I Love You, Lucy (HIATUS)
Capítulo XXVII
Natsu suspirou.
— Ne, Luce...
Lucy percebeu Natsu a chamando e vindo em sua direção, então ela subitamente o anteparou com sua mão em posição de “Pare!”.
— Huh? — Disse ele com a mão delicada de Lucy no seu peito.
— G-g-gos... — Ela engoliu seco, corada, deu uma olhada para Erza, que apenas assentiu com a cabeça para a garota. Lucy continuou. — Quer d-d-dizer... Gostar.
— O QUÊE?
— Gostar! — Afirmou com bochechas de tomate.
— Huh? — Ele corou e depois se deu conta de algo. — Ah... Então você ganhou.
— Sim. — Respondeu.
— Ah, que pena. Pensei que eu ganharia... — Ele suspirou. — O que você vai querer?
— Hã?
— Anda. O que você vai querer?
— Como assim?
— Dã! Você ganhou a aposta! Agora... O que a Srta. Lucy vai querer?
— Ah, sobre isso... Bem... — Ela pensou. — Talvez...
— Talvez...?
— Beeem... — Ela continuou pensando com a mão no queixo e um olhar estranho.
— Huum...? — Perguntou ele se aproximando da loira com um olhar indagador.
— Talveez...?
— Talveeez...?
Ela suspirou.
— Eu sei lá. — Ela se virou com um bico enorme. — Na verdade eu só queria ganhar de você porque você é muito birrento, só isso. — Bufou feito uma criança. — Pode ficar com o “prêmio” da aposta...
— P-posso? — Perguntou o Dragon Slayer sorrindo feito um idiota. — Yattaaa, Yattaaa-ha-há! — Comemorou com os braços para cima e de repente pausou. — Eu não sei o que pedir.
— Ah. — Falou Lucy com um toque de desprezo na voz e uma aura de indignação sob a cabeça.
— Deixe-me pensar! — Disse ele sentando-se no chão e fazendo uma cara pensativa. — Algo... Para a.. Lucy.. Faze— Lucy o interrompeu, rindo. — UÉ, O QUE FOI?! O QUE É TÃO ENGRAÇADO?
De repente a Fairy Tail inteira entendeu o riso de Lucy e soltaram risinhos também.
— É só que... Você, Natsu... “Pensando”... — Disse com certa ironia.
— ORA, EU PENSO! E DAÍ? EU NÃO SOU UMA PORTA... Esse cargo aí já é do Gray.
— O QUÊE?! — Disse o mago do Gelo já se despindo sem perceber.
— Gray, roupas! — Disse a azulada.
— A-ah... M-me desculpe, Juvia... — Ele se vestiu e pulou em direção ao Dragneel. — Gr... Aaah!
— Porta, porta! O Gray é uma porta! — Caçoou o foguentinho.
— Agora você vai ver quem é que é porta! — Retrucou o mago.
E assim os dois começaram á se embolar numa briga nada silenciosa que ao virar de costas de Lucy já havia se espalhado para a guilda...
— Aah... Ele saiu completamente do foco da conversa... — Comentou ela indignada.
— Ei, Lucy... — Chamou Lisanna.
— Huh? — Atendeu se virando. — Lisanna?
— Oi, Lucy... Posso conversar um pouco contigo? Fora da guilda...
— Ah, claro... Por que não? — Soltou um riso fraco e saiu sorrindo dali simpaticamente para Lisanna.
Minutos depois...
— Hã? Lucy? — Indagou Natsu parando sua briga com Gray instantaneamente.
Gray olhou para onde Natsu olhava.
— Ué, ela saiu? Eu nem percebi.
— G-gray...? — Chamou Juvia meio tímida.
O Fullbuster virou-se para atender sua dama e sorriu sereno, Juvia o chamou apenas de “Gray” por vontade própria.
— Sim, Juvia?
— A-ah... Hum... — Ela mexeu os braços encolhidos, que se esfregavam um no outro meio á tanta timidez. — Juvia... Quer sorvete.
— Sorvete? — Indagou ele.
Juvia assentiu.
— Essa é nova... Mas tudo bem. Vamos comprar sorvete.
A azulada soltou o sorriso mais belo do mundo e Gray apenas saiu dali acariciando aqueles cabelos azuis que tanto amava.
— Ele esqueceu totalmente de mim... — Comentou Natsu com uma aura de depressão. — Mas tudo bem... — Ele olhou para os lados. — Vou procurar a Lucy! — Ele sorriu com as mãos na cintura. — Acho que tive uma idéia a respeito do premio da nossa aposta...
Em outro lugar.
— O que vocês querem com a gente? — Perguntou Wendy ainda caída sobre o chão.
— Além dos seus Dragon Slayers? Nosso Master de volta!
— Dragon Slayers? Eu sou um Dragon Slayer! — Mentiu ele se pondo na frente de Wendy.
— N-não, Romeo! Você não é! — Contestou Wendy.
“Mas o que diabos ele está fazendo?!”, pensou ela preocupada.
— Shh! — Calou o Conbolt baixinho. — Deixe que eles me levem então você volta para a guilda...! — Falou baixinho e virou-se. Os Dark Slayers só os observaram e esperaram a fala do garoto. — V-vocês podem me levar se...! Se prometerem deixar essa garotinha de cabelos azuis que não tem nada haver com isso voltar para casa em paz! — Estipulou.
O líder deles riu.
— Você acha mesmo que eu vou acreditar que VOCÊ , criança... É um Dragon Slayer...? — Perguntou. — Você nem cheira como um. Bem ao contrário dessa garotinha aqui... — Disse já olhando para a pequena azulada, que engoliu em seco.
— E-ela não é um Dragon Slayer! Eu já disse! Eu sou um Dragon Slayer! — Afirmou ele , tentando convencer os homens disso em vão. Eles riam. — Portanto, me levem e deixe-a em paz! Eu só peço isso! Deixem-a em paz. — Eles continuaram rindo e o Conbolt sentiu uma energia negativa subir sob suas veias. Ele tinha medo, medo que a ferissem.
Romeo recuava levando Wendy cada vez mais para trás, em um instante de desespero para o mesmo o garoto apenas se virou para a garota eordenou:
— Corra, Wendy! Corra!
— H-hã? N-não...! Eu não posso—
— CORRA!
A garota correu alguns metros á frente com certa rapidez, Romeo sorriu. Mas seu sorriso não durou por muito tempo. A garota parou em certo ponto e gritou:
— Romeo, por favor desvie! — Ela puxou ar. — Tetsuryuu no...!
— W-wendy, n-não...!
— Agora isso ficou interessante... — Disse um dos Dark Slayers.
— Houkkooou!
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