Hogwarts: uma outra história

Capítulo 49. Sobre liderança e motivação.


Capítulo 49. Sobre liderança e motivação

|HOGS NEWS, EDIÇÃO 24, SESSÃO DE ESPORTES|

Retrospectiva do campeonato pelos olhos dos finalistas.

Por Alice Corpman e Cesc Fábregas

O caminho para a Taça é relativamente curto, caros colegas: 8 jogos oficiais, dos quais sua equipe terá 4, independente da trajetória, para decidir o destino final. Parece pouco? Creio que sim, mas é tudo que temos e tem que ser o suficiente.

Por isso mesmo, depois da nossa primeira derrota contra a Sonserina, percebemos que precisávamos de uma última peça para estarmos aqui hoje, precisávamos daquele último encaixe perfeito.

E quando finalmente encontrámos, quando finalmente nos encontrámos em campo, o Quadribol tocou todos os corações de nossa amada Casa Lufa-lufa. E o restante do ano foi como uma dança perfeita com o seu amado no último baile: cheio de voltas, brilho e com o coração batendo a mil!

Mas nem sempre foi assim, nem sempre pudemos entrar tão confiantes nos jogos e por isso, não posso deixar de mencionar a nossa maravilhosa torcida. Torcer quando se tem o histórico de Taças a seu favor é fácil, difícil é ver o seu time vestir a camisa do uniforme, subir na vassoura e jogar, sabendo que apenas você acredita nele.

E nossa torcida auri-negra acreditou!

E é por ela que jogaremos essa final, por ninguém mais. Nossa vitória será nossa, dos texugos, e de mais ninguém, mesmo que a nossa alegria seja compartilhada com toda a escola, como sempre.

Porque nós merecemos isso!

E não nos passou despercebido que esse campeonato foi um ciclo, onde o primeiro e último jogo serão exatamente os mesmos, com um adversário igualmente desacreditado.

O resultado será diferente, no entanto.

Assim como foi diferente essa final, para início de conversa, não é? As duas equipes tendo superado dois times fortes (independente de escândalos e falhas), mesmo com todos apontando a impossibilidade de tal coisa!

E é por isso que posso afirmar que a final será incrível, porque ambos os times merecem estar aqui!

Se lembra, Fábregas? Quando se perguntou no seu artigo do Hogs News lá no início da temporada se os resultados dos campeonatos anteriores se repetiriam ou se nós iríamos reverter essa história? Para mim, serpentes e texugos já ganharam, independente do resultado dessa final, não acha?

Alice Corpman, artilheira da Lufa-lufa e vice capitã da equipe.

Lembro de tudo, Corpman, até do que não queriam que eu lembrasse... Mas vamos falar dos jogos. Quando ganhamos o primeiro contra vocês, a sensação foi indescritível, disso eu nunca vou me esquecer. Honestamente, teria sido a mesma contra qualquer um, não nos leve a mal, mas depois de ir para o fundo do poço, literalmente, ver a luz do Sol de novo foi um presente.

Algumas pessoas acharão que estamos sendo dramáticos, Corpman, provavelmente aqueles que não carregam nem as nossas cores, muito menos os nossos estigmas.

Mas eles estão errados e fora da final, não é?

Mas voltemos ao que importa aqui. Na segunda partida, o gosto amargo da derrota também veio para nós e contra o nosso maior adversário, o que deixa a sensação ruim na boca por muito mais tempo, vamos combinar!

E por isso mesmo não posso deixar de citar o nome das outras equipes, como minha leal colega lufana fez acima:

Grifinória, eterna rival, usou táticas bastante serpeias para vencer, o que foi uma verdadeira ironia, já que me lembro do quão divertido foi vê-los na última posição (a nossa na temporada passada) no fim da primeira rodada. Sempre bons rivais, obrigado por existirem, leões, afinal, para quem nos gabaríamos agora que demos a volta por cima? Brincadeira! (Ou não)

E a Corvinal... Estranhamente eu quase fui selecionado para a Corvinal, porém foi a minha gêmea quem caiu lá, o que significa uma coisa: me identifico com as águias. Mas nessa temporada, competir com eles foi mais difícil do que competir com qualquer outro.

Me lembro de lutar contra uma sombra, tentando restabelecer nossa equipe, mas lá estava eu, como capitão, lidando com coisas que não fazia ideia do que eram. E não me atrevo a culpar o time da Corvinal por isso, só ao seu líder, que fique claro. Porém, a verdade é que metade do meu time sentia vergonha e dentre eles, ainda haviam aqueles que não tinham deixado as sombras do passado completamente, graças a um corvinal.

Estou falando de Daniel Streck, meu goleiro, cuja necessidade de se destacar levou ao erro novamente, o que o levou à posterior expulsão. Justa, infelizmente. E estou falando de Romeo Habermas, que perdeu a memória ao meu lado (literalmente ao meu lado, vejo agora que tudo voltou), por não querer o mesmo caminho para o primo.

Então, em resumo, sabemos o que todos os times passaram nesse campeonato: já estivemos do lado de fora da final, vendo nosso maior rival no topo, como a Grifinória; já estivemos na pior, envergonhados demais e loucos para voltar para o jogo, como a Corvinal; e já estivemos onde a Lufa-lufa esteve, Corpman, com todo um estigma a ser quebrado.

Mas sabemos mais, sabemos que o mundo dá voltas e que bom que ele dá, não é? E a propósito, já que mencionou, querida vice capitã lufana, o melhor irá ganhar. E a Sonserina é a melhor, vocês gostando ou não.

Saudações verde e prata à todos da nossa amada escola, veremos na próxima semana o final dessa história.

Cesc Fábregas, batedor da Sonserina e capitão da equipe

***

Dessa vez o feitiço se virou contra o feiticeiro - que ironia - e eu acabei a prova depois de todo mundo, por isso mesmo não faço ideia de onde os outros estão.

Segui para o Salão Comunal, na esperança de encontrar alguém que pudesse me dizer se a diferença entre o acônito lapelo e o acônito licoctono que eu coloquei na prova de Herbologia estava certa.

Usei a tática para lembrar de Scorp: lapelo, usada em poções para pessoas, vem da lapela das vestes; licoctono, vem de licantropia, lobo, usado na poção Mata-cão.

Espero que o professor Longbotton concorde!

No caminho, encontrei alguns colegas - não de casa, nem de ano, apenas de escola mesmo - e eles não me olharam como se eu fosse o demônio encarnado, o que foi esquisito. Acenei de volta e cumprimentei a todos educadamente, vendo quão boa está minha imagem agora, depois do Ocaso e do Hogs News falarem bem de mim.

Nenhum Relações Públicas pode comprar esse tipo de publicidade, crianças, apenas os seus lindos e angelicais, cof, cof, atos de bondade! Me engasguei com o veneno, desculpem.

Cheguei no Salão Comunal esmeraldino e jurava que ele estaria vazio ainda, estava enganado, não seria a primeira vez, mas ao menos essa foi inofensiva.

— Os NIEM's estavam tão fáceis assim? - Dussel parou de rabiscar furiosamente o pergaminho no braço da poltrona em que estava e me olhou surpreso. Precisou de uns cinco segundos para a mente dele voltar de onde quer que ela tivesse ido.

— Não tive NIEM's hoje. - Ele voltou a escrever, ainda distraído. Estranho.

— Quantos NIEM's você está prestando mesmo? - Perguntei, porque realmente estava curioso, ele não parecia estar muito preocupado com as provas.

Enrique me olhou impaciente, provavelmente porque eu estava atrapalhando sua... Sessão de escrita? Ah bem, nunca fui chamado de conveniente.

— Eu sei lá... Três? Não, dois! Eu perdi o de Runas ontem. Quem precisa de Runas Antigas pra viver, de qualquer modo? - Todo mundo que vai precisar pesquisar em arquivos antigos? Mas ele fez a pergunta em voz baixa, como se fosse retórica, então não respondi.

— Bem... Então tá. - Fiz silêncio depois disso, sei quando parar enquanto estou ganhando.

Ele já havia voltado à vista para o pergaminho, mas batia com a pena no mesmo lugar, sem escrever nada. Ficou assim por quase um minuto inteiro, antes de parar de bater a pena e me encarar.

— Você não vai me deixar retornar aos meus assuntos, não é? - Eu levantei a sobrancelha. Como assim? Eu já me calei!

— Longe de mim querer te atrapalhar, estou nem aqui, continue o que estava fazendo. - Fiz um gesto de dispensa com as mãos e me aconcheguei melhor, jogando uma das pernas por cima do braço da poltrona em que sentei.

Dussel sorriu e isso não podia significar boa coisa.

— O problema todo é que... Você está aqui, Fábregas.

Ah, droga, estou mesmo e sozinho, ainda por cima.

Merda.

***

Estava difícil conciliar o horário das provas com os de treino, então fui obrigado a colocar um à noite, só para poder dizer a minha consciência que sim, havíamos feito mais do que correr no Lago essa semana.

— Qual é, Cesc! Você está de perseguição comigo, admita! - Levantei o olhar com a minha melhor expressão de "não tenho paciência para suas merdas", parando as respostas que estava escrevendo na mesa de estudos do canto.

— Vejo que já leu o aviso sobre o treino, Romeo. - Ele estava parado, braços cruzados e bico birrento pairando acima de mim. – Te espero às 20h na câmara.

— Cesc, eu tenho prova teórica de DCAT amanhã, me libera aê! - Eu respirei fundo para não esquartejar Habermas, no lugar disso, apenas apontei o monte de pergaminhos na mesa a minha frente.

— Está vendo isso? Não são as minhas anotações para a minha fodida prova de Poções amanhã! - Ele desviou o olhar, meneando a cabeça e mordendo o lábio inferior com raiva, naquela expressão de " não tô acreditando que você não está me ouvindo". E não estou mesmo. – São cartas, adivinha de quem?

Olha a que ponto nós chegamos, vocês sabem como eu detesto esse negócio de adivinhar. Romeo descruzou os braços e os jogou para cima, em desistência.

— De quem, Cesc? - Ele disse em um suspiro cansado. Eu me levantei com um bolo específico na mão.

— De aspirantes a jogadores! Não, eles não param de me atormentar nem em época de prova, meu caro! - Encarei Romeo tão perto que até consegui ver que ele tem um sinal marrom perto da íris do olho esquerdo. - Esses treze aqui estão doidos para roubar sua vaga, a propósito.

Joguei os bilhetinhos na cabeça de Habermas, como se fossem confete e ele me olhou muito, mas muito bravo mesmo.

— Alec Borage? Aquele merdinha, trapaceiro de uma... - Tomei o pergaminho amassado de um dos bilhetes que Romeo conseguiu capturar. Metade ficou rasgado na mão dele.

O loiro insuportável começou a tentar pegar os outros que caíram no chão e eu dei um trompaço nele com o ombro, usando a varinha para recuperar os papéis. Ele me olhou ofendido.

— Por que não usa esse tempo livre pra estudar? - Eu perguntei meio ofegante pelo desespero de tentar salvar os pobres candidatos a artilheiro da Sonserina da fúria desse troll.

— Eu quero ver os outros nomes. - Ele me disse em um tom baixo, que me lembrou Malfoy em seus piores dias. Romeo estava se aproximando devagar, se preparando para dar o bote.

Apertei minha varinha com mais força. Defenderei essas criaturas que confiaram suas vidas a... Eca! De onde saiu essa grifinorice?

Não pude averiguar o lugar exato, porque Romeo atravessou a sala voando, aterrissando no sofá sombrio, que praticamente ficava em baixo das escadas da ala feminina.

— Até às 20 horas, Romeo. - Enrique falou em um tom cortês, meio gritado para que o artilheiro indignado pudesse ouvir de lá de onde estava. – De nada, Capitão.

De nada uma porra, aquele sorriso e tom falsamente simpático não me enganam mais. Ignorei a piscada sugestiva de Enrique, pelo bem da minha sanidade. Ainda bem que as férias estavam chegando e Dussel daria, finalmente, adeus a Hogwarts.

Bem, na verdade é uma pena.

***

Okay, dei a louca e apaguei todas as repostas para os aspirantes a jogadores que tinha feito na última hora e escrevi no lugar:

Se quiser ser saco de pancada do time, venha ao treino às 20h, na câmara de Salazar Sonserina, sem atrasos.

E no meio da semana de provas, com essa chamada adorável, vinte e sete alunos da Sonserina compareceram ao treino da gente.

Só tem maluco nessa casa, é oficial.

— Você só pode estar de brincadeira comigo. - Romeo resmungou do meu lado e Scorp deu um tapinha consolador no braço dele. Para, Malfoy, não incentiva não, porque isso já se tornou um disco quebrado.

— Podia ser pior! - Habermas o encarou com raiva e ele deu de ombros, daquele jeito sonso de sempre, sorri de lado para isso. – Não consigo pensar em nada agora, mas tenho certeza que podia sim.

Tony estava numa postura séria, de batedor fodão, mas fez que sim com a cabeça, concordando com a lombriga albina. Suponho que poderiam ser todos grifinórios, cheios de coragem e nenhum cérebro.

Isso sim seria horrível.

— Ok, pessoal, boa noite. Todo mundo prestando atenção aqui, por favor! - Os olhos de todos viraram para mim e graças aos céus que eu gosto de atenção, porque do contrário, eu estaria intimidado. – Vamos nos separar por posições, prestem atenção: artilheiros com Heidi, apanhadores com Enrique, goleiros com Scorp e batedores com Tony.

Apontei para cada um dos meus colegas de time que foram citados, caso alguém não os conhecesse pelo nome de batismo. Acho muito difícil isso, somos celebridades em nossa Casa, mas nunca se sabe.

— Quero lembrar que esse não é o teste para entrar no time ainda, embora toda a equipe oficial já esteja de olho em vocês. - Dei uma pausa dramática e um giro de 360° lento para olhar a expressão de todos. Devidamente atentos, então gritei, para acordá-los ainda mais.– PARA AS VASSOURAS!

Todos me obedecerem prontamente, montaram como se o Lorde das Trevas estivesse em seus calcanhares, mas o time foi com um pouquinho mais de má vontade e lerdeza, vindas da confiança de serem titulares e não precisarem mais me impressionar.

Errado todos eles.

A câmara, não tão grande quanto o campo aberto, estava lotada de jogadores, o que me deixou meio desorientado, a princípio. Precisei de dois minutos observando todos pairando acima de minha cabeça para colocar as ideias nos lugares.

Bem, vamos começar esse treino, que deveria ser uma coisinha de nada, mas já disse, se for para ser pouca merda, nem saio da cama. Decidi organizar grupos de treino mesclados, com o objetivo de fazer ciclos e focar realmente nos titulares.

Os sete goleiros se revezariam no aro Sul - o Norte sendo somente de Scorp, que precisa receber semanas de treinamento em dias - para meus artilheiros poderem marcar pontos em todos os tipos de defensores disponíveis.

Os treze artilheiros extras - que eram a grande maioria dos aspirantes - se revezariam em filas e aguardariam pacientemente a sua vez nos dois aros, alternadamente, cedendo o lugar, quando necessário, aos artilheiros oficiais.

Enquanto isso, soltei um pomo para os três possíveis sucessores de Dussel caçarem ao redor da câmara, já que ele estava em seu último ano e certamente precisaríamos de um substituto em breve. Entretanto, Enrique não parecia disposto a perder para pirralhos, Lily inclusa.

Os quatro batedores a mais, eu coloquei para sobrevoar tudo, os deixando a parte, bem no alto da câmara, para enfrentar a si mesmos. Tony lideraria uma equipe com dois e eu a outra, o objetivo principal do nosso treino sendo: não ser acertado por um balaço, enquanto tentámos derrubar o coleguinha da vassoura.

Honestamente, não sei como Frank Longbotton, aquele bosta, administra os visitantes em seu campo, mas eu estou mentalmente estafado, me lembrem de nunca mais fazer uma idiotice dessas!

Um barulho alto, parecendo que a horda lufana estava fazendo festa na câmara e um monte de coisas acontecendo ao mesmo tempo, são capazes de deixar qualquer um louco, estou chegando a essa conclusão.

Deixei cada grupo se virar sozinho, mas, eventualmente, tive que parar a prática, ora porque Tony realmente conseguiu acertar um secundarista na cabeça, ora porquê Romeo quebrara a vassoura de uns dos goleiros, acertando uma goles de mais de 80km/h no aro.

Obviamente os trastes que eu chamo de companheiros de time tinham a vantagem, eles eram muito mais experientes e treinados do que os outros, então houve algumas desistências no meio do caminho também.

Quando deu duas horas de treino, resolvi que era a hora de dispersar a maioria, só deixando o suficiente para formar um time para jogar um desafio com a gente. Não podia perder essa oportunidade, não é?

— Lily, apenas vá, essa escolha não significa absolutamente nada! - A baixinha estava irredutível, vermelha e com o cabelo escuro de tanto suor.

— Se não significa nada, por que não posso jogar? - Eu olhei para cima, pedindo paciência divina, não querendo mostrar o óbvio para Pottinha: ela não tinha como vencer Dussel num mano a mano!

Lily tem talento, devo admitir, boa técnica, voa bem, mas me diz, como uma criatura que mal passa da minha cintura vai disputar o pomo com um cara como Dussel?

Ou com Spark, pensando a longo prazo?

Não tinha muito o que dizer para a Pottinha, apenas que ela não estava pronta ainda para o time. E ela me odiaria por isso.

— Porque você vai ter que acordar cedo amanhã, só por isso, menina. - Scorp tentou, mas ela o rebateu.

— Todos vão ter que levantar, se for o caso!

— E é exatamente esse o porquê de não podermos perder mais tempo nessa discussão, Potter! - Lia falou impaciente, refazendo a trança nos cabelos compridos. –Se o capitão disse, tá dito, você vai ter que aprender isso logo, se quiser mesmo ser uma de nós.

Ela olhou de mim para Lia, menos enfurecida do que antes, então enviei um agradecimento para a artilheira, mentalmente, claro.

— Ok, mas se pensam que eu vou desistir, estão muito enganados. - Lily saiu da câmara com sua energia nervosa e eu pude finalmente respirar em paz. Bati nos ombros de Lia e Scorp, antes de voltar para o treino.

Quem tem apoio tem tudo.

***

Ao voltar para as Masmorras, à meia noite, eu, Tony e Scorp estávamos destruídos de todas as maneiras possíveis e imagináveis, mas quando entramos no dormitório, Rebeca nos esperava impaciente.

— Antes que digam alguma coisa, dois terços de nós votaram e por unanimidade, achamos que isso precisava sair em primeira mão, antes que estivesse em todos os jornais amanhã de manhã.

Aceitei o pergaminho em branco que ela me ofereceu e os L.P's se apoiaram cada um em um ombro meu para ler a mensagem.

Ocaso

Vocês não vão acreditar qual foi o nome sugerido pela nossa querida diretora - afastada, porém atuante - Minerva McGonagall, para ser o diretor temporário da Sonserina:

Harry Potter

E meus caros, ele aceitou.

— Mas que merda...