Na Turquia:

— Betty mi amor, me perdoa, me perdoa por favor não me deixe. Armando fala tentando se levantar.

— Não mi amor, não se mexa. Armando mi vida eu jamais vou deixar você, me perdoe pelo que eu disse. Betty fala abraçando a cabeça de Armando.

—Mi vida você está bem? e o grãozinho está bem?

— Sim Armando estamos bem, graças a você. Por que pulou na frente do carro?

— Prefiro morrer a ficar sem você!

Betty solta uma lágrima do olho.

— Mi vida, não chore, me beija.

Betty dá um beijo doce em Armando. Depois os dois abrem um grande sorriso.

— Mi vida, tive tanto medo de perder você! Fiquei com medo de você nunca acordasse.

— A quanto tempo eu estou aqui mi vida?

— A um dia. Eu fiquei pensando que você ia acordar a qualquer momento.

— Eu sonhei com você, você estava tão linda!

— Aí Armando... Mais um beijo apaixonado.

Em Bogotá:

As meninas do quartel chegam à empresa.

— Ei dona Sandra onde a senhora estava ontem à noite? Aura Maria pergunta.

— Eu? Eu fui pra casa, não estava me sentindo bem.

— Menina você nos deixou preocupadas. Fala Aura Maria.

— Não se preocupem, eu estou bem.

— Sandra, minha filha como você está se sentindo agora? Pergunta Inezita.

— Eu estou bem, foi só um mal-estar!

O carro de Marcela vem chegando.

— Meninas, vamos entrar a dona Marcela vem chegando, lembre-se que a Betty e o seu Armando não estão aqui. Fala Sofia puxando as outras.

Marcela desce do carro discutindo pelo celular.

— Mas como assim você não vem hoje?

— Tá mas que horas eu vou te ver?

— Bom dia dona Marcela. Fala Wilson.

Marcela nem olha para a cara do porteiro, ela pega a chave e joga para que ele estacione o carro.

Em um ônibus que passava, havia uma gritaria, chamando a atenção de Marcela.

Patrícia que como sempre discutia com o motorista. Patrícia desce do ônibus e vem aos berros.

— Marceeeeee!

— O que você quer?

— Aí Marce, que mau humor é esses? Até parece que voltou com o Armando!

— Patrícia não me enche. Marcela fala entrando na empresa.

Na recepção, Mariana estava ao telefone.

— Dona Marcela, ligação pra senhora da loja leste.

— Obrigada, vou atender aqui mesmo! Marcela fala pegando o telefone.

— Sim.

— Estou a caminho! Marcela desliga o telefone e fala com Patrícia. _ Eu vou dar uma saída, anote os recados.

— Marce, que horas você vai voltar?

— Por quê?

— Eu vou ficar sem almoço.

— Aí Patrícia cresça. Marcela sai de volta para a porta.

Patrícia segue para o elevador, quando escuta Mário falando com Wilson.

— Bom dia Mariana!

— Bom dia Doutor.

— A Sandra já chegou?

— Sim doutor! Mariana fala com um sorrisinho.

— Oi Mário! Patrícia fala jogando os cabelos.

— Bom dia Patrícia.

Mário entrar no elevador e Patrícia vem logo atrás.

— Mário, o que você acha de jantar hoje a noite, como uma família. Você, eu e o nosso Patrick.

— Olha Paty, não vai dar tenho um coquetel hoje. Mas passo mais tarde pra pegar o Patrick, eu comprei algumas coisas pra ele.

— A é? E o que comprou?

— Roupinhas, brinquedos... Essas coisas.

— Hum e pra mim?

— Nada!

— Como nada?

— Paty, não sei se você não percebeu, nós temos um filho juntos, e mais nada. Minha obrigação é com o meu filho e não com você!

A porta do elevador abre e Patrícia sai de dentro pisando duro. _DESCRAÇADO!

—Mario faz cara de quem não liga e segue para a mesa de Sandra.

— Bom dia Sandra, pode ir a minha sala por favor?

— Bom dia Doutor, já vou.

Mário segue para a sala e Sandra pega alguns documentos e segue para a sala de Mário.

Na Turquia:

Armando e Betty estão trocando beijos quando o médico entra no quarto.

—Ow desculpe, não queria incomodar vocês.

— Não incomoda doutor. Betty fala rindo.

— Fico feliz de ver que o nosso paciente está acordado. Como se sente?

— Estou com dor aqui. Armando fala apontando para as costelas. _ Também sinto dor de cabeça.

— Sobre a dor nas costelas, o senhor quebrou duas e duas estão trincadas, e sobre a dor de cabeça, seu cérebro estava muito inchado, por causa da pancada.

— Doutor, e o senhor acha que isso é muito grave? Ele vai voltar ao normal?

— Primeiro vamos fazer alguns exames. Vou fazer os pedidos e depois eu voltou, e o senhor, precisa comer algo. O médico fala aposentando para Armando enquanto sai da sala.

— Sim Doutor!

Betty se levanta da cadeira, e ia em direção a porta, quando Armando Grita.

—BETTY!

— O que foi mi amor?

— Não me deixe!

Betty ri e fala. _ Não vou embora, vou ligar pra avisar a todos que você acordou e também quero saber como está a Milinha.

— Saudades da minha pequena!

— Hum... Só dela?

— Claro que não, de você também!

—Não demora mi amor.

— Já volto mi vida.

Betty sai do quarto, ela segue para a recepção do hospital e encontra com algumas enfermeiras.

— Bom dia, onde eu encontro um telefone público. Quando uma das enfermeiras foi responder, Halit colocou o celular de Betty bem frente ao seu rosto.

— Halit? Que susto.

— Bom dia. Os meus seguranças encontraram o seu celular jogado nas escadas da Binyap.

— Obrigada, eu achei que tinha perdido. Betty fala pegando o aparelho.

— E o Armando?

— Ele acordou, eu vou avisar aos meus parentes.

— Posso vê-lo?

— Claro! Vai lá!

Halit entra no quarto.

— Ei, olha quem está de volta! Halit fala abrindo um grande sorriso.

— Oi Halit.

— Cara que susto você nos deu.

— Desculpa, mas pela minha Betty eu pulo na frente de um trem.

— Isso que é um homem apaixonado! Halit fala se sentando ao lado de Armando.

— Você fala assim de mim, mas faria a mesma coisa pela Berguzar.

— Não tenha dúvidas! Me conta, e o seu bebê e a Berg?

— Eles estão bem, hoje vamos embora.

— Cara que bom, eu queria sair daqui também, estou morrendo de saudades da minha pequena.

— Logo você vai sair daqui. Mas a Betty em cara ela ficou aqui o tempo todo, chorou muito, se culpou muito pelo que aconteceu.

— A culpa é minha, eu com meu passado podre.

— Como assim?

— A Sezen, advogada do Tardu, ela foi minha amante. Da última vez que estive em Istambul nós tivemos um caso.

— Espera, deixa eu ver se entendi, você teve um relacionamento com a advogada do Tardu, ela foi sua amante, e você já era casado com a Betty?

— Não! Isso quando eu era noivo da Marcela Valência, Halit eu já te disse que eu era um idiota antes de conhecer a minha Betty.

— Tá, mas o que aconteceu?

— Estávamos discutindo, sobre a comprar das ações, e eu me perguntando de onde conhecia aquela maluca. Nisso ela se aproximou de mim e me beijou. Aí a Betty entrou na sala viu tudo.

— Hum... Você não acha que isso está estranho?

— Como?

— Armando, a Sezen é advogada do Tardu, o Tardu jurou vingança contra você... É só pensar!

— Você tem razão. Na hora eu nem pensei nisso, só pensava na minha Betty. Ela disse que queria o divórcio!

— Tá, mas no lugar dela eu faria a mesma coisa.

— Sim... Não a culpo, eu corri atrás dela tentei explicar pra ela, mas ela não me ouvia, foi aí que ela correu para a rua, eu vi o carro vindo rápido... Só me lembro de sentir uma dor forte de cabeça e nas costelas. E o rosto da minha Betty gritando e chorando.

— Armando isso tá na cara que foi armação...

— Eu vou me vingar! Armando fala batendo a mão na cama com força.

— Armando calma, você precisa se recuperar, sua esposa e filhos precisam de você.

— Sim. Mas isso quase acabou com a minha família!

— Armando você quase perdeu a sua vida!

— Sem a minha Betty eu não vivo!

Betty entra no quarto. _ Mi amor, você tem visita!

— Oi Armando!

— Catalina, que surpresa, o que faz aqui?

— Estava de visita por Istambul... O que você acha seu malandro. Catalina fala dando um beijo no rosto do amigo.

— Tá, sei... Mas o que faz na Turquia.

— Eu estava em Paris, em um evento, quando Halit me ligou e avisou que o Han tinha nascido, e como a Berguzar é minha amiga eu vi visitá-los e fiquei sabendo o que aconteceu com você. Mas agora quero saber como você se sente? Está melhor?

— Sim. Estou bem, eu queria mesmo é ir embora!

— Logo você vai mi amor.

Uma enfermeira entra no quarto, ela avisa que Armando tem que fazer alguns exames.

Em Bogotá:

Sandra entra na sala de Mário. Ela olha para a mesa, mas ele não está sentado.

—Doutor???

Mário puxa Sandra pelo braço, ele a empurra na parede e beija com muita paixão.

— Bom dia mi linda.

— Doutor... Aqui não podemos!

— Por que não podemos assumir nosso relacionamento? Eu quero tanto ficar com você!

— Doutor, o que as pessoas vão falar.

— Eu quero que elas se danem. Eu quero você, vem te quero!

Mário voltava beijar Sandra, aos poucos ele começa a tirar o blazer de Sandra.

— Doutor... Aiiii assim eu não aguento!

— Vem, vamos para o sofá, quero você!

Mario empurra Sandra para o sofá, ele tira o palito arranca a gravata e abre a sua camisa, depois ele salta em cima de Sandra, e voltam a se beijar.

— Doutor... Não, então podemos! Eu tenho que trabalhar... Aiiiiiii

— Esqueça o trabalho, vamos nos amar como ontem a noite, seja minha Sandra só minha.

Mário abre a blusa de Sandra ele afunda os lábios no pescoço de Sandra.

— Que delícia, você é perfeita. Me deixa louco.

Alguém bate na porta.

— Sandra!!

— Sandra!

— Você está aí? Aura Maria pergunta.

— Sim. Já vou! Doutor, para eu tenho que trabalhar.

— Nos vemos a noite? Vamos sair.

— Tá doutor! Sandra se levanta arruma a roupa rápido e vai para fora da sala.

— Nossa, que mulher, ela está me deixando louco. Mário fala arrumando a camisa.

Na Turquia.

Betty anda de um lado para outro na recepção.

— Betty calma, temos que esperar. Fala Catalina.

— Não consigo dona Catalina, e se der algo grave, e se ele não ficar bem...

— Calma tudo vai dar certo! Berguza fala vindo com um bebê nos braços.

— Berg! Oi, esse é o seu bebê?

— Oi Betty, como o Armando está? Sim esse é o meu bebê Han.

— Posso ver?

— Betty é melhor não, aqui na Turquia um recém-nascido não pode ser visto por pessoas de fora! Fala Catalina.

— Desculpe eu não sabia.

— Que é isso Cata? Betty você pode olhar sim... Afinal você é da família.

Betty abre um grande sorriso, ela vai até Berguzar e levanta a manta do bebê.

— Meu Deus ele é lindo, Marshalla.

Obrigada Betty.

— Betty, nós vamos pra casa, a Berguzar e o Han precisam descansar um pouco.

— Claro Halit.

—Quer ir junto? Halit fala pegando a bolsa de Berguzar.

— Não, só saiu daqui com o Armando!

— BETTY, BETTY... ONDE ESTA O MEU IRMÃO? Camila vem correndo pelo corredor do hospital.

— Camila, calma! O Armando está fazendo exames. Betty fala abraçando a cunhada

— Betty, meu irmão... Meu irmão o que aconteceu com ele?

— Mila, o Armando e eu discutimos, e eu saí correndo pela rua, não vi que vinha um carro e o Armando se jogou na minha frente e o carro o pegou.

— Vocês brigaram, por quê?

— Eu estava na Binyap e entrei na sala dele, ele é a advogada do Tardu estavam aí beijos.

— O que? Mas o meu irmão... Ele vai me ouvir!

— Mila calma, Catalina fala segurando o braço de Camila.

Na Ecomoda.

As meninas do quartel voltam do almoço, Mário estava encostado na mesa de Sandra.

— Doutor, boa tarde. Precisa de alguma coisa?

— Sim. Eu preciso de uns documentos... Pode irmã minha sala?

— Sim doutor!

Sandra segue para a sala junto com Mário.

— ASSIM NÃO DÁ! Hugo vem gritando do ateliê.

— O que foi sei Hugo? Fala Inezita se aproximando.

— Eu tenho que produzir uma coleção, não tenho material, não tenho modelo de molde, e pra piorar a Quasimuda que eu chamo de assistente vai almoçar e me deixa largado as traças.

— Eu já estou aqui!

— É? E o que adianta, não temos material nenhum pra trabalhar.

— Hugo, que gritos são esses? Daniel fala saindo da presidência.

— Como assim gritos? O senhor não me entregar os materiais, exige que a coleção esteja pronta, onde estão os materiais? Onde estão as modelos que eu preciso ensaiar, onde estão os modelos de molde? Que tipo de presidente é o senhor? Que não faz nada!

Daniel segue em direção de Hugo, ele segura o Hugo pelo pescoço com força enforcando Hugo.

— Escuta aqui seu idiota, lave sua boca pra falar da minha gestão. Ou quer ser o próximo a ser demitido? Ah? Eu não sou a Beatriz para ter paciência com os seus chiliques.

Marcelo saia do elevador e corre tirando Daniel de cima de Hugo.

— Solta ele doutor, está louco. Marcelo fala tirando Daniel.

— Não se meta nisso seu pé rapado! Ou eu expulso você daqui como o cachorro que você é!

Daniel passa pela porta da sala da presidência.

— Hugo você está bem? Marcelo fala puxando Hugo para se sentar em uma cadeira.

Betha abandona uma pasta, Sofia traz um copo de água, e Aura Maria balança as mãos.

— Estou bem, você vê o que ele fez, e eu que sou o vilão? O que é isso a Pietá?

— O que está acontecendo aqui?

— Gabriela? Minha amiga! Hugo nos corre e chora nos braços de Gabriela.

— Onde você estava? Hugo fala chorando.

— Huguinho me perdoe, eu estava nos Estados Unidos, tive que resolver alguns assuntos com o Kenneth. Mas o que aconteceu?

— O doutor Valência quase matou o seu Hugo enforcando! Responde Aura Maria.

— O que?

— Sim. Se o Marcelo não chega... Fala Sofia.

— Esse crápula vai se ver comigo.

Gabriela entra na sala da presidência e bate à porta com força.

—EI QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ENTRAR NA MINHA SALA ASSIM.

— COMO VOCÊ SE ATREVE A FAZER ISSO COM O HUGO?

—PRIMEIRO, ABAIXE O TOM DE VOZ PRA FALAR COMIGO, E SEGUDO EU SOU O PRESIDENTE DESSA EMPRESA MEREÇO RESPEITO.

— VOCÊ NÃO É O PRESIDENTE, A BETTY QUE É!

— OLHA AQUI, EU SOU O PRESIDENTE E ACIONISTAS DESSA EMPRESA, E TEM MAIS VOCÊ NÃO É NADA AQUI.

— SOU ACIONISTAS DA FASHION GRUP...

— GRANDE PORCARIA, ESSA SOCIEDADE DE FAIXADA NÃO É NADA PRA MIM.

— NOS SONOS SOCIOS DA ECOMODA.

— POIS ESSA SOCIEDADE PODE ACABAR AGORA!

— O QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?

— QUE ESSA SOCIEDADE ACABA AGORA, RETIRRE-SE DA MINHA EMPRESA.

Continua...