I Love You, Lucy (HIATUS)

Capítulo VII - "Meu Querido Filho... Nojento"


— Perfeito, perfeito... Quase pronto... — Falou Jellal misturando os ingredientes (Parecendo até uma bruxa mexendo num pequeno caldeirão [Hein?]) . De repente, uma explosão de pequenos flocos de luz se pôs. — Opa!— Disse ele num pequeno pulo, Erza não disse nada, mas achou isso fofo.

— Por acaso você fez alguma coisa errada, Jellal-san?— Perguntou Wendy desconfiada do mago.

— Não, Wendy. Dê isso para o Natsu.— Disse ele entregando um pequeno copo.

Wendy estendeu a poção para o ainda rosa e suado de febre Natsu Dragneel, ele virou o rosto.

— O que é isso?— Disse ele num tom quase arrogante.

— É o seu remédio, Natsu-san! Tome logo! Nós aqui e a Lucy nos esforçamos muito para prepara-la!

Aah, sim... A palavra mágica... “Lucy”. Não, não é “por favor” e muito menos “obrigado”...

— S-sim...— Ele tomou a poção com dificuldade e uma expressão de desgosto — Aaah! Que gosto horrível! Isso faz mau para o meu... — Ele deu pequenos soluços de enjôo.(Mas afinal, ele está grávido ou não...?) — Para o meu... — O garoto de mechas rosas deu mais um ‘soluço de enjôo’ e logo depois vomitou algo que se parecia com uma água-viva, só que sem pernas e um brilho resplandecia dentro daquilo, era a magia que o Yami no Maggot havia roubado do Dragonslayer — FILHO?! Você é nojento! — Ele logo se corrigiu— Quer dizer... Eu te amo do jeito que... Que você é...! N-nojento...— Falou ele olhando para a coisa gelationosa que estava no chão com um pouco de repulsa. Realmente, aquilo era nojento.

— AAh...— Disse Lucy com uma gota, que outra vez se espalhou pelas cabeças de todas as pessoas da guilda. — Pelo menos ele vai ficar bem, né?

— Sim. Fisicamente, pelo menos... — Respondeu Jellal ainda com uma ‘gota’ na cabeça. Ele agora não era muito crédulo na capacidade mental de Natsu de interpretar as coisas.

Enquanto isso, na batalha...

— Eu estou bem! Deixe-me ir, Wakaba!— Exclamou Laki baixinho, sentada atrás de uma pedra.

— Não! Você não pode! Sua perna está machucada!— Respondeu Wakaba no mesmo tom.

— É claro que não está!

— Está sim!

— Não estou!

— Está sim!

AAh, isso de novo não...

— Já disse que não está!

— Já disse que está sim! — Exclamou Wakaba pela ultima vez, cansado. Suspirou e continuou — Se eu deixasse você sair para a luta assim, Laki... E você se machucasse mais ainda... O Master nunca me perdoaria.

— Eu sei, mas... O Master disse para mim, antes da gente vir...

MEMÓRIA DE LAKI OLIETTA(FLASHBACK)

No caminho da batalha contra a Guilda das Trevas que ameaçava o bem estar da Fairy Tail e de toda Fiore...

— Mas Master... Se vamos para uma grande luta... Por que não levamos Gray, Natsu, Wendy e principalmente... Erza?

— A Erza... Ela está em uma missão de Classe S relacionada com essa Guilda das Trevas... E na verdade, suspeito que eles estão tentando roubar o poder de Dragonslayer do Natsu, da Wendy e quem sabe até do Gajeel... Não pude deixá-los sozinhos na guilda, os meus filhos... Temos que derrotá-los, Laki. Seja lá quem for... Temos que derrotá-los!

— Sim!— Assentiu ela pronta para ir á luta.

FIM DO FLASHBACK.

— Tudo bem. Mas você fica na minha retaguarda, ok? Não saia da minha vista.

— Certo.— Ela assentiu.

— Certo. — Assentiu Wakaba de volta para Laki.

E lá foram os dois, de volta á batalha. De cem magos, cinquenta já haviam sido derrotados. “Sim, a Fairy Tail pode vencer essa!”, pensavam os mebros da guilda da cidade de Magnólia, na qual o nome era destinado a dúvida a respeito da calda das fadas.

— Haaah! Take Over! — Gritou Mirajane tomando agora sua forma das trevas.

“Meu Deus, que mulher... Linda!”, pensou no momento Laxus que logo também seguiu um pensamento de “Não é hora para isso” em sua mente. Realmente, não era hora para dar olhadas nas curvas esculturais daquela barwoman. Mas... Por Kami-sama, que barwoman ou seja lá o que for mais sexy! Laxus chacoalhou a cabeça: “Pare de pensar nisso! Desde quando você é tão pervertido assim?”. Warren observou para quem se dirigiam os olhares de Laxus e sua chacoalhada e então falou telepaticamente para o mesmo soltando um risinho: “Como diria o Elfman: Ser pervertido é coisa de homem!”. O mago do raio retrucou o comentário com uma expressão séria, que logo se transformou em um sorriso qualquer.

Falando em Elfman...

— Ei, Natsu. Aquilo que você disse antes sobre a Lucy era verdade?

— AAh, a Lucy? Isso... — Disse ele rindo e passando a mão em seus cabelos. Estava envergonhado, mas mais parecia que estava brincando.

— Eu sabia, sabia que era uma brincadeira! — Exclamou a loira nervosa e com olhos quase lacrimejantes saindo pelas portas da guilda.

— Era verdade...— Terminou ele. — AAH, Lucee! Idiota, idiota! Não espera eu terminar de falar, idiota! Não, não... Eu sou idiota!— Exclamou ele agora com raiva de si mesmo— Idiota,idiota!— Repetiu com as mãos bagunçando seus próprios cabelos.— Gr... Vou atrás dela!

— Sim, homem!— Falou Elfman fazendo um gesto de incentivo com as mãos.

— Pessoal! Não descansem ainda!— Ordenou Erza de repente.

— Hã?! — Falou Natsu sem entender. — Mas eu tenho que —

— A Erza está certa.— Falou Gray.

— Por quê? — Perguntou o de cabelos rosas.

— As pessoas que fizeram isso com você, Natsu... Parte da Fairy Tail já está neste momento lutando contra eles. — Afirmou o Mago do Gelo.

— Eles quem?— Perguntou Juvia preocupada.

— Foi a Dark Brotherhood.— Disse Erza.

— Dark... Brotherhood? —Indagaram todos.

— É uma guilda...— Começou Gray.

— Das trevas.— Completou Scarlet.

— Vamos acabar com eles! — Disse Cana levantando um copo de Chopp.(Mas já estava bebendo?! De certa forma, não era uma grande surpresa...).

— Apesar dela estar bêbada, ela está certa.— Diz Gray com uma gota e Erza concorda fazendo um gesto com a cabeça.

— Vamos ajudar nossos amigos!— Diz Erza erguendo sua espada.

— Sim!— Responderam todos entusiasmadamente.

Chegando na frente do ponto de batalha...

— AAh!— Gritou Erza dando impulsos de enorme velocidade na pobre carroça. Os membros da Fairy Tail quase não conseguiam se segurar para se manterem dentro do veículo.

— Mais devagar, Erzaa! Nós já estamos chegando!— Disse Happy com os olhos lacrimejando sendo segurado por Natsu para que não caísse do veículo.

— Você tem razão Happy, devo diminuir o gasto de magia, mas... Nós já...— Ela saiu do veículo e observou o local, parecia uma casa humilde quase praticamente abandonada. — Chegamos?

— Mas hein? Onde estão os outros?— Indagou Natsu. — Você por acaso errou o caminho, Erza?

— N-não é possível!— Disse ela pegando um mapa — Eu não posso ter...— Ela virou o mapa ao contrário para ver se havia uma outra rota na qual ela poderia ter pegado sem querer.

Levy pega o mapa de Erza.

— AAh... Erza, é que não é para lá que voce tem que olhar. — Disse ela indicando a casinha velha a direita com uma gota sobreposta em sua cabeça — É ali. — Explicou a baixinha virando-se num ângulo de cerca de noventa graus e mostrando um prédio de cinco andares de paredes de cor aparentemente negras, porém que na verdade eram brancas. A sujeira externa desgastava a cor das paredes de um modo incrível. “Limpeza, oi?”.

— Mas eu nunca tive um senso de direção ruim, porque será que...— Começou ela a indagar a si mesma em voz alta.

O resto dos membros da Fairy Tail desceram da carroça.

— Dark... Brotherhood.— Falou Cana observando o prédio.