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Garvez Night.


Luke chegou em casa, ansioso para ver sua noiva. Ele sorriu e olhou para a casa escura e se perguntou o que estava acontecendo.

Ele sabia que Penelope era responsável e que ela avisaria caso sairia de casa, então, ele colocou a chave na porta e abriu.

Roxy estava vestida com um vestido de cachorro e com uma plaquinha ao seu lado.

Luke estava com a respiração presa na garganta ao terminar a leitura.

“Minha humana vai me dar um humano”.

Luke abraçou Roxy e viu Penelope sentada na sala de estar. Ela sorria de um jeito que sempre seduzia ele. Se aproximando dela, Luke a abraçou.

— Você está grávida. – Era uma afirmação. – Meu Deus, isso é maravilhoso.

— Sim, e eu vou ser mãe de seu lindo bebê. – Penelope recebeu um beijo de língua. – Gostou da notícia.

— Eu amei. – Ele começou a abrir o vestido dela e se ajoelhou perto de sua barriga. – Ei, garotinha, papai está ansioso para conhecer você.

— Eu achei que você gostaria de ter um menino. – Penelope se surpreendeu. – Eu sempre quis um pequeno garotinho como você.

— Poderiam ser gêmeos. – Luke sorriu. – O importante, é vir com saúde.

— Com certeza. – Penelope foi girada por Luke. – Hum, acho que alguém acordou.

— Você pode ter a certeza disso. – Ele pegou Penelope nos braços e a levou para o quarto.

Enquanto isso, na casa dos Hotchner, a pequena Helena estava chorando um pouco.

— Eu já fiz tudo o que lembrei, Aaron. – Emily ainda era mãe de primeira viagem. – Ela não para de chorar.

— Deixa eu fazer meu segredo. – Hotch fez Emily sair da sala e pegou a bebê de dois meses. – Acho que mamãe está sobre muita pressão, querida. – Ele levantou as perninhas dela como se fosse trocar a fralda, mas ao invés disso saiu um peido. – Espere aí que tem mais.

Depois de uma série de peidos, Helena parou enfim de chorar. Emily apareceu na esquina, um pouco chateada por não conseguir fazer a filha parar de chorar.

— Eu tenho certeza que um dia você e nossa bebê vão se entender. – Hotch puxou a esposa. – E já que eu quero que vocês tenham uma conexão, eu vou lhe ensinar meu segredo.

— Hotch, Helena ainda é muito pequena para ser ensinada na arte do Poker. – Emily brincou. – Mas, me ensine.

— Às vezes, bebês tem gazes. – Hotch viu Emily entender o motivo. – Então tudo o que você pode fazer é erguer as perninhas e fazer com que ela solte tudo como se fosse uma buzina de mau cheiro.

— Nossa filha não tem mau cheiro, Aaron. – Emily sorriu para o marido. – Se ela tem, puxou ao pai.

— Ah, é? – Hotch puxou Emily para seus braços e a beijou. – Eu sempre vou amar você, Emily Hotchner.

Os dois só se separaram porque Helena começou a chorar e os dois foram juntos.

O dia seguinte chegou rápido demais. Kevin e sua agora esposa, Cristina chegaram ao aeroporto, vindos do brasil. Eles estavam mais do que dispostos a acabar com Penelope e Luke Alvez.

Os dois haviam se tornado hackers ainda mais potentes juntos e agora, eles poderiam finalmente ser uma dupla de vilões.

— Cristina e Edgar Rodriguez. – Cristina se sentou para pegar os documentos da bolsa. – Somos um casal de americanos radicados no Brasil.

— Sejam bem-vindos de volta. – O passaporte de ambos foi carimbado. – Espero que estejam satisfeitos em voltar.

— Estamos, sim. – Kevin/Edgar respondeu. – Estamos finalmente em nossa mãe pátria.

— Querido, por favor. – Cristina sorriu. – O Brasil foi perfeito, mas eu entendo que a gente não pôde ficar por lá mais. Nossos interesses estão aqui. É aqui que devemos estar.

Os dois saíram do aeroporto e finalmente abandonaram o disfarce de pessoas boazinhas.

— Deus, eu não aguentava mais ser Edgar Rodriguez. – Kevin jogou a peruca morena no lixo. – Eu sei que matamos ele, mas não vai demorar para o pessoal brasileiro descobrir.

— Milagre que não descobriram depois que deixamos o país. – Cristina retirou a peruca loira e a jogou no lixo, revelando seus cabelos ruivos. – Eu sei que ela ainda está na BAU, mas você me disse que eles venderam o apartamento onde moravam e não tem nenhum registrado nos nomes deles.

— Penelope é esperta. – Kevin entrou no carro alugado sob o nome falso. – Sabe que vamos procurar qualquer apartamento alugado ou comprado.

— Talvez devêssemos ser mais espertos do que eles. – Cristina se olhou no espelho e retocou o batom, amassando o que restava e jogou no chão do estacionamento. – Bastou você me contar que ela te traiu com esse Luke que logo concordei com o plano.

— Eu sei. – Kevin a beijou. – Ela precisa pagar por tudo o que fez.

Cris sabia que Kevin poderia ser possessivo. Ela descobrira sobre a vida dele e seus nomes falsos que usava.

Claro, ela apenas não sabia sobre o que Kevin havia feito para Garcia.

De volta a BAU, todos os agentes estavam reunidos revisando alguns casos. Eles ainda não tiveram um caso e Penelope e Luke entraram, apenas alguns minutos atrasados.

— Desculpe a demora, chefe. – Penelope corou um pouco. – Tivemos uma consulta hoje cedo e esquecemos de avisar.

— Você está bem, Pen? – Reid perguntou olhando para a amiga.

— Sim. – Penelope retirou pequenas imagens de ultrassom da bolsa. – Esse é o motivo.

— Penelope, você está grávida! – Emily gritou e abraçou Penelope. – Oh, é um bebê lindo.

— Eu não sei ainda se é ela ou ele. – Penelope sorriu. – Mas pelo que vimos o médico não tem certeza se é uma menina ou menino. Há certas divergências na imagem.

— Divergências? – Reid se preocupou com a amiga. – Como assim?

— Bem, há momentos que ele vê um menino e no segundo uma menina. – Penelope falou. – Então, até que eu fizer um exame mais abrangente, eu vou considerar a hipótese de ser uma menina.

— Já consideraram que podem ser gêmeos? – Tara ganhou olhares de todos na sala. – Isso explicaria porque vocês dois encontram um menino e uma menina.

Penelope e Luke se olharam, sem saber como reagir aquela noticia toda. Sim, eles haviam considerado isso algumas vezes, mas era mais fácil admitir que eles estavam loucos.

— Acho que vamos ter que voltar amanhã nesse médico. – Penelope sorriu e pegou um arquivo. – Alguma notícia de Kevin? Já fazem meses desde que ouvimos falar sobre ele.

— Pois é. – Gibbs mostrou o arquivo que tinham. – Esse crime ocorreu em um bairro pobre, em um salão de beleza.

— O dono foi assassinado por alguém com as descrições de Kevin. – Jenny disse. – Quando alguém chegou lá, em busca do jovem, ele estava morto há quase um dia.

— A câmera pegou Kevin cortando e colorindo os fios, mas ele saiu de lá, depois de matar o jovem. – Ziva continuou. – A família ainda mantem o lugar porque não existem interessados nela.

— Podemos dar uma volta até lá. – Rossi sugeriu. – Eu preciso esticar as pernas.

— Certa, saímos em 30. – Emily se levantou e foi para a sua sala.

Todos estavam confiantes sobre os novos rumos da investigação.