Hope's Mate

capítulo quinze


Nova Orleans

Flashback - 2012

Klaus e Hayley estavam em um quarto com a filha recém-nascida.

"Ela precisa de um nome, Hayley", disse Klaus.

Hayley colocou o coelho na mesa, tocando a filha. "Zoe. Caitlin. Katherine."

"Deus, não", disse Klaus, rindo.

Os olhos de Hayley estavam paralisados no milagre á sua frente. "Eu nunca soube que poderia amar tanto uma coisa." Klaus olhou para ela. "E honestamente, parece horrível. Como se pudesse me matar."

"Quase aconteceu", disse Klaus. "Desculpe o começo de sua vida foi tão violento."

Hayley balançou a cabeça. "Não foi sua culpa, Klaus. Eu sei que você lutou por nós."

"Sabe, quando Elijah pensou que você estava morta, ele disse que tínhamos perdido a única esperança da nossa família", disse Klaus.

"Hope", disse Hayley, olhando para Klaus. "Hope Mikaelson."

"Hope Andrea Mikaelson", disse Klaus, sorrindo.

Hayley sorriu de volta para ele.

(...)

Chicago

Flashback - 2014

Dentro de uma cabana perto de um lago soavam gritos de dor e vozes de pessoas. De repente, a porta se abriu, uma adolescente de cabelo castanho correu para fora da cabana e ajoelhou perto do cais.

"Você está muito bem, o bebê está quase saindo", disse uma das vozes na cabana.

A jovem desviou o olhar para a água, tentando parar de ouvir os gritos de sua mãe. Então, um súbito silêncio encheu o ar, seguido pelo som de um bebê chorando. A adolescente correu de volta para a cabana.

"É uma menina!" anunciou Bernadette, segurando o bebê ensanguentado para a mulher ver.

A mulher era extremamente bonita com sua pele branca porcelana, olhos castanhos e cabelo escuro, ela segurou o bebê em seus braços, sorrindo.

"Como se chama?" Bernadette perguntou.

"Clary, o nome dela será Clary", declarou a mulher. Ela olhou para a adolescente, parada estática na porta do quarto. "Audrey, venha conhecer sua irmã."

Audrey andou lentamente em direção á cama. "Ela é bonita, mas tem cara de joelho."

Bernadette ofegou. "Audrey!"

A mulher deu de ombros. "Você é uma irmã mais velha agora, Audrey, terá suas prioridades."

Audrey zombou. "Igual ao Patrick? Eu nunca vou esquecer que ele morreu apenas para proteger essa coisa", ela apontou para o bebê. "Ele morreu por nada!"

"Querida, você sabe muito bem que não está falando a verdade" disse a mulher, suavemente.

O bebê em seus braços começou a chorar.

"Por culpa desse bebê teremos de passar o resto das nossas vidas fugindo." Audrey gritou, o choro do bebê tornou-se mais estridente. "Eu me recuso a fazer parte disso por mais tempo!"

A adolescente correu para fora da cabana e desapareceu entre as árvores. Bernadette gritou para ela voltar mas a jovem não estava ouvindo.

"Bernadette, deixe-a esfriar a cabeça." disse a mulher, balançando suavemente a recém-nascida.

"Audrey não tem direito de falar assim com você, Ophelia, você é a mãe dela!" disse Bernadette.

Ophelia suspirou. "A morte de Patrick foi demais para ela".

Bernadette teria dito alguma coisa. Quando a porta da cabana abriu com um estrondo.

"Fomos seguidos!" disse Jason, eufórico. "Eles estão vindo atrás de nós."

Bernadette e Ophelia trocam um olhar de pânico.

"Precisamos ir, agora!" Jason exclamou.

Ophelia tentou levantar, apenas para soltar um assobio de dor e cair de volta na cama.

"Ophelia ainda está muito fraca," disse Bernadette.

Jason chegou perto da mulher. "Você precisa levantar, amor, faça isso pela nossa filha."

Ophelia sacudiu a cabeça. "E-eu... não consigo",

Bernadette escutou uma luta vindo do lado de fora.

"Bernadette", Jason chamou a atenção da humana, "Cuide dela, eu vou atrasá-los."

Ophelia segurou o braço dele. "Não, não, não."

Jason beijou-a nos lábios. "Eu preço garantir a segurança da minha família", Ele beijou a testa de Clary e olhou ao redor. "Onde está Audrey?"

"Ela se foi", Bernadette disse.

Jason parecia surpreso e decepcionado, "Eu tenho que ajudá-los." Os olhos dele mudaram para âmbar antes que ele corresse para fora da cabana.

O som de uma luta intensa era ouvido do lado de fora. Ophelia abraçou o bebê em seus abraços e entregou-a para Bernadette.

"Você tem que ir", disse Ophelia, chorando. "Eles não vão segurá-los por muito tempo."

Bernadette sacudiu a cabeça. "Eu não vou deixá-lá!"

"Mas precisa!" Ophelia levantou a voz. "Eu iria apenas atrasá-la, tem que ser apenas você." Ela pegou o colár de lobo da cabeceira e entregou para a humana. "Vá."

Bernadette segurou o bebê contra ela e correu para fora da cabana. Ela ficou chocada com a cena do lado de fora; vários lobos lutando entre si, havia sangue em todo lugar. Sem perder tempo, a humana fugiu entre as árvores com o bebê no colo, ouvindo um grito feminino soando de dentro da cabana.