— A-ah, é... — Falou Cana também com a voz abafada por causa do mesmo braço cobrindo os lábios. — E-eu... Preciso beber... — Enfatizou indo em direção ás portas da guilda desengonçada.

— Mas, Cana-san... T-temos bebidas aqui! — Disse Mirajane.

— E lá fora está nevando! — Complementou Juvia.

— E-eu sei... — Falou a morena já abrindo as portas, que trouxeram um vulto cheio de flocos de gelo para dentro da Fairy Tail, porém ela prosseguiu assim mesmo.

Akihiko não pensou duas vezes, e já fez um movimento súbito para ir atrás da Alberona, porém Lucy o anteparou.

— E-eu preciso ir! — Exclamou ele.

— Não! E-eu sei exatamente como ela está se sentindo... Não vá. Ela... Quer ficar sozinha.

— Sozinha? Mas... A neve está forte, pode ocorrer uma nevasca e.... Sozinha? — Indagou o Sasato com um enorme ponto de interrogação sob sua cabeça.

— Acredite em mim. O melhor que você pode fazer agora é esperar que ela volte.

— Sério mesmo? — Perguntou Akihiko sem entender.

— Sim. Confie em mim, eu entendo completamente como a Cana está agora. — Garantiu a loira.

— Mesmo, mesmo? — Certificou-se Akihiko.

— Mesmo.

— Mesmo, mesmo, mesmo? — Perguntou Akihiko e o resto da guilda com as sobrancelhas direitas arqueadas.

— Sim!

— Tem certeza? — Duvidaram.

— Siiim! Mas é claro que eu tenho!

— Huuum... Tudo bem então. — Contentaram-se um pouco receosos.

— O que está dando em vocês, hein? Eu entendo disso.... Isso é coisa de menina.

— Huum...

— O-o que foi?! Por que vocês estão duvidando tanto de mim?

— É só que... Não parece certo. — Explicou Akihiko.

— Só... Esperem. Ela vai voltar. — Assegurou ela.

Todos se aquietaram e esperaram que Cana voltasse.

Trinta minutos depois...

— Ei, Luce. A Cana ainda não voltou. — Lembrou Natsu.

— E-eu sei... — Disse ela com uma gota na cabeça por culpa das auras negras e olhares indignados que estavam virados para ela. — Só aguarde... Ela vai voltar. — Assegurou mais uma vez.

— Tá bom então, né... — Falou Natsu.

Todos os olhares nervosos se modificaram e juntos fizeram uma expressão de “Ok...”.

Uma hora depois...

— Hey, Lucyee. A Cana ainda não voltou... — Lembrou Natsu.

— Eu sei, eu sei, EU SEI! TÁ?! — Falou ela já nervosa por estar sendo fuzilada com os olhos de todos os da guilda.

— Tá... — Disse Natsu estranhando a grosseria da maga. De repente, num gesto repentino ele bateu o punho fechado na palma de sua mão aberta. Sim, ele teve uma ideia. — Ei, Lucy!

— O que é?! — A loira bufou.

— Haha! Eu tive uma ideia! — Falou ele balançando os braços feito uma criança na frente da mal-humorada Heartfilia.

— Ideia? Então sua cabeça de girico finalmente teve uma ideia? — Murmurou ignorante.

— É, eu tive uma ideia. — Ele revirou os olhos com os braços birrentos cruzados. — É para tirar o tedio, sabe... Porque você está muito nervosa e isso é chato.

— Ah, me desculpe.“Sr. Dragneel”. — Ela também revirou os olhos mais uma vez e depois se rendeu. — Ok. O que o “senhor” pensou?

— Ah, há, há!— Falou alegre. — É-é fácil! Vamos fazer uma aposta!

— Aposta?

— Sim! Uma aposta!

— Á respeito de quê?

— Bom, s-sabe aquele fato de eu não conseguir falar a-a-aquela palavra — Ele já se virou de lado de tanta vergonha. — E de você não conseguir falar... — Ele se virou e começou a gritar na frente da garota. — GOSTAR, GOSTAR, GOSTAR, GOSTAAR! HAHAHAHA!

— AAAH! Seu moleque idiota! Eu vou te estrangular! – Gritou a loira estendendo os braços em direção ao pescoço do Dragneel, que se pôs à correr pela guilda inteira, fugindo de Lucy.

— HAHAHA! — Riu ele correndo. — Gostar, gostar, gosta-ar! — Caçoou com a menina também correndo, só que atrás dele.

— Beijar, beijar, beijar! AAAH, eu vou te matar! — Exclamou ela nervosa aumentando a velocidade ao tentar alcançar Natsu. Eles praticamente estavam destruindo a guilda. O alvoroço que os dois começavam a causar se espalhou e a maioria da Fairy Tail (até o inocente Akihiko Sasato! Ele se rendera ao impulso social?) começou a se espatifar, um batendo no outro, ou jogando comida, mesas, cadeiras...

Porém Gray, por incrível que pareça, mesmo estando no meio de tanta briga e barulho estava quieto, como um cavalheiro, conversando com Juvia:

— Então foi aí que eu conheci o Lyon e.... — Contava ele, até que um vidro de Ketchup atingiu sua cabeça e o gelado se invocou. — E-ei! QUEM DIABOS FOI QUE JOGOU ESSE TROÇO EM MIM?! VOCÊS VÃO ME PAGAR, SEUS MANÉS! —Retrucou o garoto já retirando a camisa e levantando uma mesa para jogar em um alguém qualquer que aparecesse na sua frente, inclusive em Natsu e foi bem nesse momento que o foguentinho passou na frente do mago do Gelo. — AH, ENTÃO FOI VOCÊ “OLHOS PUXADOS”? — Perguntou nervoso jogando a mesa para um lugar qualquer e indo atrás do Dragneel, que corria de Lucy, que destruía tudo o que havia na sua frente indo atrás de Natsu.

— A-ah! G-gray-sama! — Balbuciou Juvia sem saber o que fazer e então indo atrás de Gray. Um círculo de loucos que corriam se formara: Natsu corria de Lucy, que o perseguia e mais atrás vinha Gray, que perseguia Natsu, porém que era perseguido por Juvia, que corria de um jeito desajeitado, batendo e praticamente derrubando 70% das coisas que se encontravam na sua frente quase que por acidente em 99% das vezes. — G-gray-sama! E-espere a Juvia!

— Natsuuu! — Falava o Fullbuster com olhos queimando por trás de Lucy.

— Naaaaaaaatsuuuuuuu! — Exclamava Lucy com olhos de demônio.

— G-gray-samaaaa! — Chamava a pobre Maga da Água esbarrando em tudo na sua frente.

— Há, há, há! — Ria Natsu sem olhar para frente, por causa desse detalhe ele não percebeu uma parede, e então deu de encontro com a mesma.

Essa parede, na verdade, era a mão de Makarov, que a pôs ali de propósito na frente do foguento e que no momento observava o garoto caído no chão fazendo um gesto negativo e reprovativo para o mesmo.

— Essas crianças... PAREM DE BRIGAR AGORA MESMO! — Gritou o Master calando e parando todos da guilda. — Ué, mas AONDE ESTÁ A ERZA NUMA HORA DESSAS? — Indagou ele, porém logo percebeu onde a maga “Titânia” estava. Ele se chocou: Jellal estava sentado num dos bancos do barzinho e Erza estava no colo do azulado,o beijando. Porém, ela percebeu que estava sendo observada por todos da guilda e afastou seus lábios imediatamente, com as bochechas rosadas. — O-oh... — Pronunciou-se o anãozinho e deu duas tossidas arrumando a gola da camiseta. — M-me desculpe incomodar um momento como esses, crianças, p-podem continuar...

— A-ah! N-não é isso! — Tentou se justificar Erza. — B-bom... Deixa, eu... Não tenho explicação para isso mesmo... — Comentou com o olhar totalmente baixo e uma gota descendo sob sua cabeça.

O silêncio se pôs por cinco segundos, até que todos se ajeitaram nos seus lugares, fingindo que nada havia acontecido.

Cinco minutos de silêncio depois...

— Ei, E-ever... A Cana ainda não voltou né? — Perguntou Elfman a fada que há um bom tempo não dizia uma palavra sequer.

— Sim.

— Você não está preocupada com ela?

— Sim.

— Então diz alguma coisa, por favor! Desde o que aconteceu no banheiro agora a pouco, você nem quis responder nenhuma pergunta minha direito. Só diz “sim” ou “não”...

— Não.

— Mas Ever...!

— Não.

— Posso pelo menos saber por que você está assim? — Perguntou o Strauss.

— N-não... — Respondeu ela se encolhendo na mesa.

— Mas...! Por favor, me diga, Ever! Me conte! Isso é o que...! O que homens fazem! — Implorou ele levantando o braço musculoso, tentando forçar algum entusiasmo na fada a sua frente.

Evergreen revirou os olhos.

— Já disse que não sou homem, Elfman! Uma mulher, uma mulher! Eu sou uma mulher! Quantas vezes tenho de te explicar isso?! — Exclamou se enfurecendo.

Os olhos de Elfman se rebaixaram.

— Ah, me desculpe mais uma vez por isso, Ever... Eu só queria... Saber porque você está com tanta raiva de mim e não quer falar comigo. — O grandão tinha olhos de cão sem-dono.

— Estou falando com você.

— Mas não como antes! Você está nervosa, irritada comigo! Não está falando como uma amiga que você sempre é!

— Porém eu tenho motivos para isso! — Ela se explicou repentinamente.

— E quais são eles?! — Já mandou de volta o Strauss no mesmo momento.

— Porque você estava com a Cana todo pervertido, tendo hemorragias nasais no banheiro, como se eu não existisse e c-como se não percebesse que eu...! — Ela mesma se interrompeu novamente com suas próprias mãos cobrindo seus lábios que quase escorregaram no limite do seu segredo.

No chão da Fairy Tail...

— Aye... — Murmurava o Dragonslayer caído sob o chão.

— Ei, Natsu... Você está bem? — Perguntou Lucy preocupada e não mais nervosa.

— Aye... — Murmurou de novo.

— Eu vou tentar te levan...— Ela puxava o braço do menino para cima, numa tentativa falha de levantá-lo dali. Porém como já percebido antes, ela era fraca e deixou o garoto cair no chão mais uma vez. —...tar! Caramba, Natsu! Como você é pesado.

— Aye... Soou... — Murmurou ainda quebrado e caído, até que repentinamente o garoto se sentou no chão entusiasmado e totalmente revigorado, batendo o punho fechado na palma aberta, mais uma vez, agora no sinal de percepção repentina. — Ah, é! Mas voltando a nossa aposta... É simples!

— De que jeito?

— Ora, fácil! Como eu duvido que você consiga falar “gostar” limpamente e como eu não consigo falar.. Hum... Aquela palavra... Também “limpamente” ... Vamos fazer assim: Se eu conseguir dizer a-aquela palavra, você vai fazer algo para mim e—

— Se eu conseguir falar você vai ter que fazer algo para mim! — Completou ela interrompendo o de cabelos rosados.

— É-é! Mas você terá que falar s-sem gaguejar nem nada!

— S-sem gaguejar nem nada? — Perguntou ela.

— S-sim! Tem que falar normalmente!

Lucy riu.

— Duvido que você vá conseguir!

— Duvida é?! Pois eu poderia falar agora! — Birrou feito criança.

— Então fale.

Ele hesitou.

— N-não! P-por que eu faria o que você diz?!

— Então não fale. — Desdenhou.

— Não! — Birrou mais uma vez rosado.

— Então fale. — Continuou desdenhando.

— Não! — Continuou birrando.

— Então não fale.

— Não!

— Então fale.

— P-pare com isso, Lucy!

— Isso o quê?

— Você já estava brincando comigo de novo?

— Brincando?

— É!

— Eu não.

— Você sim!

— Eu não.

— Você sim!

— Eu não.

— Já disse que você sim.

— Eu não.

— AAH! Pare, pare! Luceee!

— Aposta feita?

— Aposta feita.

— Eu vou conseguir falar primeiro, você vai ver. — Afirmou.

­— Não vou não.

— Vai sim!

— Não vou não.

— Paara!

— Parar de quê? — Falou Lucy rindo.

Natsu olhou sério para a maga.

— Tá... Vou parar. — Disse entre mais risos.

Natsu continuou olhando sério para a maga e ela se calou. Ele parecia mesmo nervoso. Natsu encarou a loira de braços cruzados sério. Lucy suou frio. “Droga, será que dessa vez ele se zangou mesmo?”, pensou.

5,

4,

3,

2,

1...

— Há, há, há, há! — Riu o Dragonslayer apontando para a maga feito um babaca. — Te peguei! Você pensou que eu iria ficar nervoso! Há, há, há!

— Ora, seu...! — Exclamou Lucy pronta para asfixiar o mago pelo pescoço.

De repente as portas da guilda se abriram.

— Cana?! — Indagaram.

Que estranho! COMO ASSIM Cana Alberona não estava nem com uma simples garrafa de vinho na mão?! ELA NÃO HAVIA BEBIDO?!

— Ai, ai, ai...! Que bonitinho! — Riu a garota apontando para Natsu e Lucy. Natsu estava sendo agarrado pelo pescoço por Lucy. — O casalzinho de namorados brigando de novo!

Lucy e Natsu coraram olhando para Cana por culpa de seu comentário, porém mesmo assim não saíram da posição. A garota-vinho, no momento, não bêbada, riu e prosseguiu, andando até o barzinho da guilda e sentando-se num banco que se encontrava ali. Mirajane lhe serviu um copo de água sorrindo malandra, queria ver no que a sobriedade de Cana resultaria.

— AAAAh... — Suspirou. — Essa guilda tem tantos segredos! — Comentou bebendo seu copo de água num gole só, como se fosse cachaça e Mira logo serviu mais outro copo de água.

Todos encararam Cana curiosos, porém em silêncio. “Bebendo água?! O que será que está dando nela?!”.

— Primeiro, o Elfman gosta da Evergreen, que também gosta dele.

— O QUÊEE?! —Exclamaram todos, principalmente Elfman e Evergreen que coraram como nuna haviam corado na vida!

— V-v-v-v-você gosta de mim? — Perguntou Ever olhando para o irmão Strauss.

— E-e-e você gosta de miiim? — Perguntou Elfman de volta.

— Ho-ho.... Homem! — Disseram os dois chocados.

A guilda inteira gargalhou, porém pararam quando ouviram mais um murmuro de Cana:

— E Gajeel?

O filho de Metallicana deu um mini-pulo.

— Por que não fala logo para a Levy que gosta dela?! — Bufou e bebeu mais um copo de água com raiva.

Era impressão dos membros da Fairy Tail ou água deixava Cana mais bêbada do que quando ela bebia álcool?!

— Levyee! — Pronunciaram-se Jet e Droy chocados olhando para a baixinha.

Levy imediatamente balbuciou olhando diretamente para o Dragonslayer do Ferro.

— G-gajeel-san...

O tão forte mago corou e soltou alguns sons estranhos incompreensíveis, ao que parecia, o grandão não conseguia pronunciar certamente nem sequer uma palavra!

— Ora, Levy! Você também, viu?! Não vem com essa de “G-gajeel-san....!” — Imitou a baixinha pateticamente— Você também gosta dele!

— L-levyee?! — Pronunciaram-se Jet e Droy mais uma vez, inclusive Gajeel também balbuciou o mesmo.

— E-eu... — Começou a pequena com os braços um pouco erguidos e cotovelos levemente dobrados em posição de defesa.

— Mais um copo de água, Mira. — Falou Cana sorrindo maldosamente para a barwoman entregando seu copo de H²O.

Mirajane entregou o copo cheio de volta sorrindo, esperando por mais, porém o que ela menos esperava, era que...

— Laxus, Laxus, Laxus... — Repetiu ela rindo.

— AAAH! Nem vem, eu não! — Disse o neto do dono da guilda saindo lá do fundo ás pressas e se dirigindo até o barzinho.

Natsu, já na frente de Laxus, estendeu o pé descaradamente e o Dreyar caiu no chão com tudo.

— Ora, Natsu...! Seu...!

Mirajane riu.

— Ah, Laxus! Deixe ela revelar seus segredos! Até eu quero saber de quem você gosta! — Disse a albina piscando e soltando risos de sino, o que fez com que o Dragonslayer do Raio corasse caído no chão.

— Mira, Mira, Mira... — Murmurou Cana.

— Huh? — Perguntou ela de olhos fechados, sorrindo simpaticamente para sua amiga. — Sim, Cana? Quer mais água?

— Claro, por favor... — Falou com um sorriso no canto da boca, pegando seu copo cheio de água e dando um gole enorme, dessa vez ela só bebeu metade da água. — É sério mesmo que você ainda não percebeu, Mira?

— Perceber? — Indagou Mira com a cabeça inclinada para um lado.

— Ah, não vou fazer isso de novo... Laxus! — Chamou batendo o copo de água na bancada. — Você prefere mesmo que eu diga ou prefere dizer?

— Ora...! Ninguém vai parar o showzinho dessa garota não?! — Disse Laxus se levantando e se dirigindo até a Alberona.

Cana o encarou. Laxus suspirou.

— Tá... Oe, Mirajane...

— Sim, Laxus? — Disse sem querer nada, como se não tivesse interpretado a cena que se passara na sua frente. De fato, não tinha interpretado mesmo.

— E-eu meio que... — Falou de braços cruzados olhando para Cana e com a voz fraca. — Meio que... — Olhou para o chão e depois para Mira. — Eu gosto de você. — Falou num tom baixo.

— O quê? Repete, por favor?— Pediu a Albina. — Eu não ouvi...

— Eu gosto de você... — Repetiu num tom acima, ainda inaldível.

— O QUÊ?! — Perguntou ainda não entendendo.

— AH, MIRA! EU JÁ DISSE UM MILHÃO DE VEZES! PARE DE BRINCAR! É CLARO QUE VOCÊ OUVIU!

— N-não, na verdade eu não... —

— ELE GOSTA DE VOCÊ! — Disse Natsu se intrometendo ali no meio. — Pelo menos alguém consegue falar a palavra “GOSTAR”, NÉ? — Gritou indiretamente e diretamente para Lucy ouvir.

— Laxus...! — Falou a garota colocando suas mãos sob sua própria boca e sem querer derrubando o copo de vidro que estava na sua mão no chão. — Há, há... Opa! — Ela se abaixou para pegar os cacos de vidro.

— Ah, que se dane... — Falou Laxus e sem se importar com as consequências, pulou o balcão, chutou os vidros para longe das mãozinhas de Mirajane, pegou-a pela cintura e deu-lhe um beijo.

— L-laxus...! — Balbuciou a garota “relutante” no momento em que o beijo se iniciou, porém ela logo se rendeu aos encantos do Dragonslayer filho de Makarov.

— Uhuuuuul! — Comemoraram todos, inclusive Natsu e Lucy.

— A-agora que estamos todos felizes...! — Interrompeu Akihiko receoso. — Alguém, por favor, dar alguma bebida para a Cana enquanto tudo está bem?!

Todos piscaram para Akihiko sem dizer nada e logo o ignoraram.

— Aêeeeeeeeee! — Continuaram comemorando.

— É sério, pessoal! — Interrompeu Akihiko novamente. — Pensem no que ela pode dizer sobre vocês agora!

De repente todos começaram á pegar todas as bebidas mais próximas e entregarem á Alberona.

— Ora, mas não precisava! — Disse ela sorrindo, recebendo todas as bebidas. Porém, antes de tomar o seu primeiro gole... — Oe! Happy, Charles! — Ela piscou para eles e os gatos somente olharam-se um para o outro, sorriram e coraram olhando para lugar-nenhum.