Capítulo 4: Consentânea

Melissa correu os olhos pelo estúdio mal iluminado, a primeira vista não destoava em nada de qualquer outro estúdio em que estivera, mas ali havia algo mais, uma coisa que os detetives não conseguiam sentir e seu irmão não podia mensurar. Algo que os olhos nao podiam ver e que ia além do forte cheiro de desinfetante que invadia seus narizes. Apenas ela o sentirá, pungente sob a língua, como o gosto de carne crua.

Entre aquelas paredes houvera medo, terror e desespero, mas havia uma coisa não consentânea à tudo isso, havia uma esperança pulsante, carregada por sonhos poeris