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Happiness Is Subjective.


Uma semana havia se passado entre o nascimento da pequena Helena e o casamento de Hotch e Emily.

— Eu nunca vou entender porque Kevin fez aquilo tudo com Penelope. – JJ olhou para os companheiros. – Quero dizer, se você ama alguém, você não a machuca.

— Ele sempre teve ciúme de mim e de Penelope. – Derek disse, olhando para a tela em branco. – Ele devia imaginar que Luke e Penelope e Luke estavam juntos desde o começo.

— Mas eles só começaram a namorar logo depois que ela deixou a BAU. – Reid argumentou. – Kevin deve ter alguém trabalhando para ele aqui no prédio.

— Mais um traidor no FBI? – Rossi suspirou, esperando não lembrar que Penelope e Reid foram raptados por uma traidora.

— Rossi, você vai querer adicionar Meadows a isso. – Lewis entregou a foto da mulher. – Alvez confirmou que ela está por trás de tudo.

— O que diabos ela pretende? – Rossi estava querendo colocar a mulher na cadeia. – Sequestrar dois agentes e correr para a fronteira?

— Deve pensar que vamos negociar. – Lewis afirmou. – Ela tem poder com Penelope e Reid.

— Dave, você pensou na Meadows, não foi? – Hotch conhecia bem o amigo.

— Nunca me deixou passar a ideia de que ela possa ter mais cumplices aqui. – Dave marcou uma página no arquivo de Penelope. – Shane Wyeth e Hannah Baker.

— A ex chefe de Penelope na ong e o ex namorado dela? – Derek ainda odiava Shane. – O que aconteceu para você desconfiar de Hannah?

— Quando fomos até lá eu percebi que ela ficava desconfortável quando falavam mal de Shane, mas deixei passar porque pensei que ele havia machucado Hannah e Pen. – Dave pregou a foto de Hannah no quadro. – Ligue para a ong.

— Não vai ser possível. – Penelope entrou com Luke a tiracolo. – Hannah e as garotas foram mortas em um incêndio, seis meses atrás.

Penelope clicou na tela e abaixou a cabeça em sinal de respeito.

A polícia confirmou hoje os nomes das mulheres mortas no incêndio da ong. – Uma repórter estava posicionada do lado de fora da ong. – Hannah Baker, Helena Saez e Melinda Telô morreram queimadas em um incêndio criminoso. As vítimas foram trancadas vivas e queimadas.

Luke e Derek confortaram Penelope. Derek percebeu que Luke era muito capaz de cuidar de Penelope sozinho, mas por um lado, ele se sentia como um irmão mais velho querendo proteger a irmã de se machucar.

— Então Hannah está fora da lista. – Rossi se sentou com um huff. – Que merda.

— David Stephen Rossi, olha a língua. – Emily entrou com a pequena Helena nos braços. – Desculpe, eu precisei me ajeitar na minha sala.

— Ei, como vai essa garotinha? – Penelope se levantou e sorriu. – Oi, princesa da tia!

— Eu acho que ela puxou ao pai. – Emily sorriu. – Pen, Luke. Hotch e eu queremos falar com os dois a sós.

Luke e ela se olharam, mas seguiram o casal enquanto Rossi, Reid e JJ cuidavam da pequena Helena.

— Chefe, eu sei que nós estávamos nos beijando antes, mas foi só para nos despedirmos para o dia. – Penelope começou.

— PG, você acha que eu e Hotch não trocamos beijos por aqui? – Emily olhou para o marido. – Aposto que se a sala de manutenção pudesse falar, ela iria contar uma bela história para maiores.

Penelope e Luke se olharam. Aparente, eles não eram os únicos que usavam aquele lugar para encontros quentes.

— Mas a razão pela qual nós dois trouxemos vocês aqui é porque queremos fazer um pedido. – Emily passou a caixa com uma fita rosa e viu Penelope a abrindo. – Penelope, eu e Hotch estamos de acordo há meses e querendo que você e Luke sejam os padrinhos de Helena.

Penelope sorriu para o pedido. Ela já era madrinha de várias das crianças da BAU, mas com certeza queria muito ser da filha de Hotch e Emily.

— Eu aceito. – Penelope olhou para Luke, que acenou positivamente. – Nós aceitamos.

— Com certeza. – Luke se levantou e abraçou os dois.

— Eu nem posso expressar em palavras o quão feliz estou. – Hotch abraçou Penelope e sorriu. – Talvez a gente possa sair um dia para jantar.

— Traga Jack, sim? – Penelope sorriu. – E Helena. Eu adoro seus filhos.

— Com certeza. – Emily sorriu para a beleza daquela cena.

— Temos um problema. – Anderson entrou, interrompendo a cena alegre. – Isso chegou para a senhorita Garcia.

— Quer que eu abra? – Luke viu Penelope em dúvidas. – Pen, deixe o pacote no chão.

— Tem alguma bomba? – Ela estava em pânico.

— Apenas deixe no chão, ok? – Hotch a viu colocar o pacote enquanto Emily corria para ligar para a perícia.

— Eu preciso da CSI aqui. – Emily olhou para Penelope, que ainda estava confusa. – Temos uma situação.

Pegando o abridor de cartas de Emily, Hotch fez Penelope ir com a agente e com Luke. Ele cortou o pacote e se afastou quando a corda foi cortada.

— Meu Deus! – Hotch viu um estomago humano ali dentro. – Luke, cubra os olhos de Penelope.

— Eu sou uma garota grande! – Pen se aproximou e observou o órgão, ficando enjoada. – Por que alguém me mandaria isso?!

— Até sabermos de quem é esse órgão, eu vou liberar todos. – Emily ajudou Penelope a sair e deu graças a Deus por deixar a filha com os outros. – Alvez, leve Penelope para casa. Atenção todo mundo. Vocês estão liberados para ir para casa mais cedo.

— O que está acontecendo? – Derek viu Penelope chorando. – Baby Girl?

— Mandaram um estomago humano para ela. – Luke respondeu por Pen. – Está tudo bem, querida.

— Luke, por quê? – Penelope se levantou e saiu com Derek e Luke.

Rossi, Emily e Hotch observavam a CSI coletando o órgão e um agente de cabelos grisalhos entrar apressado junto com uma mulher ruiva.

— Bem, esse lugar é melhor do que você me disse que seria, Dave. – Gibbs olhou para o amigo. – Que bagunça, hein?

— Eu que o diga, Jethro. – Rossi abraçou o amigo. – Diretora Shepard. Vamos até minha sala?

— Claro. – A mulher olhou para a sala cheia de cientistas forenses. – Sabe, se precisar de ajuda, temos uma ótima cientista.

— Eu vou levar isso em consideração. – Rossi apenas acenou para a Emily. – Eu esperava que a informação fosse passada via computador, Gibbs.

— Abby disse que era coisa sensível demais. – Gibbs revirou os olhos. – Então, ela literalmente me subornou para vir aqui.

Gibbs passou uma pasta de arquivos para Rossi.

— Seu unsub está ligado há seis mortes nos últimos dois meses na minha área. – Gibbs começou. – Todas marinheiras jovens. Parece que ele tem um tipo: loiras, curvilíneas e mulheres independentes de quarenta e tantos anos.

— Sem dúvidas é ele. – Dave viu a curiosidade no casal. – Nossa analista técnica pode ter sido a primeira. E ele mata essas mulheres como substitutas dela.

— Se não for muito atrevimento meu, o que aconteceu na sala da agente Emily Hotchner? – Jenny foi direta. – Tem periciais, agentes e tudo mais.

— Alguém mandou um pacote com um estomago humano para a BAU disfarçado de urso de pelúcia. – Rossi viu Gibbs olhar para ele. – Dentro de um urso. Ele se explodiu quando o pacote foi aberto.

— Com todo o respeito, mas eu adoraria ajudar a pegar esse cara. – Gibbs se levantou e estendeu a mão. – Pelos velhos tempos.

Rossi estava feliz com a ajuda e se levantou apertando a mão na de Gibbs e depois na de Jenny.

— Bem-vindos a força tarefa. – Rossi sorriu para os dois.

— Vou chamar o resto do time. – Gibbs saiu e olhou rapidamente para Emily com a filha pequena.

Ele olhou para a mesa do agente Alvez e viu um quadro com ele e Penelope. Ele poderia não conhecer a mulher, mas quando viu aquela foto, sentiu uma vontade de proteger ela.

E se no caminho ele pegasse um assassino seria compensação suficiente.