Depois do Almoço, todos voltam para Ecomoda. As meninas do quartel, vão para seus postos de trabalho e Marcelo e Inezita vão para o ateliê de Hugo.

Jenny chega também do almoço, e pouco tempo depois Hugo chega ao ateliê.

Marcelo ao avistar, Jenny começa a rir sem parar. Inezita também não segura a risada e começa a rir.

Hugo não entende por que estão rindo tanto e pergunta:

— Por que vocês estão rindo tanto em? O que aconteceu não é de mim, não é mesmo.

Marcelo e Inezita não conseguem responder só riem muito.

— Menina do que eles estão rindo? Hugo pergunta pra Jenny.

— Não sei seu Hugo! Jenny Fala fazendo beicinho.

— Aí gente que coisa, me falem do que vocês estão rindo!

Marcelo respira fundo e tenta falar para Hugo. Mas a única coisa que sai da boca dele é Bolacha, e volta a rir.

— Bolacha? Hugo pensa um pouco e lembra.

— A sim que ela servia bolachas no mercado? É isso que vocês estão rindo tanto?

Marcelo balança a cabeça que sim.

Hugo olha pra Jenny, e também começa a rir sem parar.

Os três ficam rindo da cara de Jenny, que se sente humilhada e sai correndo do ateliê de Hugo chorando.

Em Cartagena:

Betty e Armando saem da loja.

— Então mi amor o que achou, gostou das minhas ideias?

— Sim mi amor, estou achando que você deveria tomar conta dos pontos de venda! Betty da sua risada característica,

— Não mi amor! Isso foi só um palpite que dei, vamos ver se dou sorte.

— A mi amor com certeza vai ser um grande sucesso!

Armando da um sorriso para Betty.

— Mi amor eu queria te perguntar uma coisa? Armando pega a mão de Betty e a beija.

— Vai me dizer que é outra vez sobre o Franco de Vita?

— Não, não é isso! Eu queria saber o que o Calderón queria com você! Eu vi que vocês estavam conversando, e que depois que saiu de perto dele você ficou bastante nervosa!

— AÍ mi amor! Betty passa a mão no rosto.

— Ele veio me pedir desculpas, pelo que tinha falado lá no nosso quarto.

— Desculpas?

— Sim, me pediu desculpas, pelo que falou no quarto, pela carta que te escreveu, por ter feito aquele plano sinistro de me fazer, me apaixonar por você!

Armando olhou bem para os olhos de Betty e perguntou:

— E você o que respondeu?

—O que você acha?

— Tenho uma vaga ideia, mas prefiro que você mesmo me responda.

— Que eu não o perdoava, que se sentisse que ele estava sendo sincero, até o perdoaria. Mas como era da boca pra fora, que só estava me pedindo desculpas, porque você o mandou. Não aceitava.

Na Ecomoda:

Marcelo e Inezita perceberam que Jenny ficou magoada porque eles estavam rindo dela.

— Acho melhor eu ia atrás dela! Marcelo fala limpando as lagrimas do rosto de tanto rir.

— Eu vou com você! Fala Inezita.

— Que é isso, ela já deveria estar acostumada com isso, afinal ela só serve pra servir bolachas mesmo. E volta a rir.

Na entrada da Ecomoda:

Nicolas deixa seu Hermes e sai outra vez, ele precisa ir ao banco fazer o pagamento da empreiteira de Cartagena.

Seu Hermes pega o elevador para voltar para a presidência.

Quando chega ao andar da diretoria da de cara com Jenny que vinha na direção do elevador chorando. Ela ao ver seu Hermes ela agarra o pescoço dele abrindo o berro a chorar.

— O que aconteceu menina?

— Aí seu Hermes eu nunca fui tão humilhada!

— Aí seu Hermes não ligue pra essa aí, ela é humilhada desde que nasceu. Fala Sandra.

Aura Maria que estava rindo em sua mesa fala:

Aí seu Hermes não se preocupe com ela, essa aí não vale a bolacha que come. Ela começa a rir.

Jenny ao ouvir a palavra ‘bolacha’ abre mais ainda o berreiro.

— Vamos, vamos conversar na sala do Nicolas.

Seu Hermes leva Jenny para a sala de Nicolas pra que ela possa contar o que aconteceu a ela.

Inezita e Marcelo aparecerem procurando por ela.

Sófia conta que seu Hermes a levou para a sala de Nicolas. _ Mas Inezita conte o que aconteceu?

Marcelo conta que eles começaram a rir por causa da história das bolachas. E que ela ficou chateada.

— Mas isso merece um 911. Comenta Bertha, que convida todas as meninas do quartel. Em pouco tempo todas correm para o banheiro, para fofocarem.

Marcelo espera que todas elas corram para o banheiro, e coloca a orelha na porta da sala de Nicolas.

Em Cartagena:

Depois que Betty conta a Armando que não perdoou Mario, ele a abraça com força.

— Por que esse abraço? Betty pergunta.

— Pra te mostrar que você está acima de qualquer coisa pra mim!

— Você não está chateado por que não perdoei o seu amigo?

— Mi amor! Na minha vida não existe amigos, só tem você e minha filha. Vocês são tudo o que eu tenho e o que preciso, para viver.

Armando segura o queixo de Beatriz e a beija.

Na Ecomoda:

— Aí seu Hermes, é muita humilhação que eu passo aqui dentro, e principalmente agora que o Efraim me deixou.

— Entendo, mas você ganha bem é bonita, por que não volta a estudar?

— Estudar o que seu Hermes? Eu sempre quis ser modelo. Desde pequena, quando vim trabalhar nessa empresa a dona Sófia e o resto do quartel sempre me trataram muito mal a única que nunca me desrespeitou foi a sua filha.

— Bom, mas o que você pretende fazer?

— Não sei seu Hermes, estou sozinha no mundo. Aquele hotel que o senhor pagou pra min, já não me aceitam mais.

— E o que eu posso fazer para te ajudar?

Jenny começa a passar a mão no peito de seu Hermes. Hermes fica sem graça, mas deixa que ela continue.

Marcelo que estava escutando atrás da porta abre uma pequena brecha para olhar.

Jenny continua a se insinuar para seu Hermes. Ela finge pegar algo no chão, para que ele olhe para a bunda dela.

As meninas do quartel estão voltando do banheiro, e Marcelo as vê de longe ele puxa a porta devagar para que seu Hermes não perceba, e corre pra conversar com elas e contar o que viu.

— Meninas a Jenny está dando em cima do pai da Betty!

Continua...