Epílogo - If you're gonna take me down I surrender

OI GALERA ♥

Antes de tudo quero expressar minha raiva porque essa é a TERCEIRA vez que eu tento postar pra ver se as notas saem direitinho e adivinhem só: Não saem! Só sai a primeira frase e olha lá. Então vocês vão ser enganados pensando que esse capítulo é maior do que realmente é por causa das notas e é isso, culpem o Nyah.

Era pra gente ter postado esse capítulo um tempinho atrás, mas o pc da Summer estragou e pá. Vou deixar vocês aproveitarem o epílogo e deixar a melação pras notas finais, massss antes:

Eu sou uma pessoa de palavra (mentira, porque os prazos de postagem que eu falava quase sempre atrasaram) vim encher o saco de vocês divulgando a minha nova-nem-tão-nova-assim fic como disse que iria fazer até o último capítulo, então por favor gente leiam: http://fanfiction.com.br/historia/483066/Call_Me_With_The_Past/

Comentário aleatório da Summer:Cara essa deve ser a quarta vez que meu pc estraga caindo líquidos, mas dessa vez a culpa foi do meu irmão hehe.

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Epílogo - If you're gonna take me down i surrender

Arrastei com dificuldade a caixa de papelão que impedia a porta de ser aberta, agachando no chão e empilhando os livros que estavam lá dentro em cima da mesa de centro.

Passei a mão pela testa, limpando uma gota de suor imaginária e virei para trás olhando com raiva para Blake.

Meu estado de felicidade aparentemente infinito por ter conseguido entrar em Harvard, estava acabando já que desde às oito horas da manhã, momento exato em que pisamos no nosso apartamento alugado em Boston, Blake tinha pego somente algumas caixas e colocado onde eu pedi, depois afundou-se no sofá e ficou mexendo em seu celular e brincando com Félix.

Eu tinha desempacotado boa parte das coisas e ainda descido para comprar comida sozinha.

– Chega!

– O que foi? - Ele desviou os olhos de Félix em seu colo enquanto eu o encarava com as mãos na cintura, irritada.

– "O que foi?" - Imitei sua voz revirando os olhos. Mesmo na faculdade a nossa relação era sustentada por irritarmos um o outro cada hora do dia em que passávamos juntos. - Eu estou arrumando a droga desse apartamento o dia inteiro enquanto você fica deitado aí!

Ele deu um sorriso de lado.

– Deus, nós nem nos casamos e você já age como uma esposa mandona.

Ignorei o sentido implícito de que um dia iríamos nos casar na frase, ele sempre fazia isso achando que eu ia derreter com as suas palavras.

– Por que você não segue o meu exemplo e vai fazer algo útil?

– Por que você não segue o exemplo do Félix e senta aqui? - Bateu na sua perna, onde meu gato estava.

– Idiota - revirei os olhos.

– É sério, você passou o dia inteiro mexendo com essas coisas, venha relaxar um pouco com a minha maravilhosa pessoa.

Apesar da careta, caminhei até ele e sentei no seu colo, afastando Félix gentilmente. Enlacei meus dedos atrás do seu pescoço.

– Eu não sou sua escrava, sabia? - Fiz um bico. Blake passou as mãos pelas minhas costas, me puxando para mais perto.

– Aham- disse distraído, com a cabeça na curvatura do meu pescoço. Distribuiu beijos pelo meu pescoço, subindo pela linha do maxilar, depois queixo e por fim nos meus lábios.

Suas mãos passeavam pelas minhas coxas nuas, enfiadas num short que não cobria muita coisa. Aprofundou o beijo e colocou as mãos sobre minhas costas, por baixo da regata. Suspirei contra sua boca e arranhei sua nuca levemente.

Colocou o braço ao redor da minha cintura, nos virando no sofá até eu estar com as costas apoiada no assento não tão confortável assim e ele por cima de mim entre as minhas pernas. Sorte que não esmagamos Félix que parecia ter convenientemente saído do cômodo.

Passei as mãos pelos fios de seu cabelo preto - um pouco maiores agora por estarmos tão atarefados com mudança, viagem e coisas da faculdade que aparar o cabelo era uma trivialidade que podia ser feita depois - os bagunçando e apertando levemente.

Ergui a cabeça quando ele desceu sua boca para meu pescoço, descendo pelo ombro esquerdo e por último a clavícula. Suas mãos deceram para a barra da minha camisa, pronto para puxar para cima quando a porta foi aberta sem cerimônia e bateu contra a parede violentamente.

– Que putaria é essa? Olha, não sei se vocês lembram, mas esse apartamento também é meu, - Nate entrava carregando uma mala grande no ombro esquerdo e puxando outra mala de rodinhas com a mão direita.

– Nate! - gritei empurrando Blake para o lado e correndo para abraça-lo.

– Também senti saudades - disse me abraçando de volta.

– Ótima hora pra você aparecer hein, Nate. Ótima - resmungou Blake ainda deitado no sofá.

– Ah, para com isso. Eu sei que você também está morrendo de saudades de mim, vem aqui dar um abraço, meu pequeno menino emburradinho - disse Nate esticando os braços na direção de Blake.

Ri balançando a cabeça e quase fiquei sem fôlego, rindo junto com Nate, quando Blake fez uma cara mal humorada e voltou a mexer no celular nos ignorando, como uma verdadeira criança emburrada.

Surpreendentemente Nate também tinha passado em Harvard. Em todo colégio estadual somente um estudante do sexo masculino e o outro do feminino podiam entrar na universidade em que nós dois estávamos. Eu e Blake havíamos decidido ir para Boston e alugar um apartamento lá, Nate aproveitou a carona e alugou o apartamento junto cosnosco.

O apartamento era minúsculo se comparado à minha antiga casa em Londres, mas depois que contamos para Ashley e David nossos planos os dois surtaram e cortaram qualquer dinheiro que viessem deles, como se isso fosse nos impedir de nos mudar. Agora éramos nós três nos sustentando por nossa própria conta.

Meu pai e Ashley nem mesmo foram se despedir no aeroporto. Ashley por - como sempre - jogar a culpa em mim falando que eu tinha feito a cabeça do seu filho e David por Ashley, que em um acesso de raiva e impulso lhe contou que Blake e eu namorávamos desde o ano em que mudamos para Londres. Obviamente, meu pai ficou furioso e quis impedir nossa vinda para cá. Parecia que eles tinham esquecido do fato mais importante: nós dóis éramos considerados legalmente capazes de morarmos sozinhos e trabalharmos.

A boa notícia foi que eles estavam ocupados demais cuidando de Mathew, nosso irmão mais novo.

– Aqui é o seu quarto - Terminei de mostrar o apartamento para Nate, o levando para o cômodo vazio e pequeno que seria seu quarto.

– Cara, aqui cabe uma cama?

– Eu e Blake ficamos com o quarto maior - falei baixinho, esperando o olhar de malícia que não demorou para aparecer no rosto de Nate.

Depois de fazer um típico comentário que ele faria, deixou suas malas no cômodo praticamente vazio.

– Você comeu alguma coisa?

– Só lanchei no avião. Estou morrendo de fome.

– Eu vou te levar pra comer, descobri um lugar duas quadras daqui que faz umas panquecas maravilhosas.

Peguei as chaves em cima do balcão que dividia a cozinha e a sala onde Nate tinha deixado depois de entrar.

– Então eu estava falando para a Annie que... - Virei para Nate que sorria como se tivesse acabo de ter uma ideia maléfica - O que foi?

– Você tem alguma caneta? - Olhou ao redor como se procurasse alguma coisa.

Seus olhos brilharam quando viu a caneta preta que estava em cima da mesa e em segundos estava com um braço encostado na parte de cima do sofá onde Blake dormia, debruçado sobre ele.

Ri quando percebi o que Nate estava fazendo.

Quando finalmente afastou-se eu já tinha meu celular em mãos, pronta para tirar uma foto de Blake com uma barbicha feita de caneta no queixo e um bigode exageradamente grande debaixo do nariz. Tinha o desenho de um pênis na bochecha e na outra alguma coisa escrita que não consegui ler direito.

Nate riu.

– Ah cara, ele vai ficar tão puto quando ver isso. Ele odeia essas brincadeiras - e continuou rindo.

– Anda logo, Nate - disse apesar de também estar sorrindo.

Aquilo lembrava tanto a época em que eu tinha me mudado para Londres. Certas coisas realmente nunca iriam mudar.

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[QueenD] CARA, esse é mesmo o último capítulo da minha primeira fic

Foram dois anos (Como passa rápido!) escrevendo uma fic incrível com uma das minhas melhores amigas (AGTL rules) e construindo personagens que eu nunca vou esquecer, e claro leitores que foram de extrema importância pra continuar a fic (To falando muito fic nhe). Obrigada por cada recomendação, review e favorito. São mais de 600 leitores (é gente pra porra) e eu agradeço cada um de vocês, sendo leitores fantasmas ou não vocês são demais ♥

PS: Nos acompanhem porque como já disse pra mais da metade dos leitores, talvez a gente faça uma fic do Dallas e da Annie.

Beijo, amo vocês e vou parar por aqui porque a Summer ainda vai falar e isso vai ficar enorme.

[Summer] GENTE ÚLTIMO CAPÍTULO JÁ!

Lembro como se fosse ontem de quando na primeira aula eu virei pra Queen tipo “Vamos escrever uma fic?”.

Obrigada a todos aqueles que mesmo com o nosso atraso pra postar capítulos novos continuaram acompanhando a história.

Gostaria de dizer também que essa fala do Blake que ele fala pra Sophie imitar o Félix e sentar no colo dele foi uma das primeiras coisas que a gente tinha na cabeça, antes de saber qual seria o título da fic a gente sabia que ia ter essa cena em algum momento.

Beijosss

E espero que eu não tenha desalinhado os parágrafos enquanto eu editava as notas.