Histórias da Ecomoda.
Tudo começou...
No corredor da diretória:
Marcelo esperava Armando encostado na mesa de Bertha. Quando Armando sai da sala de Gutierrez ele pergunta a Armando:
— Doutor Mendonza, o senhor queria falar comigo?
— Na verdade Betty quer falar com vocês dois na presidência!
Sófia, Marcelo e Armando dirige-se a presidência!
Betty estava sentada em sua cadeira, ela estica o braço para que eles se sentem. Armando entra na sala de reuniões e pega uma cadeira para se sentar ao lado de Betty.
Depois que todos estão sentados Betty que estava visivelmente triste e com o rosto inchado pede para que eles contêm como descobriram o caso de seu pai com a pupucthurra.
Na sala de Nicolás:
— Não Nicolás, eu vou falar com Julia agora mesmo! Preciso pedir perdão pra ela.
— Seu Hermes é melhor o senhor esperar um pouco, a dona Julia está muito magoada, ela precisa de um tempo para pensar. Eu acho que o senhor deveria primeiro falar com a Betty!
— Com a Betty? por quê?
— Seu Hermes, a Betty é presidente da empresa e sua filha, além da dor que o senhor a causou pelo que fez com a dona Julia, olha a vergonha que ela passou por ser presidente da Ecomoda, imagina a fofoca que está rolando, o contador da Ecomoda com uma modelo de molde.
No ateliê:
INEZITAAAAAA! Grita Hugo.
—Eu estou aqui seu Hugo! Inezita fala sentada na máquina de costura.
— Onde você estava minha velinha?
— Eu estava aqui trabalhando seu Hugo, estou fazendo a barra dessa calça! O Marcelo vai usar amanhã no desfile.
— Eu quero um chá bem forte! Falando em Marcelo onde ele está?
— Na presidência!
— O que ele faz tanto naquela presidência? Deixa o marido do mostro transformado saber, UI! vamos ter problemas!
—Foi ele quem chamou, o Marcelo lá!
— Como assim?
Bertha vinha chegando!
— Seu Hugo, o doutor Gutierrez está chamando o senhor!
— E o que o Guth Guth quer comigo?
— A seu Hugo, foi por causa da briga da Sófia com a rouba maridos.
— Bertha! Repreende Inezita!
— Aí Inez assim você acaba com o direito mais antigo da humanidade!
— Qual seu Hugo?
— O direito a fofoca! Hugo solta uma gargalhada.
Bertha já estava saindo quando Hugo grita!
— EI GORDA!
—O que seu Hugo?
— Como você faz uma coisa dessas comigo? Ah? Agora que começou pode me contar tudinho!
— Mas seu Hugo! Reprende Inezita!
— Aí Inezita se você não gosta de fofocas eu gosto! Pode começar a me contar!
Na presidência:
— Na verdade Betty fui eu quem descobriu o que estava acontecendo entre seu pai e a Jenny! Fala Marcelo.
— Você? Como? Pergunta Armando fechando a cara para Marcelo.
— Por favor Marcelo conte como foi? Betty coloca os dois braços em cima da mesa, encostando a mão na boca.
— Tudo começou quando as meninas me contaram como a Jenny tinha tomado o marido da Sófia dela, elas me contaram que eles se conheceram em um supermercado, ela estava demostrando umas bolachas. Armando ao ouvir isso segura a risada.
— Eu comecei a rir, achei engraçado ela ser uma vendedora de bolachas, e aí quando nós damos por si, todos estávamos rindo disso. No ateliê quando olhei para a Jenny Inezita, eu e Hugo começamos a rir.
— Jenny ficou chateada e saiu correndo do ateliê, Inezita falou que aquilo não se fazia com ela, então eu resolvi procurá-la para pedir desculpas, Inezita veio comigo, e encontramos as meninas do quartel, perto da mesa de Bertha.
— Elas resolveram fazer um 911 e como eu não posso ir ao banheiro feminino fiquei aqui esperando, nisso ouvi um barulho de choro saindo na sala do seu Nicolás, achei que era Jenny e abri uma brecha da porta, foi quando eu vi Jenny abraçada ao seu pai!
— Sim Betty, nós saímos do banheiro e Marcelo nos contou, nisso pensamos que tínhamos desmascará-la na frente de todos.
— Foi aí que eu tive a ideia de segui-lo. A Sófia me acompanhou e nós resolvemos pegar um taxi para segui-los. Chegando ao hotel, eu conversei com a moça da recepção e ela me passou algumas informações como forma de pagamento, e em que quarto estavam!
— Sim Betty no quarto 300. Chegando lá nós abrimos uma brecha da porta, foi quando vimos o seu Hermes beijando aquela rouba maridos.
— Certo, e quando isso aconteceu? Pergunta Armando.
— Quando vocês estavam em Cartagena. Responde Marcelo.
— E não pensaram em me contar? Betty pergunta limpando algumas lagrimas que corriam pelo rosto.
— No começo não Betty, sabe pensamos que você e a dona Julia iriam sofrer muito! Responde Sófia.
— Depois decidimos que deveríamos contar, mas ninguém tem coragem, até que o Marcelo se prontificou em fazer. Responde Sófia.
— E por que não me cotou Marcelo?
— Medo!
— Medo de que?
— Várias coisas, medo de você não acreditar em mim, medo de quando você soubesse, sei lá tivesse algum atrito com seu pai!
— E não pensaram que desse jeito que ela descobriu foi pior? Armando fala indignado.
— Mi amor! Reprende Betty.
— Bom. Doutor, foi de momento eu estava conversando com o Efraim quando aquela desgraçada apareceu. E começamos a brigar!
— Sim, Betty, eu tentei te falar esses dias, mas seu pai estava aqui na sala você se lembra.,
— SIM, Marcelo. Obrigada a vocês dois, já podem se retirar quero ficara a sós com meu marido!
—Ok Betty! Sófia fala se levantando.
— Betty quero que você saiba que se precisar desabafar, eu estou aqui! Para o que você precisar. Marcelo fala segurando as mãos de Betty.
Armando fica furioso, ele se levanta nervoso da cadeira, e bate com a mão na mesa.
— Betty e eu precisamos conversar se vocês nós dermos licença!
— Obrigada Marcelo! Betty fala puxando as mãos.
Os dois saem da sala, Betty se levanta e vai para os braços de Armando.
No ateliê:
— Então a Sófia e a pupucthurra se pegaram no tapa, pelo cheque. Hugo fala colocando a mão na boca
— Sim seu Hugo! Fala Bertha.
— Bom, mas me conta o que Ghut Ghut quer comigo?
— Pelo que eu entendi o senhor que vai decidir o que vai acontecer com a pupucthurra!
— Como assim?
— O seu Armando falou para o doutor Gutierrez que o senhor ia decidir se ela continua ou sai!
Na vice presidência:
— Dona Catalina não sei o que vou fazer!
— Bom, dona Julia vou te falar o que eu, Catalina faria! Eu dava um tempo pra mim! Tempo para pensar em tudo o que aconteceu, depois eu me sentaria e conversaria com o seu Hermes.
— Mas eu não quero vê-lo!
— A senhora está confusa, machucada. Por isso eu disse que a senhora precisa de um tempo pra pensar! Catalina abraça dona Julia.
No corredor da presidência:
— Sófia, você acha que a Betty vai ficar bem? Marcelo pergunta.
— Hum? Ah sim vai sim. Sófia responde sem nenhuma reação.
— O que você tem?
— Nada Marcelo nada! Sófia se senta e pega alguns papeis para disfarçar.
— Ok, depois nos falamos! Marcelo segue para o ateliê.
Sófia observa Marcelo saindo e fica pensando, pensando no que aconteceu, pensando em Efraim, no beijo e no que ele falou que queria voltar. Ela não pode ficar pensando muito tempo nisso, pois o telefone começa a tocar.
— Alô? vice presidência financeira Ecomoda!
— Sófia sou eu, podemos conversar hoje? Podemos sair para jantar?
— Efraim! Jantar?
— Sim Sófia, podemos jantar hoje?
— Sim, Efraim.
— Passo as 19:00 para te pegar.
Na presidência:
Betty e Armando estão sentados no Sofá ela chora em seu ombro.
— Mi amor, você tem que se acalmar um pouco!
— Como mi amor? O meu pai traiu a minha mãe! Debaixo do meu nariz.
— Mi vida! Mas o que você poderia fazer? Foi ele quem errou não você!
— Armando eu só penso na minha mãe! Como ela está? O que vai ser dela agora? Ela sempre se dedicou a nossa família. E é desse jeito que ele a paga por todos esses anos que se dedicou a ele?
— Sim mi amor, eu sei! Mas lembre-se do que eu te contei sobre o demônio do meio dia!
— Demônio do meio dia?
— Sim mi amor, no dia em que eu te mostrei o oraculo de las deusas! Que seu pai estava passando pela idade dessas aproveitadoras, ele caiu na lábia da Jenny!
— Sim, mi amor! Mas o que vamos fazer?
— A primeira coisa é que você tem que se acalmar. Armando dá um beijo doce no rosto de Betty,
Na vice presidência:
— Dona Julia eu vou na presidência, quero ver como está a Betty tudo bem a senhora ficar sozinha um pouquinho?
— Sim dona Catalina, fique tranquila! Muito obrigada por tudo.
Catalina abre a porta da vice presidência e vai para o corredor.
Sandra, Aura Maria e Mariana estavam fofocando do que tinha acontecido perto da mesa se Sandra. A pupucthurra estava sentada em uma cadeira perto do elevador chorando alto. Ela passa por elas e sengue para a presidência. Quando chega na porta, ela se abre antes que ela coloque a mão. De dentro sai Armando.
— Catalina!
— Armando como está a Betty?
— Inconsolável, ela me pediu pra ir ver a dona Julia. Como ela está?
— Mau, ela chorou muito!
— Cata o que vamos fazer?
— Vamos conversar! Catalina puxa Armando para a sala de diretória.
Na mansão Mendonza:
Roberto está brincando com a neta no jardim, quando Carmencita chega anunciado que Marcela chegou.
— Peça para ela vir aqui!
— Sim senhor!
Marcela chega ao jardim.
— Roberto como está? Ela fala dando um beijo no rosto de Roberto.
— Bem Marcela, e você! Onde está Patrícia?
— Está com o Patrick, no meu apartamento. Nossa te vendo brincando com a sua neta assim me faz lembrar do meu pai, ele brincava assim com a gente, depois que chegava cansado da loja, enquanto a mamãe fazia o jantar!
— Sim, ele amava muito vocês!
Marcela limpa uma lagrima que corria em seu rosto de saudades dos seus pais.
— Então Marcela, vai ao jantar no apartamento do Armando e da Betty?
Na sala de reuniões;
— Armando! a Betty e Dona Julia não podem ficar aqui! Leve elas para casa.
— Eu já pensei nisso Cata, mas amanhã vai ser o lançamento e não temos nada pronto.
— Deixa comigo! Mas eu preciso de ajuda.
— Ajuda? Que tipo de ajuda?
— Digamos as meninas do quartel!
— Não entendo Cata.
— Armando as chame aqui, e o resto deixe comigo!
Na mansão Mendoza:
Carmencita estava tirando o pó de alguns vasos da sala de entrada da casa quando a campainha toca.
— Quem será essa hora! Ela fala limpando a mão em seu avental.
Ela abre a porta e para a sua surpresa uma pessoa que ela não via a muito tempo dá um grande OIIIIIII.
— Mila! Minha filha como está? Ela fala abraçado Camila.
— Oi mamacita! Que saudade de você. Camila desde pequena a chama desse jeito.
— Nossa e esse é o pequeno Michel, como cresceu está bonito, venha dar um grande abraço na Carmencita!
Michelzinho não faz cerimonia e pula no colo de Carmencita.
— Onde está o papai e a mamãe? Camila pergunta puxando uma mala de rodinhas.
— Seu pai está com a milinha e a dona Marcela no Jardim e sua mãe saiu pra fazer compras.
— Hum minha afilhada está aqui? Que estranho e Armandito deixou ela aqui?
— Aí minha linda, seu pai está todo baboso com ela aqui, dormiu ontem a noite aqui!
— A não você vai me contar toda essa fofoca mamacita. Camila fala abraçando sua mãe de coração.
No Jardim:
— Não Roberto, é melhor não ir a esse jantar!
— Mas porque Marcela? Armando ou Betty te maltrataram?
— Não! Mas você sabe que eu ainda amo o Armando, e vê-lo com a Beatriz me machuca muito. Sempre que penso que ficamos tanto tempo juntos e quase nos casamos, e hoje vê-lo feliz casado com Beatriz e pai dessa menininha. Não sei fico pensando que poderíamos ser nós dois... Você me entende né?
— Sim Marcela, mas você entende que Armando ama a Betty, e que ela o mudou de um jeito que ninguém, muito menos eu esperava, ele deixou de ser um menino mimado e se tornou um homem responsável, pai dessa linda menininha e um ótimo administrador da Ecomoda!
— Sim Roberto, eu sempre pensei que ficaríamos juntos, sempre sonhei em me tornar essa mulher que o mudaria e que lhe faria feliz.
— Mas Marcela, ninguém manda no coração!
— Eu sei Roberto, e no meu caso o meu não quer aceitar que o Armando não é pra mim!
— Marcela, vamos entrar! Eu preciso pedir para a Carmencita trocar essa pequena. Roberto pega Camila no colo e Marcela o segue para dentro da mansão.
No corredor da diretoria:
Armando sai em procura das meninas do quartel, ele não demora a achá-las já que elas estavam em um 911 perto da mesa de Sandra.
— AÍ meninas que decepção do seu Hermes, não era ele quem sempre falava que o diabo é
porco! Fala Sandra indignada.
— Sim, sem falar daquela vez no aniversário da Betty, lembra como ele ficou irritado porque o Freddy levou as bebidas. Fala Mariana.
— Aí se ele soubesse que o seu Armando e a Betty fizeram amor a primeira vez naquela noite hahahaha imagina o que ele ia fazer, não meninas esses homens são assim, só se fingem de santos mais no fim não tem nada. Fala Aura Maria.
A conversa estava tão boa que elas não percebem que Armando ouvia tudo encostado na parede. Até que ele resolve se pronunciar.
—Boa tarde!
AAAAAAAAHHHHHHHHHHH! Elas gritam de susto.
— Preciso de vocês na sala de reuniões agora! Armando fala olhando firme para o quartel
— Todas nós doutor? Pergunta Sófia!
— Sim todas vocês, E PARA DE CHORAR GAROTA ESTÁ MANCHANDO O CARPETE! Armando grita com Jenny.
As meninas do quartel começam a rir, e se dirigem a sala de reuniões. Armando também seguia pra lá quando alguém grita seu nome.
—ARMANDO!
Continua...
Fale com o autor