P.O.V. Desconhecido.

Meu nome é Lucinda Cullen Mikaelson, eu tenho dezessete anos de idade.

A maioria das pessoas tem uma criação normal, mas eu? Eu fui treinada pra matar, esgrima, arco e flecha, arma de fogo, luta corpo a corpo. Eu sou uma arma e não uma pessoa.

Desde que eu tinha seis ou sete anos eu vejo as sombras. Ninguém conseguiu encontrar um motivo para elas, nada. Ninguém sabe de onde vem.

Então, depois do incêndio que matou o Ed eu fui mandada para uma escola de loucos. A Sward and Cross.

—Não foi culpa sua minha filha.

—Não. Foram as sombras. Foi a minha eu do mal.

Assim que passei pela porta eu fui revistada, tiraram de mim meu celular, meu computador, meu MP3 e eu fiquei incomunicável.

—Oi sou Arriene Alter.

—Lucinda Cullen Mikaelson.

—Muito prazer.

—Igualmente.

—Porque tá me olhando assim?

—Eu não consigo te ouvir. Isso é... maravilhoso. Depois de uma existência inteira de blá,blá, blá o silêncio é gratificante.

—O que?

—Deixa pra lá. Sabe pra que lado fica a sala da diretora?

—Pra lá.

A senhora conversou comigo, me passou as regras de conduta, a chave do meu quarto, os horários das aulas e me levou até a biblioteca para pegar os livros.

—Química, biologia, filosofia, inglês...

Ela foi verificando livro por livro e quando terminou os estendeu pra mim.

—Obrigado.

—Falta um. Está na sessão reservada, primeira prateleira, fileira de baixo. Pode ir pegar.

Eu fui e então ouvi algo cair atrás de mim, algo pequeno. Me virei para olhar, era uma caneta.

Peguei o livro, dai a caneta. O dono da dita cuja da caneta era um menino lindo, ele parecia um anjo. Como estava dormindo e eu não queria acordá-lo, delicadamente coloquei a caneta na poltrona e sai no sapatinho.

—Pegou o livro?

—Sim senhora.

—É um prazer conhecê-la Lucy.

—Igualmente senhora.

Dai eu conheci uma garota no banheiro, a Pen. Ela me levou até o meu quarto.

—E as minhas coisas?

—Já devem estar no seu quarto agora.

—Ótimo. Obrigado.

—Boa noite Lucy.

—Boa noite Pen.

Eu rezei e quando comecei a rezar a Pen ficou com uma cara...

—Eu to rezando. Sou pagã.

—E que religião você segue?

—Nenhuma, todas. Pra mim toda a crença é valida contanto que isso traga esperança, felicidade algo de bom pra pessoa.

—Uau! Pra alguém que tem problema na cabeça você manja.

—Eu tenho magia negra. Parte dos meus poderes está localizado na parte inconsciente do meu cérebro por isso as coisas explodem e eu tenho dupla personalidade.

—Magia?

—É. Eu sou uma bruxa vampira.