Paramos num posto de gasolina para reabastecer e consegui convencer Vincent a me deixar andar um pouco para esticar as pernas. E o melhor ele não veio junto – depois de muita insistência, é claro.

Saí do carro rapidamente par anão correr o risco que ele mudasse de idéia. Entrei na loja de conveniência do posto e comecei a andar calmamente pelo lugar. Observando os produtos; comidas, bebidas, presentinhos, revistas e, meu preferido, palavras cruzadas. Peguei uma três e fui pagar no caixa.

Paguei rapidamente e, sem reparar muito para onde ia saí da loja, mas não vi o gol que deveria estar parado bem na porta. Alias tudo que eu via eram caminhões e mais caminhões.

Foi apenas então que eu percebi que eu saí pela saída que ficava do outro lado da loja e que para voltar vou ter de contorná-la. Já que a porta que dava acesso a loja era apenas a porta da saída.

Comecei a andar calmamente , já era de manhã então não tinha muito perigo de vampiros a espreita. Foi quando o vi.

Cabelos negros, olhos verdes esbranquiçados e um sorriso debochado, era o tal do Stephen, o vampiro que eu praticamente derrotei nos Estados Unidos e, segundo Vincent, o ‘filho adotado’ de Isabella e Allex. O substituto do William.

A Julgar que ele estava olhando diretamente para mim e apenas para mim, lançando seu sorrisinho de deboche na minha direção eu soube que ele sabia quem eu era.

Olhei para o caminho que deveria seguir, talvez se eu corresse eu podia chegar no gol e ele provavelmente não iria conseguir nos seguir, afinal é dia e ele não está tão rápido quanto normalmente estaria.Mas meu lado caçador não queria desperdiçar essa chance, eu já o venci uma vez, posso muito bem repetir o ato. Além do mais se eu o deixar ir, ele contará para o Allex que eu estou viva.

O calar era a melhor opção, segui na direção que ele estava. Stephen deu alguns passos para o lado e ficou atrás de um caminhão. E ao contornar o veículo percebi que ele me esperava.

-Quando meu pai disse que você devia ser impulsiva e auto-suficiente, eu não imaginei que era tanto – ele comentou.

-Você fala, mas no nosso último encontro quem se deu mal foi você – me gabei.

-Ele sabia que se fosse realmente você, com toda certeza você iria vir tentar acabar comigo sozinha – ele pareceu desapontado – voc~e é tão igual a sua mãe que chega a ser chato.

-Imbecil – corri até ele com o que deveria ser minha velocidade mais rápida, mas ele desviou com facilidade e ainda passou o pé na minha frente quase me fazendo cair.

-Muito lenta – comentou entediado – Ah! É mesmo, a maior parte da sua força não é de vampiro? Agora é dia, você é tão forte quanto um humano agora. E pelo que parece esqueceu como é lutar sendo fraca. Agora a minha vantagem – ele se gabou e correu e pulou no chão deslizando até bater na minha perna e me fazer cair – eu se lutar quando estou fraco – se levanto e me esperou levantar.

Quando estava quase de pé, antes que pudesse me recuperar ele puxou o colarinho daminha blusa pra baixo e me deu uma joelhada na boca do estômago.

Dei alguns passos para trás de cabeça baixa, tentando voltar a respirar normalmente, mas ele correu até mim e com a mão na minha nuca me empurrou para baixo me fazendo cair de cara no chão.

Ele me imobilizou de modo que não conseguia mexer os braços, apenas bater aleatoriamente as pernas tentando o acertar sem sucesso.

-Fique quietinha, okay? – Stephen pediu, enquanto amarrava meus braços.

-Vai par ao inferno – murmurei e peguei fôlego para gritar,mas ele tampou minha boca coma mão.

-Quieta – ordenou e me levantou – agora você pode escolher ir acordada ou desmaiada.

Bati minha cabeça na dele, dane-se a dor que senti,mas tenho de me defender de alguma forma, fui dar outra cabeçada, mas ele tirou a mão que estava na minha boca e a colocou no meu pescoço o apertando com força.

-Desmaiada então-ele deu de ombros.

O ar estava começando a faltar e eu podia tentar gritar, mas meus berros se resumiam a sussurros fracos. O ar continuava a faltar, até que eu não consegui mais me manter acordada.