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What A Man Gotta Do?


Quando JJ cruzou a porta do quarto de Penelope, seu olhar foi de profunda felicidade. Ela era como sua irmã e assim que Pen sorriu para ela, JJ a abraçou.

— Agora eu vejo o quanto vocês sentiram minha falta. – Emily falou, nos braços de Hotch. – Acho que é a hora perfeita para contar a novidade.

—Baby, eles já sabem que estamos juntos. – Hotch olhou para Emily. – Oh, você está falando sobre “aquela” revelação?

— Sim. – Em o beijou. – PG, você está linda como sempre.

— Eu a ajudei. – Luke se levantou. – Eu não estou sendo rude, é só que ela precisa respeitar e não falar toda a hora.

— Agora, isso vai ser difícil. – Derek entrou e sorriu. – Bem-vinda de volta, Baby Girl.

— Obrigada. – Penelope ganhou um olhar surpreso de todos. – O que? Tecnicamente eu não posso fazer grandes discursos.

— Ela tem razão. – Reid ganhou olhares questionadores. – As primeiras 24 horas depois de um longo período com o tubo endotraqueal precisam de menos uso da voz, até que ela volte com tudo. E tecnicamente, já fazem 12.

— Eu senti falta disso, Spence. – Penelope o abraçou. – Certo, agora, Luke me contou algo sobre boas notícias?

— Sim. – Emily apontou para Hotch. – Como todos sabem aqui estamos juntos. Então, ontem eu não me sentia bem e fui a um médico na cidade que estávamos. E eu estou grávida de quase dois meses.

— Isso é maravilhoso, Emily! – JJ pulou na chefe. – Acho que temos um chá de bebê para fazer.

— Parabéns, Emily. – Max, a namorada de Reid a abraçou.

Todos olharam para Penelope que abriu um sorriso. O médico havia explicado tudo para ela, mas ela não queria estragar o momento feliz de Emily.

— Isso é maravilhoso. – Penelope abraçou a amiga. – Eu fico feliz pelos dois.

— Certo, apesar de estar tudo bem, a hora de visitas acabou. – A enfermeira ouviu suspiros coletivos. – Senhor Alvez, você pode ficar com ela.

— Obrigado. – Luke se despediu de todos e quando finalmente estava a sós com Penelope, ele a viu vacilar. – Ei, está tudo bem?

— O médico contou sobre o bebê? – Ela estava com medo do que Luke falaria. – Não queria perder nosso filho.

— Pen, eu não te culpo por nada. – Luke segurou as mãos dela, se deitando com ela na cama, livre finalmente para segurar ela perto. – Sabe, Alexei pode ter feito isso com a gente, mas ele não com uma coisa. Que eu te amo e vou te amar para todo o sempre.

— Você é bom demais comigo, sabia? – Penelope se sentiu adormecendo sentindo o calor de Luke. – Senti falta disso.

— Quase o quanto eu senti falta de você. – Luke deu um beijo na testa de Penelope e os dois dormiram perto.

Emily estava sentada em sua cama. Ela sabia que era ruim falar perto de Pen que ela estava grávida, mas ela sabia que a amiga não seria má.

— Ei, eu trouxe chocolate para você. – Hotch deu um sorriso infantil. – Quem sabe a gente possa fazer de Penelope a madrinha desse bebê?

— Aaron, você sempre sabe o que estou pensando. – Emily deixou o chocolate e beijou o marido. – Eu te amo.

— Eu também. – Hotch deitou Emily na cama e a beijou, sentindo o doce do chocolate nos lábios dela. – Chocolate.

Penelope estava dormindo. Seus olhos abriram, mas ela estava em um tipo de porão, amarrada. Alexei se aproximou e mesmo amarrada, ela tentou resistir.

— NÃÃÃOOO! – Penelope literalmente gritou, acordando no hospital e fazendo Luke saltar acordado.

— Pen, foi apenas um pesadelo. – Ele viu Penelope olhando para ele. – Está tudo bem. Ele não vai te machucar mais.

— Luke, isso aconteceu de verdade? – Ela olhou para o namorado, querendo respostas que ele não sabia dar. – Eu estava amarrada em um tipo de porão e Kevin veio para cima de mim.

— Kevin? – Luke ficou preocupado com o nome. – Quem é Kevin?

Penelope então percebeu que Alexei e Kevin Lynch eram a mesma pessoa.

— Lynch. – Penelope estava em choque. – Ele é Alexei Stanovich.

Luke ficou parado, tentando se lembrar de Kevin nas conversas em sua mente e só lembrou de uma com Derek enquanto Penelope ainda estava em coma.

— Eu não a via tão quieta desde que ela começou a namorar Kevin Lynch um tempo atrás. – Derek falou, olhando para Penelope deitada na cama. – Ele não era um bom namorado. Sempre a repreendia por coisas que ela não tinha controle ou se eu e ela flertássemos por telefone na presença dela.

— Ele parece do tipo que seria amigo de Alexei. – Luke comentou. – Acha que ele faria isso?

— Kevin? Pode ser. Eu sempre estranhei o fato de ele ter desaparecido de repente. – Derek se sentou. – Acho que Hotch e Rossi o transferiram para as operações especiais depois de um caso bizarro com um cara que reproduzia os círculos do inferno.

— Por quê? – Luke pegou uma folha e anotou o nome dele.

— Pelo que eu sei, Kevin assediou Penelope do lado de fora da BAU depois que ela visitou Greg Baylor. Ele tentou ela e Reid, mas você sabe. O coração dela está cheio de amor. – Derek olhou para Pen. – Enfim, Kevin a assediou fisicamente e Hotch e Rossi interviram. Ele foi transferido e Rossi levou Penelope para o hospital porque ele a cortou.

— Por que ele faria algo assim? – Penelope estava inconsolável. – Ele era meu namorado e só depois que nós terminamos ele ficou violento, controlador.

— Porque ele não se conformou em perder alguém tão perfeito. – Luke a abraçou. – Eu acho que é hora de te levar para casa, não acha?

— Tem certeza? – Penelope agora podia falar livremente. – Você tem algo em mente?

— Eu queria fazer isso de uma outra forma. Com flores e de joelhos, mas eu vou fazer isso bem aqui. – Luke puxou o banquinho de escadas para perto de Garcia e se ajoelhou. – Penelope Grace Garcia, essas últimas semanas foram insuportáveis. Eu não sabia quando você acordaria, mas agora eu preciso perguntar. Quer se casar comigo? Ser a mamãe de Roxy?

— Sim! Sempre. – Penelope o viu colocar o anel em seu dedo e o beijou. Era exclusivo dela e Luke havia garantido com a joalheria. – É lindo, Luke.

— Eu fiz os diamantes em forma de patinhas de cachorro e gatinho. – Ele a viu suspirar apaixonada. – Vejo que gosto.

— Amei é a palavra certa. – Penelope sorriu, olhando para a jóia. – Deve ter saído caro.

— Bem, mesmo que tenha sido, valeu cada centavo. – Luke olhou para o sorriso dela. – Cada sorriso seu já paga o que eu gastei e vou gastar.

— Você quer ter filhos? – Penelope olhou para Luke. – Talvez tentar de novo?

— Eu quero todos os filhos que a gente pode ter juntos. – Luke a beijou. – Talvez um time de futebol. Com meninos e meninas.

— 12 é demais. – Penelope tinha certeza que Luke saberia qual era o filme.

— 101 Dálmatas. – Luke viu Penelope rir.

Eles se divertiam porquê era tudo o que eles precisavam. Talvez eles literalmente precisassem de Roxy e Sergio e tudo ficaria mais feliz. Mas por enquanto eles levariam.