Depois de fazerem amor de uma forma doce, Betty estava deitada em cima de Armando, ele alisava seus cabelos com as mãos.
— Mi amor!
—Hum?
— Eu estava pensando...
— Como é prazeroso fazer amor comigo? Armando fala soltando um sorrisinho.
— Não seu bobo. Claro que eu adoro fazer amor com você, mas não era isso.
— O que era então?
— Sobre a ligação do Mario!
— O que tem ele?
— Mi amor, será que aconteceu alguma coisa com ele?
— Mi amor! Você vai se preocupar com ele agora?
— Não mi amor, mas você não acha estranho ele ter te ligado essa hora, será que está com algum problema?
— Mi amor. Mario já é bem crescidinho, e lembre-se que ele já aprontou conosco.
— Sim a carta e lido o meu diário!
— Sem falar de quando ele bateu o carro!
— Que carro? Betty levanta metade do corpo e olha para Armando.
— Eu falei carro? Armando pergunta percebendo que falou demais.
— Falou, que história é essa de carro?
— Nenhuma, mi amor, ele bateu o meu carro, mas já faz muito tempo...
—Armando Mendonza me fala a verdade. Se ele tivesse batido o seu antigo carro você não tinha o deixado vivo.
— A mi amor é que...
— É QUE O QUE? Betty se levanta de cima de Armando e se senta na cama para encará-lo.
— Tá mi amor eu vou te contar.
— No dia em que conhecemos a Gabriela e o Kenneth, saímos para jantar e o Mario bateu o nosso carro.
— AAAA ENTÃO NÃO FOI VOCÊ! FOI O SEU AMIGO MARIO. E PORQUE ELE ESTAVA COM O NOSSO CARRO.
— É....
—FALA ARMANDO!
— Tá mi amor eu te conto toda a história, mas por favor fique calma.
—Tudo começou quando chegamos ao restaurante....

Em um bar de Bogotá:
Mario estava sentado, em um banquinho perto do balcão.
— Garçom! Mais um whisky.
— Doutor Calderón, o senhor não acha que já bebeu demais?
— Eu falo quando for o suficiente quero mais um!
— Sim senhor!
Mario sente uma mão em cima de seu ombro.
— Olha que está aqui! Mario Calderón.
— O que você quer Carolina?
— Nossa e é assim que você trata uma mulher como eu?
— Hoje eu não quero saber de mulher, só quero beber!
— E por que isso?
— Por que sim! Ou o que não posso ficar sozinho?
— Credo! Não vou ficar com quem não quer nada comigo! Ela se levanta e ia saindo.
— Não fique! Eu estou nervoso, descobrir que talvez eu seja pai!
— Como?
— Isso mesmo que você ouviu!

Em uma balada em Bogotá:
Hugo, Maria Beatriz estavam dançando com alguns boys que encontraram na noite. Marcela estava sentada na mesa com seu velho amigo, um copo de whisky. Ela estava pensando na cena que tinha presenciado. Armando e Betty que quase fizeram amor no corredor da Ecomoda.
— Eu não acredito! Como? Como Armando Mendonza foi capaz de fazer isso?
— Quando estava comigo, o mais arriscado que fizemos na empresa foram alguns beijos, mas com as modelos perdi as contas de quantas vezes ele me traiu com elas dentro da empresa. Mas eram só beijos, sexo só fazia fora da empresa! Mas com a Beatriz... meus Deus eles quase fizeram amor na minha frente.
Ela pega o copo e dá um grande gole.
— Marceeeee! Patrícia vinha se aproximando da mesa onde estava Marcela.
— O QUE PATRÍCIA?
— Nossa! Calma amiga, não precisa falar assim comigo!
— Fala logo o que você quer!
— Eu ia te falar que vou embora, quero ficar com o meu filho!
— Tá que vá!
— Nossa como você está rabugenta hoje.
—OLHA PATRÍCIA QUER IR EMBORA VÁ. TOME DINHEIRO PARA O TAXI, MAS ME DEIXA EM PAZ!
— Desculpe Marceeee mas eu sou sua amiga e não posso deixar você aqui nessa situação!
— OLHA PATRÍCIA QUER IR VÁ, VÁ PRO INFERNO SE QUISER. MAS ME DEIXA EM PAZ.

No apartamento dos Mendonza:
— Então quer dizer que o Mario, bateu o meu carro na frente de um motel. E você e Gabriela foram ao resgate! O motorista pediu propina você pagou, depois veio pra casa, mentiu pra mim e no outro dia descobriu que a tal amiga do Calderón estava no carro?
— Sim mi amor!
— E o que mais?
— Bom! Depois que eu a coloquei na salinha da manutenção, você desceu saímos com o carro e na hora de nos despedirmos dos seus pais eu vi o brinco da... sua avó, e atirei ele pela janela. Armando fala se esquivando de Betty.
Betty se levanta.
—ARMANDO AQUELE BRINCO ERA DA MINHA AVÓ!
— Eu sei mi amor, perdão eu não sabia achava que era da Suzi!
Betty se levanta furiosa e vai para o banheiro. Ela bate à porta do banheiro com muita força.
Armando pega o travesseiro e aperta em seu rosto dando um berro.
— Armando Mendonza! Como pode ser tão imbecil? Idiota, idiota, idiota! Ele se levanta da cama e segue para a porta do banheiro.
— Mi amor! Abre a porta!
— ME DEIXE SOZINHA!
— Mi vida! Me deixe explicar!
— VOCÊ JÁ ME EXPLICOU, ME DEIXE SOZINHA!
— Betty por favor abre a porta!
—NÃO!
Armando entendi que Betty está magoada, ele sai da porta do banheiro, ele pega sua boxer e suas calças que estavam no chão a veste e vai para a sala. Pega um copo coloca um pouco de whisky e se senta no sofá.
— Isso idiota, olha o que você fez! Betty não vai me perdoar tão cedo.

Na balada:
—Marceeee! Como você fala desse jeito comigo? Até parece o Armando!
—Patrícia você não está vendo em que estado eu estou? Ah? E ainda vem encher o saco!
— Aí Marcela, já cansei, você fica se fazendo drama de menina rica! Marceeee e eu, tenho um filho para criar sozinha o pai não quer saber dele, não tenho emprego. Me diz Marce o que eu vou fazer?
— Primeiro, você sabia muito bem que o Mario nunca ia aceitar o Patrick, segundo eu falei pra você, pra você investir no Nicolás Mora. Mas você disse que não que não queria saber dele.
— E terceiro, você sempre trabalhou comigo, não é porque eu voltei para a Ecomoda que você vai deixar de ser minha assistente. Amanhã na reunião de diretoria vou deixar bem claro na frente de todos que eu voltei pra ficar!
— Pra ficar? E nessa volta Armando Mendonza tem alguma coisa a ver?
— Claro que sim, como disse eu não desisti dele, o Armando vai ser meu. Nem que seja como amante.

No bar de Bogotá:
— Então aquela loira que estava falando com você é a mãe do seu filho?
— EU NÃO TENHO FILHO!
— Bom, mas se ela falou que você...
— Eu nada, eu sempre me cuidei. Como posso ter um filho agora?
— Aí Mario, a camisinha pode ter furado, ou sei lá talvez você nem tenha pensado em usar no calor do momento.
— Não sei. O pior que eu não m lembro!
— Mas o que você vai fazer se ele for realmente for o pai dessa criança?
Mario ficou sem reação, pois não tinha pensado nessa possibilidade.

No apartamento do Mendonza:
Armando estava no 5 copo de whisky. Depois de chora muito Betty sai do banheiro e vai atrás de Armando.
— Armando! Ela o chama dentro do quarto. Mas ele não estava lá dentro. Então ela segue para a sala.
Lá ela encontra Armando sentado com um copo de whisky em uma mão e a outra mão no rosto.
— Armando!
Ele levanta a cabeça, vê que Betty estava olhando para ele.
— Mi amor! Armando se levanta do sofá coloca o copo de whisky na mesinha e abraça Betty com toda sua força.
— Mi amor me perdoa, por favor! Eu sei que deveria ter contado antes, mas fiquei com medo.
Betty continuo firme, não se mexeu. Ela fala:
— Medo do que?
— Medo de você não acreditar em mim, medo de te perder, mi amor eu te amo!
— Armando me solta! Me solta por favor!
Armando solta Betty e tenta colocar a mão em seu rosto, mas ela desvia.
— Sente-se! Betty aponta para o sofá.
Armando se senta, mas não tira os olhos de Betty. Betty por sua vez se senta na poltrona que fica ao lado.
—Mi amor, eu juro que eu não fiz nada naquele motel, eu fui lá com a Gabriela para buscar o carro...
Betty faz um sinal com a mão de “Pare”
— Armando eu entendi toda a história que você me contou, e tem mais eu acredito em você. Só o que me deixou magoada de verdade foi saber que você jogou o brinco da minha avó pela janela.
Armando coloca as mãos no rosto.
— Eu sei mi amor, mas eu pensei que era daquela sanguessuga da amiga do Calderón. A Suzi!
— Sim, e nessa eu perdi o brinco e minha mãe me deu uma bronca!
— Mi vida, eu posso comprar uma joalheria pra você poder me perdoar.
— Armando você não entende, não é pelo valor do brinco, era sentimental, afinal era da minha avó!
— Sim mi vida eu sei, acredite que eu não queria fazer isso, por isso eu comprei esses aqui. Armando pega uma caixinha que estava dentro do bolso de sua calça. Ele entrega para Betty.
Betty abre a caixinha e dentro dela tinha um par de brincos, era uma pedra de safira com pequenos diamantes custados.
— Nossa Armando são lindos!
— Sim, eu comprei em Cartagena, sei que não podem substituir os da sua avó. Mas quando eu vi pensei logo em você!
Betty estava totalmente sem palavras, ela ficou olhando para eles por alguns minutos. E finalmente abriu a boca.
— Armando isso deve ter custado uma fortuna!
— Nada é caro demais para a mulher da minha vida! Mi amor você me perdoa?
Betty olha para os brincos e depois olha para Armando. Dá um sorrisinho e fala:
— Aí doutor Mendonza, já te perdoei por coisas piores, por que não o perdoaria por isso? Ela se levanta e dá um selinho nele. Depois segue para o quarto.
Armando fica olhando para Betty ir ao quarto, ele olha para o copo de whisky depois olha em direção do quarto. Ele se levanta e vai para o quarto.
Ao entrar no quarto Armando vê Betty sentada na penteadeira colocando os brincos, ele se aproxima dela e fala:
— Você está linda!
Betty responde com um sorriso largo.
Armando estende a mão para Betty, ela segura a mão dele, e se levanta, Armando puxa Betty para si e deposita um beijo quente em sua boca.
— Aí Armando!
— Mi vida, mi amor!
— Armando eu estou com sede!
— Quer tomar um vinho?
— Gostei da ideia.
Armando pega Betty no colo e a deposita em cima da cama, com todo o cuidado como se ela fosse a mais frágil das bonecas de porcelana. Depois corre a mini adega e vai pegar um vinho.
Ele volta com duas taças de vinho, entrega uma para Betty e a outra coloca em cima do seu criado mudo. Betty toma um gole do vinho.
—Gostou mi amor?
— Sim, tome experimente!
Armando pega a taça da mão de Betty e fala:
— Deixe me provar o vinho que você bebe, mais uma vez! Deixe que sua voz continue me dizendo coisas, faça calar os rouxinóis invejosos. Mas primeiro beba você e depois deixe me beber do vinho de seus lábios. Você não sentira mais que o despertar das flores e das vozes no meu coração.
Betty olha para ela sente um calor dentro de si,
— Mi amor isso foi lindo! Nunca pensei que gosta-se de poesia.
— Não gosto muito, mas olhar para seu lindo rosto me vem essas palavras.
Betty puxa Armando pela cintura e dá um beijo doce em sua boca.
— Mi amor você me perdoa? Armando pergunta.
— Claro que sim, e você me perdoa?
— E o que eu tenho pra perdoar? Armando Beija Betty mais uma vez, ele coloca a taça de vinho e cima do criado mudo e continua a beijar Betty, ele se deita sobre o corpo de sua amada.
— Mi amor eu te desejo! Te desejo tanto, aí Betty preciso de você.
— Aí mi doutor, venha para os braços de sua Betty!
— Jure! Jure! Pelo mais sagrado que você é minha e de mais ninguém!
— Eu juro mi amor só sua e de mais ninguém.
— AAA Betty eu te amo, eu te amo tanto.
Os beijos passam da faze de simples beijos para algo mais quente, As mãos de Armando passam por todo o seu corpo, fazendo com que Betty sinta pequenos calafrio ao toque de Armando.
Com o roupão aberto os lábios de Armando começam a subir e descer pelo corpo de Betty.
Betty estava com as mãos encaixadas na calça de Armando ela tenta puxar para baixo, mas não consegue, parecia que a calça estava presa em algum lugar. Armando que já estava sem paciência se levanta da cama e em uma só puxada ele arranca a calça e a boxer depois pula em cima da cama.
— Está pronto tigre de Bogotá? Betty fala mordendo o lábio inferior.
— Pra você minha presa favorita eu estou sempre pronto! Armando fala fazendo um barulhinho de tigre. (pelo menos é o que ele acha).
Betty e Armando se encaixa em um abraço apertado, ele se encaixa perfeitamente dentro de Betty.
As mãos de Armando percorriam por todo o corpo de Betty. Em seu ouvido ele sussurrava:
— Minha Betty, só minha... eu te amo! Os lábios de Armando desceram pelo pescoço de Betty, ele beija ou melhor devorava seu pescoço com muita vontade.
— Te quero! Te quero Betty, vem mi amor, seja minha e de mais ninguém!
Betty arranhava as costas de Armando com suas unhas perfeitamente alinhadas, Armando sentia uma mistura de dor com prazer todas as vezes que Betty arranhava suas costas, isso deixaria cada vez mais louco. Ele desce do pescoço e chega aos seios, enquanto beija um dos seus seios passava sua mão no outro.
— Aahhhhhh Armando. Betty gemia ao sentir os beijos quentes em um de seus seios.
— Vem mi amor, me faça sua... eu não estou aguentando mais!
Armando ao ouvir suplicar para que ele a possui-se obedece a sua doutora.

— Aaaaaaahhhhhh Armando!
— Minha Betty, só minha! Me Jure! Jure!
— Jurar o que mi amor?
— Que você é só minha e de mais ninguém!
— Eu juro! Juro mi doutor!
— Minha doutora, minha doutora assanhada!
Os dois continua por horas se amando cada vez mais, até que chegam juntos ao ápice do prazer!
—AAHHHHHHHH! Os dois gritam juntos. Armando cai de lado, puxando Betty para se deitar em seu peito,
— Armando, mi amor está cansado?
— Do trabalho um pouco! Por quê?
— É que eu estou cansada e queria dormir! Betty fala bocejando de sono.
Armando se ajeita na cama, ele puxa Betty e ela se deita de conchinha.
— Dormi meu amor, vou cuidar do seu sono.
— E você não vai dormir?
— Mi vida, eu descanso no brilho dos seus olhos!
Betty se aconchega e começa a cochilar, Armando observa Betty a dormir.
— Ah minha vida! Ah mi Betty, como eu pude viver todo esse tempo sem você? Não consigo me lembrar como era minha existência sem você mi vida.
Armando aproxima a boca no ouvido e sussurra;
— Eu te amo, nunca me deixe!
Betty fala sonhando:
— Eu te amo Don Armando!
Armando a abraça com mais força e dá um beijo doce em seu rosto. Ele também cochila abraçado com sua amada.
Poucas horas depois o dia amanhece, e alguns raios de sol invadem o quarto do casal acordando Armando.
Ele puxa seu braço devagar para não acordar Betty, corre para a persiana e fecha e vai ao closet. Dentro do Closet, Armando escolhe sua roupa do dia, terno preto, camisa azul escura e gravata vermelha.
Depois pega uma roupa para Betty, terninho preto, blusinha branca.
Ele corre para o banheiro e sem fazer muito barulho toma seu banho, depois de se vestir ele se senta na beirada da cama e observa sua amada, ele passa a mão nos cabelos dela, depois se levanta e vai para a sala com o celular na mão.

No apartamento de Mario:
Mario acorda no chão da sala. Ele olha para o relógio...
— Nossa já vai dar 8 da manhã, preciso ir para Ecomoda. Ele se levanta do chão vai para o banheiro e toma um banho. Ao sair do chuveiro, Mario pensa em tudo que aconteceu esses dias.
— Será que esse menino é meu filho mesmo, e se for o que eu vou fazer?

No apartamento dos Mendonza:
Armando desce a portaria e vai buscar a encomenda que acabou de chegar da padaria. Ele volta ao seu apartamento deixa a cesta de café da manhã na cozinha.
Depois ele vai ao quarto para acordar Betty. ele se senta ao lado da cama e dá um beijo no rosto de Betty depois fica passando a mão em seu rosto.
— Armando! Quer horas são?
—8:05!
— Meu Deus Armando estamos atrasados! Betty fala pulando da cama.
— Calma mi amor, sua roupa está aí, seu banho te espera na banheira e o café da manhã já está servido!
Betty que corria para o closet, parou no meio do caminho e falou.
— Como assim mi amor, você já preparou tudo isso?
— Sim!
—Mas mi amor, você não dormiu?
— Cochilei um pouco, depois acordei e fiquei te observando!
— Como você é lindo!
Armando dá um sorriso, se levanta dá um selinho em Betty e fala:
— Agora tome um banho, depois fique linda que eu te espero na cozinha para tomarmos café.
Betty abraça Armando e fala:
— Você é um príncipe!

Continua...