nerd que meu Deus. –Falei zoando com a cara dele.

Ok! Vamos parar de falar de mim... –Ele falou. –Quantos anos a senhorita têm?

-Eu tenho 18 anos. –Respondi dando a ultima mordida em minha maça e colocando o resto no saco de lixo ao nosso lado.

-Interessante... Então agora que nós já acabamos de comer... O que iremos fazer? –Edward perguntou começando a guardar as coisas.

-Eu não sei... Que tal nós andarmos de bicicleta, eu amo andar de bicicleta. –Comentei com entusiasmo e o ajudando a terminar de arrumar as coisas.

Enquanto estávamos arrumando as coisas, olhei para Edward para ver sua resposta. Terminamos de arrumar e nos levantamos.

-Então? –Perguntei.

-Então o que menina? –Perguntou de volta com um tom de brincadeira enquanto andávamos pelo parque.

-Vamos andar de bicicleta? –Perguntei novamente para Edward.

Em resposta ele fez uma careta, como se dissesse “não”.

-Por que você não quer ir? –Perguntei.

-Eu não falei que não queria. –Ele me respondeu com um tom desafiador.

-Mas fez uma careta, que normalmente significa um “não”. –Falei.

Edward falou alguma coisa bem rápida que eu não pude entender, o olhei confusa.

-O que? –Perguntei.

-Eu não sei andar de bicicleta. –Ele falou mais devagar.

O olhei incrédula. Como assim ele não sabia andar de bicicleta?

-Como assim você não sabe andar de bicicleta? –Perguntei.

-Eu não sei ta! Meus pais não me ensinaram quando eu era pequeno, e eu também sempre fui digamos que lesado. –Ele falou sentando no banco que estava próximos de nós e me olhando com um olhar tristonho.

-Você não é lesado! Talvez só um pouquinho... –Falei e ele me fuzilou com os olhos. –Mas não têm que ter raiva, se quiser nós podemos caminhar! Não o por quê de estar triste. –Terminei de falar e dei um abraço para reconfortá-lo.

Acho que o peguei de surpresa quando o abracei, pois ele hesitou um pouco, mas logo retribui. Ficamos assim que ouvi:

-Liza? –Ouvi aquela voz, eu tenho tanta má sorte assim?