Histórias da Ecomoda.
Chegada ao hospital
Betty chora alto, ela segura a cabeça de Armando.
— ALGUÉM CHAME UMA AMBULÂNCIA! Ela abraça a cabeça de Armando.
Os seguranças da Binyap vêm correndo. Dois deles correm em direção ao carro que atropelou Armando. O condutor estava bêbado e os seguranças o seguram para que ele não fuja.
Betty grita implorar, ela não sabe mais o que fazer. Uma mão puxa Betty, para que solte Armando, dois paramédicos o colocam em cima de uma maca e o levam para a ambulância. Betty corre logo atrás dos paramédicos.
— EU QUERO IR COM ELE!
Os paramédicos não entendem o que Betty fala. Pois ela não fala turco.
Um segurança explica e o paramédico deixa que Betty entre.
— Mi amor, Armando por favor, fique comigo, não nos deixe, como nossos filhos vão ficar sem você. Betty fala segurando a mão de Armando.
Na Ecomoda.
A noite chega e todos se preparam para irem embora.
— Meninas o meu grilinho está esperando lá embaixo, vamos? Fala Aura Maria.
— A meninas eu não vou podem ir, o meu Jean Carlos não está bem. O gordo acabou de me falar. Vou pra casa. Bertha seguindo para o elevador.
— Aí Bertha, tudo bem, qualquer coisa avise! Fala Aura Maria.
— Meninas eu também não vou, estou cansada e não tenho mais idade pra isso! Fala Inezita.
— Que pena Inezita, não vai ser a mesma coisa sem você! Fala Mariana.
— Aí meninas eu também não vou, o Efraim está em casa e disse que vai fazer o jantar, eu tenho medo dele botar fogo na casa. Fala Sofia indo para o elevador junto com Inezita.
— Então meninas só sobrou a gente, ou mais alguém vai desistir? Mariana fala.
— Por mim tudo bem. Eu quero ir me divertir com meu grilinho.
— Tá eu vou também, já que não tenho nada pra fazer. Fala Sandra.
— Então vamos meninas. Aura Maria fala puxando Sandra e Mariana para o elevador.
Mário ao ver que as meninas entram no elevador desce as escadas correndo. Ele chega no térreo onde Freddy e Wilson estavam arrumando os cabelos, enquanto as meninas do quartel os esperavam.
— Aí vamos logo. Não quero ficar esperando a noite toda. Sandra fala encostando no balcão da recepção.
— Calma minha querida girafa, logo nos vamos estar lindos e prontos.
— Nossa, mas como vocês demoram que estresse.
— Vamos fazer assim, vocês vão chamando o táxi enquanto nós vamos terminando aqui. Freddy fala arrumando o topete.
Mário passa por trás do balcão e corre para o estacionamento, entra no carro e sai em disparada, ele estaciona o carro na rua e espera que Sandra e os outros entrem no táxi.
Poucos minutos depois Sandra, Wilson e Mariana saem da empresa e entram em um táxi. Freddy e Aura Maria sobem na moto e seguem o táxi. Mário sai atrás deles.
Na Turquia:
A ambulância chega ao hospital, os paramédicos puxam a maca que Armando estava, Betty desce da ambulância, e todos entram correndo dentro do hospital.
Betty segura a mão de Armado que estava desacordado.
— Mi amor, não me deixe, por favor fica comigo. Não me deixe só! Betty fala em meio a lágrimas.
Eles passam correndo pelos corredores, e os médicos e paramédicos entram em uma sala, Betty é impedida de seguir, uma enfermeira a empurra para fora e fecha a porta.
Ao ver Armando se afastando dela Betty cai no choro.
— MEU DEUS, SALVE O MEU ARMANDO!
Uma enfermeira traz um copo de água para que Betty se acalme.
— Não obrigada, desculpa você não entende o que eu falo né.
— Entendo sim, sou chilena. Seu marido vai ficar bem.
— Como, ele estava sangrando.
—Confie em Deus e nos médicos. Moça, tem algum parente que tenha que avisar?
— Na verdade, não!
—Estamos aqui na casa de alguns amigos, para fechar um negócio...
— Podemos avisar pra eles, tem o telefone?
Betty bate a mão nos bolsos e não encontra o celular.
— Nem sei onde está o meu celular, moça.
—Hum. Entendo, como se chamam os amigos...
— Halit Aksal e Berguzar.
A enfermeira abre um sorriso simpático e fala, eles estão aqui no hospital. Vou falar com eles, espere aqui.
Betty olha ao redor e vê que está no mesmo hospital que Berguzar deu a luz. Ela pega a água que a enfermeira lhe deu, ela bebe olha para o fundo do copo e lembra da última noite que teve com Armando.
As lágrimas começam a rolar mais uma vez.
Em Bogotá:
Todos chegam ao Santuário, eles entram no inferninho que estava cheio.
Aura Maria como sempre é a mais animada. _ Meninas isso aqui está ótimo, olhem está cheio de gatinhos.
— Cheio de que, minha rainha? Freddy pergunta com cara de poucos amigos.
— Nada meu grilinho, nada!
Mário estaciona o carro ele entra e se senta em uma bancada no bar.
— Boa noite. O que vai querer?
— Um whisky!
— Sim senhor.
Aura Maria puxa Freddy para dançar, Mariana e Sandra estavam sentadas, o garçom se aproxima delas.
— Boa noite senhoritas o que vão querer?
— Vodca com suco de laranja. Fala Mariana.
— O mesmo pra mim.
— Sim senhoritas, com licença.
Um belo rapaz negro se aproxima de Marina.
— Oi, vamos dançar?
Mariana quase não acredita, ela abre um grande sorriso pra Sandra que faz sinal para que a amiga vá.
Mariana se levanta e o rapaz a puxa pela mão.
O garçom traz as bebidas pra mesa, Sandra pega o seu copo e toma um gole da bebida.
— Oi boa noite. Gostaria de dançar comigo?
Na Turquia.
Betty chorava com as mãos na cabeça, quando uma mão aperta seu ombro. Era Halit.
— Halit, o Armando... Armando!
Halit puxa Betty e a abraça com carinho.
— Calma tudo vai ficar bem, os meus seguranças pegaram o infeliz que fez isso.
— Isso foi culpa minha, ele, ele pulou na minha frente....
— Calma, tudo vai ficar bem.
— Vou avisar a sua família, quer que eu ligue pra mais alguém?
— Avise para a Camila, a irmã dele. Ela está na China.
— Sim pode deixar.
Halit pega o celular e começa a fazer algumas ligações.
Em Bogotá:
Hermes e Julia estavam jantando quando o telefone começar a tocar.
— Ora, isso é hora de alguém ligar pra casa dos outros? Hermes reclama limpando a boca com um guardanapo.
— Deixa querido, deixa eu atendo. Dona Júlia se levanta e vai atender.
— Alô?
— Boa noite, desculpe o incomodo senhora, meu nome é Halit Aksal, sou dono da empresa Binyap.
— A sim, eu já vi o senhor em algumas revistas, se eu não me engano a minha filha está hospedada na sua casa.
— Sim senhora a Betty está na nossa casa. Senhora. Infelizmente não tenho boas notícias.
— Como assim, o que aconteceu com a minha Betty?
— Não senhora, não foi com ela...
— Aí meu Deus foi com a minha neta?
— Não senhora, foi com o Armando!
— O QUE ACONTECEU COM O ARMANDO. Julia grita no telefone, assustando Hermes que corre para próximo de Júlia.
— Senhora o Armando sofreu um acidente, ele está internado no hospital...
— MEU DEU E A BETTY E A CAMILA?
— Elas estão bem. Betty está aqui do meu lado, gostaria de falar com ela?
— Sim senhor.
— Betty, sua mãe! Halit entrega o celular para Betty.
— Alô, mamãe?
— BETTY MINHA FILHA, O QUE ACONTECEU?
— Mamãe, o Armando... Ele foi atropelado pra me salvar.
— MINHA FILHA O QUE ESTÁ ACONTECENDO? Hermes toma o telefone de Júlia, que chorava ao lado dele.
No Santuário:
— Seu Mário, o que o senhor está fazendo aqui?
— Eu? Estava passando aqui na frente e vi esse lugar pensei em entrar. E você o que faz aqui?
— Eu vim com o Freddy, Aura Maria, Mariana e Wilson.
— E onde estão?
Dançando.
— E você ficou aqui sozinha. Mário fala puxando uma cadeira para se sentar ao lado de Sandra.
— Sim. Pelo menos fiquei com a bebida. Sandra fala rindo.
Mário pega o copo da mão de Sandra, tira um gole e fala. Vodca com suco de laranja, hum gostoso.
Sandra responde com um sorriso.
— E Sandra, mas você não me respondeu a minha pergunta.
— E qual seria?
—Quer Dançar comigo?
—Quero Doutor.
Mário segura a mão de Sandra e a leva para a pista de dança.
Na Turquia:
Depois de várias ligações, todos já estavam sabendo do acidente de Armando, os médicos ainda não tinham vindo falar com Betty, isso a deixava desesperada. Até que uma voz conhecida chama por ela.
— BETTY!
Ela olha e vê que era Catalina.
— Dona Catalina? Betty corre e dá um abraço apertado em sua amiga.
— Betty como você está? O que aconteceu?
— Aí dona Catalina, o Armando tentou me salvar.
Depois de contar tudo para Catalina, e chorar bastante, Halit que tinha ido ver a esposa volta com um café para Betty e Catalina.
— Obrigada! Mas eu não quero.
— Betty, pega isso vai te ajudar.
Quando Betty pega o café, o médico vem falar sobre o estado de Armando.
— Os parentes de Armando Mendonza?
—Sim, eu sou a esposa dele.
— Olá senhora, meu nome é Ricardo Mutri, sou o médico do seu marido.
— Como ele está doutor?
— Ele trincou duas costelas, e com a pancada na cabeça o cérebro está inchado.
— Meu Deus...
— Calma senhora, ele vai ficar bem, precisa de descanso.
— Posso ver ele doutor? Ele está acordado?
— Sobre isso, bom ele está sedado, não sabemos quando ele vai acordar.
— Como assim? O que o senhor quer dizer com isso?
— A pancada que ele recebeu na cabeça foi forte, o cérebro está inchado, ele pode acordar em algumas horas, dias, meses ou em alguns casos anos.
Continua.
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