How you love me now.

Notícia ruim chega rápido.


P.O.V. Klaus.

Caroline voltou pra mim e o meu irmão mais uma vez se envolve com uma duplicata.

—E você ainda está grávida? Até no quesito ter filhos eu passei na sua frente amor.

—Como assim?

—Eu vou mostrar.

Caroline foi até o carro e pegou dois bebês.

—Klaus, conheça seus primogênitos. Henrik e Hannah Forbes Mikaelson.

—Impossível! Você é vampira, você tá morta e não engravida.

—Tanto é que engravidei pari, morri e voltei.

—Voltou?

—Em corpo novo. Um clone do meu eu original feito pela meu amiga Renesmee.

—Um clone humano?

—É.

—Mentirosa!

Caroline olhou bem nos olhos de Haylay e subiu sua blusa mostrando sua barriga totalmente lisa.

—O que?

—Eu fui feita em laboratório. Não tive mãe por isso não tenho umbigo.

O celular de Elijah tocou.

P.O.V. Renesmee.

O que era apenas uma anemia acabou se tornando um problema bem maior.

Eu estava desesperada. Então, liguei para a única pessoa além da minha mãe que poderia me ajudar.

—Alô?

—Elijah, eu to morrendo.

—O que?

—Eu tenho leucemia. Eu tenho seis anos de idade e tenho câncer.

—O que?! Tem certeza?

—Tenho. O oncologista falou. Eu não quero morrer.

Eu só conseguia chorar.

—Calma meu amor. Onde você está?

—Em casa. Eu to com medo.

—Você está sozinha?

—Sim. Eu to morrendo.

—Calma. Fique onde está que estou indo está bem?

—Tá bem.

Desliguei e liguei pra minha mãe.

P.O.V. Esme.

O telefone toca e eu atendo.

—Alô?

—Vovó, a mamãe ta ai?

—Tá. O que aconteceu querida?

—Deixa eu falar com a mamãe.

—Tudo bem.

Minha nora atende.

—Alô?

—Mamãe. Eu to doente, muito doente.

—Doente como minha filha?

—Eu tenho leucemia.

—O que é isso? É grave?

—É câncer no sangue.

—Jesus! Tem certeza?

—Tenho. Fui ao médico.

P.O.V. Elijah.

Me desesperei ao saber que ela tinha Câncer. Como pode alguém tão jovem com uma eternidade pela frente ser diagnosticada com uma doença tão cruel.

—Então, conversou com sua namorada sobre a doação de sangue?

—Ela não vai poder Niklaus. Ela está doente.

—Uma gripe a toa não é problema.

—Ela não está com gripe. Está com câncer no sangue.

—O que?! Não. Eu não vou deixar a minha duplicata morrer, pelo menos não sem uma garantia de que haverá outra.

—O que? A mulher que eu amo está morrendo de câncer e você me fala uma coisa dessas Niklaus?!

—Verdade amor. É muita insensibilidade, a Ness é minha amiga.

—Eu tenho que ir ela está me esperando.

Assim que cheguei ao apartamento ela me puxou pra dentro e eu comecei a sufocar.

—O que foi? O que aconteceu?

Sai e voltei a respirar normalmente.

—O que houve?

—Eu não fui convidado a entrar.

—Sério isso?

—Sim.

—Bom, Elijah Mikaelson você é muito bem vindo á minha casa.

—Como você tá?

—Eu tenho câncer.

Renesmee voltou a chorar.

—Oh, meu amor. Posso dar um jeito nisso.

—Como?

—Beba meu sangue e vai se curar.

—Mas, dai eu serei vampira. Eu gosto de ser Herege, não quero ser vampira Elijah.

—Você não será vampira se não morrer com o meu sangue no organismo.

—Tem certeza?

—Tenho.

—Ok. Eu acho que vale a tentativa né?

—É assim que se fala.

Quando estava prestes a dar-lhe o meu sangue uma verdadeira multidão invade o apartamento.

—Querida! Não tenha medo, vamos te levar pra Suíça e lá terá o melhor tratamento.

—Eu não vou pra Suíça nenhuma. Vou beber o sangue do Elijah e me curar.

—O que? Quem é esse tal Elijah?

—Eu. Toma. Bebe.

Vi o rosto dela mudar e ela enfiar os dentes em mim. Mas, não foi doloroso foi até prazeroso.

—Pare querida. Vai matá-lo.

Ela então parou.

—Me desculpe. Acho que exagerei, você está bem?

—Vou sobreviver.

—Incrível! Você se curou!

—Sou vampiro senhor.

—Ele é mais que um vampiro vovô. Ele é um original, Elijah e seus irmãos são os primeiros vampiros do mundo.

—Incrível! Como se transformou?

—Foi um feitiço Carslile. Um feitiço da mãe dele Ester Mikaelson.

—Muito bom.

—Toda bruxa ou no meu caso Ex-bruxa que se prese sabe da história de Ester Mikaelson, uma mãe que amava tanto seus filhos que os transformou em vampiros.

Eu só vejo o corpo dela cair, felizmente consigo ampará-la antes que bata com a cabeça na quina da cama.

—Ela está tendo convulsões.

—O corpo dela está reagindo ao meu sangue.

—Ela será uma vampira?

—Não. Á menos que morra com meu sangue no organismo.

Ela ficou horas tendo convulsões, se debatendo como um peixe fora d'água e quando finalmente acordou o avô colheu seu sangue e mandou para análise. Em vinte e quatro horas chegou o resultado.

—Negativo. Querida, você está curada.

—Obrigado Elijah.

—Obrigado. Nunca vou poder te agradecer pelo que fez pela minha filha.

—Não precisa agradecer. Sei que ela faria o mesmo por mim.

—Claro que sim.

—Eu te amo.

—Eu te amo mais.

—Te amo muito mais.

—Alguém explica o que ta acontecendo agora.

—Não é óbvio tia? Somos namorados.

—O que?! Tu arruma um namorado e nem se preocupa em me contar? Pensei que éramos amigas.

—Você previu que eu iria ter câncer e nem se preocupou em me contar? Pensei que éramos amigas.

—Pediram pra eu não falar nada.

—E desde quando você obedece alguém?

—A sua mãe e a sua tia conseguem ser bem persuasivas quando querem.

—Eu sei. Mas, eu sou pior.

—É mesmo. Nós influenciamos muito.

—Eu soube sobre os gêmeos da tua colega. Gostaria de conhecê-los.

—Porque ela consegue engravidar e eu não?! Eu sempre quis um filho, mas não posso ter!

—Sinto muito tia Rose. Mas, eles são de uma raça diferente, com habilidades e fisiologia diferente da de vocês.

—Tudo bem. Eu quero ver essa fisiologia.

—Tia, os bebês nasceram dela. Eu fiz o parto lembra?

—Sim Renesmee. Como poderia esquecer.

—Eu não devia ter te falado nada. Agora vai ficar implicando com a coitada da Caroline que não te fez nada!

—Eu sei. Tem razão. É a inveja, fico feliz pela moça, mas tenho inveja dela.

—Eu sei. Vamos.

Eu levei Renesmee e sua família para conhecer a minha família.

Apesar da casa estar no nome da Hayley para proteção dela e da criança eles passaram sem problemas.

Alice acabou se empolgando e entrando sem ser convidada. Claro que o avô de Renesmee a repreendeu e ela pediu desculpas.

—Vocês não precisam de convite. Isso pode ser um problema.

—Não se preocupe senhor Mikaelson, não temos intenção de lhe ferir ou a sua família.

—Vocês não são os únicos da sua raça são?

—Não. Existem diversos clãs e os nômades, destes vocês devem ter medo.

—E dos Volturi. Vocês não podem contra os gêmeos.

—Gêmeos?

—Alec e Jane. Um é o antídoto do outro. Alec tem uma névoa que lhe deixa temporariamente cego, surdo e sem tato enquanto que Jane lhe faz sentir a pior das dores.

—Névoa vô? Aquilo ta mais pra maria fumaça ambulante. Aquilo é fumaça preta que parece carvão.

—Irmão. Não nos disse que tínhamos visitas.

—Você deve ser o senhor Niklaus, correto?

—Niklaus é o nome que o meu pai me deu, por favor me chame de Klaus.

—Como quiser. Sou Carslile e essa é minha família.

—Olá. Sou Rosalie, mas pode me chamar de Rose.

—Sou Mary Alice, mas pode me chamar de Alice.

—E ai, sou Emmett Cullen.

—Ai!

—Emmett!

—Desculpa.

—Sou Esme.

—Ela é a nossa mãe pra todos os efeitos.

—E eu sou Jasper.

—E você é a duplicata. Renesmee.

—Eu sei.

Haylay desceu as escadas sendo seguida por Caroline que carregava os gêmeos no colo.

—Sou Haylay Marshall. Ai!

Quando a bolsa rompeu o doutor Cullen teve que fazer um parto de emergência e como previsto por Renesmee, Hayley morreu e voltou a vida.

—Agora você tem que escolher. Entre a sua vida e a vida da sua filha.

—O que?

—Para completar a transição você deve beber o sangue da tua filha e não vai conseguir parar depois que começar.

—Você não sabe.

—Na verdade ela sabe sim. Ela previu sua morte e tudo aconteceu exatamente como ela previu. Pelo menos até agora.

—Se eu morrer, minha filha vai viver?

—Vai.

—E se eu viver ela morre?

—Exato.

—Não tenho escolha. Não vou machucar minha filha. Me matem agora.

—Eu não vou matar ninguém.

—Mas, você precisa.

—Eu não! Deus me livre! Não matei nem o Klaus, vou te matar. Não.

Em segundos o coração de Haylay foi arrancado.

—Vadia ladra de namorado. Bem, mereceu.

—Credo Caroline. Fiquei com medo agora.

—Vamos pra casa querido. Agora que o problema foi resolvido e que sabemos que a nossa menininha está bem, podemos ir pra casa.

—Te amo mamãe.

—Eu também te amo querida.

—Te amo papai.

—Te amo princesa.

Niklaus olha para o nada.

—Haylay?

—Ela está aqui Klaus? Claro que está, todos os seres sobrenaturais mortos são atraídos pela âncora.

—O que está fazendo Hayley?

—Eu não sei Klaus. Estou no piloto automático.

O meu irmão começou a gritar e a se contorcer.

—O que está havendo irmão?

—Ela está passando Elijah. Ele vai sentir a morte dela, vai sentir cada morte.

—Porque?

—Porque é assim que é. Qetsiyah queria que Amara sofresse pela eternidade por ter lhe roubado o noivo e a imortalidade.

—Caramba!

—Eu sei. Ela era obcecada pelo Silas.

—Eu imagino.

—E a minha ancestral pagou um preço alto por se apaixonar pelo homem errado. Um preço muito alto mesmo. Ela quase morreu.

—Morreu?

—Eu previ o seu futuro e decidi intervir. Se eu não tivesse interferido, ambos estariam mortos e passariam a eternidade separados.

—Credo. Que horror.

—Com licença, posso segurar?

—Se eles deixarem. Não deixa te morder tá? É veneno.

—Veneno?

—Eles são tão venenosos quanto o pai deles. Veneno de bebê híbrido original mata vampiro.

—Tudo bem. Oi lindinha, eu sou a Tia Rose.

Henrik foi numa boa, mas Hannah não quis se separar da mamãe.

—Não? Tudo bem.

—Ela morre de ciúmes de mim. Se ela estiver no meu colo e alguém chegar perto ela morde.