Capítulo 8

Narradora avulsa ~~

Era Suzana, uma antiga amiga de Rene do exterior que estava conhecendo São Paulo.

- Rene, que bom te encontrar por aqui. – Suzana diz num tom provocante.

- Su... Suzana ? – ele se pronuncia confuso. Não queria que nada atrapalhasse seu jantar com Helena – o que você está fazendo aqui?

- Nossa, prazer em te ver também meu amor.

Helena bufa.

Rene narrando ~~

Meu Deus, justo agora que eu estava conseguindo me aproximar da Helena, ela tinha que aparecer? Droga, como faço pra reverter essa situação?

- Então Suzana, é que eu estou meio ocupado sabe... outro dia a gente conversa.

- Vocês não se incomodariam comigo aqui não é? Podem ficar a vontade.

Narradora avulsa ~~

Helena olha para o relógio em seu pulso.

- Então Rene, eu gostaria muito de ficar, gostaria mesmo, mais é que já está tarde, e eu preciso ir. – ela se levanta da cadeira antes de Rene responder.

- Helena espera, eu te levo até sua casa. – ele diz tentando se desculpar.

- Não precisa. – responde curta e grossa. – Acho que sua amiga precisa de mais atenção.

Ela se retira do local, e vai para casa a pé. Estava sem o carro, pois havia vindo com Rene. No caminho percebe que dois caras estão a seguindo. Ela acelera o passo mais não há saída. Eles já estão atrás dela. Colocam um pano com álcool em seu nariz para que ela desmaiasse. Amarram os pés e as mãos dela com uma corda. Um dos caras pega ela no colo e eles entram num carro e vão para um lugar muito longe da cidade. Era 2 horas até chegarem lá. Eles desceram do carro e levaram ela para uma espécie de cativeiro. O lugar era pequeno, escuro e sujo, tinha apenas uma pequena janela.

Helena narrando ~~

Acordei com uma dor de cabeça horrível, ainda não sabia onde estava. Só percebi que era um lugar horrível. Meu corpo estava dolorido demais, eu estava ajoelhada no chão com os tornozelos presos com alguma coisa de ferro, e meus pulsos também estavam presos. Sabia que se gritasse não resolveria nada, mais não custava tentar.

Gritei o mais alto que pude e um homem entrou onde eu estava. Ele usava uma máscara preta para cobrir seu rosto.

- Olha só, a princesinha acordou – disse provocando.

- Onde eu estou? – perguntei

- Num lugar muito longe da sua casa. – ele ri

- Quem é você?

- O princesa, tu não acha que faz perguntas demais não? – ele responde furioso – olha aqui, acho bom tu ficar bem quietinha ai no teu canto, de bico fechado, se não a coisa vai piorar pro teu namoradinho.

- Não mexa com o Rene – grito tentando me levantar mais as correntes nos meus tornozelos me machucam.

- Olha só, a princesa ficou brava. Azar o teu, porque enquanto tu tá aqui presa, ele tá lá se divertindo com aquela outra. – ele diz isso e sai rindo.

Continua...