Histórias para Dormir Ii

Um mistério inexplicável


Esses tempos modernos, sempre mim despertam a curiosidade. Pois milhar de anos atrás via os seres humanos como um bando de idiotas que só faziam suas necessidades, mas com o passar do tempo fiquei curioso, principalmente quando esse mundo começou a se interagir com os outros.

Outra vez encontrei um caso bem curioso, pois para mim aquilo era novidade. Ele era só um colegial, mas escondia um segredo e não poderia revelar, pois as pessoas da época não iriam compreendê-lo e provavelmente ele seria maltratado. Seu nome era John. Ele estava apaixonado por... Seu melhor amigo, mas manterá segredo.

-John,vamos pra casa juntos – Disse Guilherme, o melhor amigo de John.

-Ta – Respondeu feliz, as duas casas ficavam na mesma direção.

John estava muito corado, estava mais vermelho do que seus cabelos ruivos. Ele parou. Pude ouvir seus pensamentos: “E agora” Pensou, Guilherme parou e observou seu amigo olhando para baixo, a rua estava vazia, “Vamos John, tente falar, faz mais de 2 anos, vamos” Pensou ele consigo.

-E-Eu T-te – Gaguejou, seu rosto estava inteiramente vermelho, parecia um pimentão.

-Você o que? – Perguntou Guilherme se aproximando do amigo, isso fez o outro ficar mais constrangido.

-EU TE AMO, SEU IDIOTA – Gritou, ás vezes quando John estava nervoso ele dizia coisas sem sentido.

-V-Você o que? – Guilherme estava confuso com a reação do amigo.

-PUTA QUE PARIO EU TE AMO, PRECISO REPETIR?- Lágrimas desceram de seus olhos.

-Não – Guilherme o abraço, em seu ouvido sussurrou – Eu também te amo.

Depois daquilo os dois começaram a namorar, quando revelaram para os colegas foi uma revolução, todos começaram a xingá-los e a pergunta o porque. Os professores, ignorantes, chamaram os pais de ambos. As mães choravam e perguntava-se onde tinha errado e os pais os olhavam com nojo.

Depois de uma longa discutição as famílias foram para casa. Ao chegar a casa o pai de John lhe deu uma surra e o mando ir embora. Já o pai de Guilherme lhe deu uma surra com uma colher de madeira e sal. Atordoado John não sabia o que fazer, de repente começou a chover. “Beleza, começou a porra da chuva” Pensou.

-JOHN – Ouviu uma voz lhe chamando, olhou para trás, seu amado corria, estava sangrando.

-Guilherme o que aconteceu com você? – Perguntou.

-Nada – Respondeu ofegante – Vamos, corra.

-Mas porqu... – O menino não respondeu, olhou para trás e viu o pai de Guilherme correndo com uma faca, seus olhos brilhavam.

Os dois correram até uma floresta. A chuva estava piorando, estava ao ponto de os dois não verem quase nada. Um trovão caiu. Tudo ficou confuso, gritos e mais gritos.

Depois da noite agitada, preocupada, a mãe de Guilherme ligou para a policia. Ela disse que o filho e o namorado tinham fugido e que seu marido tinha ido atrás deles com uma faca. A policia se assustou, mas começou a procura.

Encontraram um corpo na floresta, era o do pai, o rosto do homem estava todo estraçalhado, suas roupas estavam podres e um liquido preto cobria toda sua boca. Alguns metros depois havia um morro. A terra perto dela estava toda espalhada e as árvores por perto estavam destruídas. Perto da ponta do morro estava um casaco vermelho e um tênis preto, aqueles objetos foram reconhecidos com pertencendo aos dois adolescentes.

A policia investigou por um tempo, mas nunca encontraram os corpos dos dois meninos. Deixaram para lá e concluíram que um dos meninos tinha matado o homem e depois tinha matado o outro e se suicidado no morro. Achei absurdo, pois não fora aquilo.

Queres saber o que aconteceu? Bom, nem mesmo eu sei o que aconteceu direito, só sei que aquilo não foi do jeito que a policia dissera.

Hahahaha nos vemos na próxima, Até...