Gostava dos cabelos rebeldes e de como eles ficavam no final da noite. Gostava do toque preciso e quente do guitarrista. Gostava do jeito em que ele lhe olhava para provocar seus piores (e melhores) desejos. Gostava de cada tatuagem e de todas as suas cores. Achava perfeita a cor que os olhos dele tomavam quando lhe olhava na calada da noite e chegava mais perto para roubar um beijo. Amava a voz dele sussurrando em seu ouvido ou gritando de prazer. Amava todos os momentos passados juntos, todos os anos. Era estranho admitir isso: amava Ben Bruce como nunca amará ninguém e como nunca amaria outro alguém.