Na Ecomoda:

— Como assim tecidos contrabandeados? Senhores eu não estou entendendo isso.

— Simples doutor Valência, ontem à noite nós fizemos uma grande operação, contra tecidos e insumos contrabandeados do Panamá. E aprendemos 7 caminhões da Ecomoda que estavam recebendo essa carga.

— Não isso só pode ser um erro, eu comprei tecidos do Uruguai.

— Não senhor, infelizmente essa é a mais pura verdade, esses tecidos e insumos são contrabandeados do Panamá e vendidos a preço de banana no mercado colombiano, fazendo com que o país perca muito, mas muito dinheiro mesmo em impostos. Fizemos uma grande investigação e descobrimos que vocês da Ecomoda, era a empresa que recebia uma carga altíssima de insumos e tecidos.

— Como disse senhores, essa informação está equivocada. Eu comprei do Uruguai.

— Doutor Valência, estamos investigando esse caso a meses, ontem sabíamos que a Ecomoda iria receber todo esse material, fizemos uma tocaia ontem à noite e apreendemos os caminhos e mercadoria que estava sendo colocada em seus caminhos.

Daniel se senta em uma cadeira, ele passa a mão no rosto e fala. _ Isso não é possível.

— Viemos aqui para levá-lo a delegacia...

— Eu não vou a lugar nenhum! Daniel fala irritado.

— Olha doutor Valência, o senhor não tem opção, o sai daqui por bem ou por mal. Pode sair daqui com a gente ou pode sair daqui algemado.

— ALGEMADO? EU NÃO FIZ NADA SENHORES!

— ABAIXE O TOM DE VOZ, SOMOS AUTORIDADES!

— Desculpe, mas antes de qualquer coisa preciso falar com o meu advogado.

— Certo, ligue. Vamos esperar aqui mesmo.

No corredor da presidência.

— Meninas vocês ficaram os gatinhos que chegaram aqui no escritório hoje? Fala Aura Maria.

— Sim, são muito lindos! Aí de onde será que eles são? Fala Mariana.

— Delegado Dylan Ribeiro, e Thiago Albuquerque são da delegacia da Candelária.

— Aí eu ficaria pressa pelo resto da vida ao pra olhar pra eles. Fala Sandra.

Mário faz um barulho de pigarro com a garganta pra avisar que está ali.

— Bom dia Doutor! Todas falam.

— Sandra na minha sala por favor!

— Sim senhor!

Mário segue para a sala e Sandra logo atrás.

Na sala de Mário.

Mário se senta em sua cadeira.

— Me chamou doutor?

— Sente-se!

Sandra se senta.

— Então você quer ficar pressa só pra olhar o tal delegado?

— Aí doutor, àquilo era uma brincadeira...

— BRINCADEIRA??? EU NÃO ESTOU DE BRINCADEIRA COM VOCE SANDRA.

— Doutor, eu não entendo por que está assim irritado desse jeito.

— NÃO DA PRA PERCEBER, VOCÊ É MINHA. Mário puxa Sandra pelo braço e lhe dá um beijo nos lábios.

Na sala de reuniões:

— Sim Fonseca. Eu espero pelo senhor na delegacia.

Daniel desliga o telefone e chama Aura Maria.

— Sim senhor?

— Cancele meus compromissos pra hoje, eu não vou voltar.

— Sim senhor!

Daniel veste o palito e segue com os dois policiais até o elevador.

A porta do elevador abre e Marcela sai de dentro.

— Oi, aonde vai?

— Não interessa.

— Nossa que mau humor! Marcela passos pelo irmão e segue para seu escritório.

Daniel entra no elevador junto com os policiais.

Na Turquia:

Passava das 2:00 da manhã, Armando acorda assustado.

— Nossa que pesadelo.

— Mi amor? O que foi?

— Nada, mi vida, eu tive um pesadelo terrível, sonhei que uns credores tomavam a Ecomoda, e que tiramos problemas com a polícia. Coisa de sonho mesmo.

— Ah volta dormir mi doutor...

— Não posso mi vida!

— Por quê?

— Tô assustado...

— Hum. E se eu der um beijinho? Será que você se acalma?

— Podemos tentar!

Betty beija os lábios de Armado.

—Hum... Isso foi gostoso, mas ainda tenho medo.

— E o que eu posso fazer pra te fazer perder o medo?

— Quem sabe se você, sei lá. Fazer amor comigo eu posso me acalmar!

— Armando, fizemos a noite toda!

— Mas eu quero mais, você é tão linda. Beijos.

— Armando, eu estou cansada...

— Mi amor eu estou excitado.

— Armando, nós fizemos... Armando puxa Betty e lhe dá um beijo doce.

— Mas Betty, eu quero muito fazer amor contigo, vem mi vida. Armando puxa Betty, ele puxa a camisola de Betty pra baixo, beijando seus seios que reagem aos carinhos de Armando.

— Armando, eu estou cansada.... Para!!!

— Mas mi vida, eu quero... Deixa-me tirar sua calcinha vai. Beijos quentes no pescoço.

— PARA! Betty empurra Armando. _ Se você continuar desse jeito eu vou dormir com a Milinha. Betty fala se levantando.

— Desculpa mi vida, me perdoe. É que você é tão linda... Betty eu não consigo me controlar. Me perdoe. Armando vira para o outro lado da cama.

— Mi amor, desculpa, eu não queria gritar com você... É que com a gravidez não sei, fico meio cansada... Betty fala abraçando Armando e lhe dando beijos no rosto.

— Eu sei que está cansada, mas eu te desejo tanto, as vezes nem consigo me controlar. Mas eu juro que vou ficar quietinho. Vem me abraça!

Betty se aconchega nos braços fortes de Armando.

—Hum... Mi amor. Betty sente a excitação de Armando.

—Te disse que eu estava excitado, mas vou me comportar, só não garanto nada amanhã. Porque amanhã...

— Sim já sei, eu vou te pagar com juros.

Armando lhe beija mais uma vez, depois Betty, sua mão desce e dá um tapa no bumbum de Betty.

— Armando!

Armando puxa Betty pela cintura e cochicha em seu ouvido. _ Gostosa!

No 3. DP de Bogotá.

— Eu já disse que não sabia que esses tecidos eram contrabandeados.

— Doutor Valência, o senhor compra tecidos pela metade do preço, e acha que é comum?

— Eu sou um homem de negócios, tive uma oportunidade e investi.

— O senhor sabe muito bem que esses tecidos eram de contrabando e vai ter que pagar uma multa de 175 mil pesos!

— O que? Não vou pagar nada.

Na Ecomoda.

— Aura Maria, onde está o meu irmão?

— Ele saiu com aqueles policiais.

— O que? Como? Pra onde?

— Não sei doutora, ele só me pediu pra cancelar os seus compromissos.

— AAAAAAAAAAHHHHHHHH! Um grito vindo do ateliê.

— O que foi isso? Pergunta Marcela.

— Veio do ateliê do seu Hugo.

Marcela e as meninas do quartel seguem para o ateliê de Hugo.

— NÃO PODE SER! Hugo grita.

— Hugo, o que está acontecendo aqui? Marcela pergunta.

— O que acontece, é que não vai ter mais desfile, não vai ter nova coleção, não vai ter mais nada.

— Por quê?

— Olhe você mesma. Hugo entrega um jornal para Marcela.

Ecomoda em escândalo de contrabando de tecidos.

Na noite de ontem, no píer de Santa Monica 7 caminhões da Ecomoda foram apreendidos com tecidos contrabandeados do Panamá. Os motoristas da empresa foram presos, mas liberados depois de depoimento. O delegado Dylan Ribeiro disse a nossa repórter que vai chamar os executivos e estilista da empresa Ecomoda par esclarecimentos.

Especula-se que a empresa tenha gastado cerca de 5 milhões de dólares em tecidos e insumos que foram apreendidos e mandados para instituições de caridade, já Ecomoda terá que pagar cerca de 175 mil pesos de multa. Até o momento não encontramos nenhum executivo da empresa para esclarecer a situação.

— Eu não posso acreditar que o Daniel tenha feito isso!

— Sim, e agora, meu nome foi jogada na lama...

— Não é só seu nome, o nome da empresa está indo para o buraco.

— Eu peço demissão, não vou trabalhar em uma empresa onde se compra insumos e tecidos por contrabando. Hugo ia pegar suas coisas quando.

— CALA A BOCA HUGO!

— Marce, que é isso você nunca falou assim comigo.

— HUGO, VOCÊ ESTÁ VENDO A NOSSA SITUAÇÃO. COM ISSO DE CONTRABANDO VAMOS PERDER CLIENTES, VAMOS PERDER PRESTÍGIO, A ECOMODA PODE ATÉ FECHAR!

— O QUE?

Na delegacia:

— Olha doutor Valência, é simples vocês precisam pagar a multa, o que cometeram é um crime muito grave, contrabando de tecidos e insumos é contra lei...

— Eu sei, mas não sabia que eram de contrabando.

— Doutor, a quem quer enganar? Tecidos e insumos muito abaixo do preço? Por favor não se faça de idiota.

— Está bem, eu pago.

Na Ecomoda:

— Meninas vocês ouviram isso, tecidos e insumos contrabandeados. Fala Aura Maria.

— Sim, o que será que vai acontecer agora? Fala Bertha.

— Não sei meninas, mas a multa pra isso é muito alta, fora que se já está na imprensa a empresa vai perder muito dinheiro, com compradores e investidores que vão sair.

— Será que a Betty e o seu Armando estão sabendo disso? Fala Sofia.

Sandra e Mário saem da sala quando Patrícia grita.

— MÁRIO!

Mário olha pra trás. _Que?

— Onde está meu filho?

— No meu apartamento!

— VOCÊ DEIXOU MEU FILHO SOZINHO? SEU INRESPONSÁVEL.

— CLARO QUE NÃO, EU CONTRATEI UMA BABÁ.

— COMO ASSIM? DEIXOU MEU FILHO UMA ESTRANHA?

— NÃO ESTÁ COM UMA ESTRANHA, ELA É MUITO RESPONSÁVEL E ESTÁ CUIDADO MUITO BEM DO MEU FILHO!

— CLARO, ALGUMA DESSAS MODELOS OU DESSAS MULHERZINHAS QUE VOCÊ TEM POR AI.

Sandra abaixa a cabeça, ela se sente ofendida e até mesmo com um pouco de ciúmes, pois sabia que mesmo que tivesse esse romance que nem ela sabia se esse romance existe com Mário, ele não mudaria, a história dos dois não era igual à da sua amiga Betty e Armando. Ela sempre seria uma girafa solteirona e sem ninguém.

— Com licença! Sandra segue para onde estavam vindo as outras meninas do quartel.

— SANDRA, SANDRA... OLHA O QUE VOCÊ FEZ!

— EU? NÃO FIZ NADA, AGORA ONDE ESTA MEU FILHO?

— JÁ DISSE QUE CONTRATEI UMA BABÁ.

— CLARO, COM O GOSTO QUE VOCÊ TEM DEVE SER UMA GAROTA DE PROGRAMA.

— NÃO SEIA LOUCA EU CHAMEI A CARMENCITA, ELA FOI BABÁ DO ARMANDO E DA CAMILA... MINHA TAMBÉM QUANDO EU FICAVA NA CASA DELE.

— CARMENCITA? AQUELA VELHA!

— SIM, PORQUE TEM ALGUEM MELHOR? SEU PAI POR EXEMPLO.

— NÃO FALE DO MEU PAI!

— PATRÍCIA NÃO ME ENCHE O SACO.

Mário vai até onde estava Sandra e as meninas do quartel, ao se aproximar ouve a fofoca do dia.

— COMO ASSIM CONTRABANDO? Mário fala assustado as meninas do quartel.

—Sim Doutor, o Doutor Valência comprou tecidos contrabandeados do Panamá. Saiu nos jornais.

Daniel chega a Ecomoda, vários repórteres o cercam para saber sobre os tecidos contrabandeados.

— NÃO TENHO NADA A DECLARAR. ME DEIXEM PASSAR.

— Doutor Valência, vocês têm dinheiro pra pagar a multa?

— Como fica a nova coleção?

— Onde está a doutora Pinzón, ela sabe o que está acontecendo?

— Saiam da minha frente. Daniel empurra alguns reportes e consegui passar.

— WILSON!

— SIM SENHOR!

— QUERO QUE TIRE ESSAS PESSOAS DA FRENTE DA MINHA EMPRESA AGORA. Daniel fala entrando na Ecomoda.

— Vamos todos fora daqui, sem declarações. Wilson começa a expulsar os repórteres.

Daniel sobe pelo elevador, ao chegar no andar da diretoria ele não encontra as secretárias em sei postos de trabalho.

— ONDE ESTÃO AS SECRETÁRIAS? Daniel grita.

— Onde você acha Daniel, no banheiro fofocando! Fala Patrícia.

As meninas do quartel ao ouvirem o grito de Daniel, chegam correndo aos postos de trabalho.

— É pra isso que pagamos vocês? Pra fazer fofocas!

— Não Doutor, nós estávamos resolvendo algumas coisas da empresa.

— E o que séria? Até onde sei não passam de secretárias, não são membros da diretoria.

—Desculpe Doutor. Fala Aura Maria enquanto as outras entram em seus postos.

— Chame na sala de reuniões, a Marcela, OLarte, Hugo, Gutierrez e Mário.

— Sim senhor.

Daniel entra na sala de reuniões, bate à porta com força.

— Meninas, vocês viram? Aura Maria fala balançando a mão.

Na Turquia:

Betty acordar, com o braço de Armando em sua cintura. Ela se aproxima do rosto de Armando dá um beijo doce.

— Hum....

— Bom dia dorminhoco! Betty dá outros beijos nos seus lábios.

— Bom dia meus amores, dormiram bem?

— Sim, dormimos ao lado do marido e pai mais maravilhoso do mundo.

— MAMA! MAMA! MAMA! Milinha chama por Betty no berço.

— Olha quem acordou... Betty fala se levantando e pegando Milinha.

— Alguém aqui precisa trocar essa fralda suja. E hoje é a vez do papai.

Armando se levanta dá um beijo em Milinha e fala. _ Vamos tomar um banho quentinho e trocar essa fralda suja, e a mamãe vai preparar uma madeira especial pra você. Né mamãe?

— Sim minha linda.

Depois de banho tomado, fralda limpa e a segunda mamadeira no colo do papai, Milinha estava deitada tranquila.

Betty estava sentada ao lado de Armando no sofá.

— Olha, já levantados tão cedo? Halit fala descendo a escada.

— Oi bom dia Halit, sim nos levantamos cedo, porque uma pessoinha estava com muita fome.

— Oi princesinha! Halit brinca com a barriguinha de Milinha.

— Oi Armando, como acordou?

— Bem, acordei com o perfume que exala da minha esposa...

— ARMANDO!

Halit ri e fala. _ Normal eu faço a mesma coisa com a Berguzar.

— E ela?

— Descendo as escadas linda e bela, bom dia pessoal! Berguzar fala descendo as escadas com Han nos braços.

— Bom dia! Todos respondem.

— Bom dia! Fala Fiediris. O café está quase pronto.

— Obrigado! Todos respondem.

Halit liga a televisão.

— Aí amor, vai ligar essa tv essa hora?

— Quero ver o movimento da bolsa de nova York.

Na tv passava um jornal da manhã. Com as notícias do cotidiano quando.

BOMBA! BOMBA! BOMBA! EMPRESA DE MODAS COLOMBIANA ECOMODA RECEBEU UMA MULTA DE 175 MIL CERCA DE 180 MIL FRANCOS TURCOS.

— A empresa de modas Ecomoda foi pega pela polícia na noite de ontem com tecidos e insumos contrabandeados. O presidente interino Daniel Valência, disse não saber do que se tratava. A polícia investiga de onde vem os tecidos e insumos, a empresa Ecomoda se tornou famosa no mercado turco pois fez uma parceria com a empresa Binyap.

— O que? Armando fala se assustando.

— Mi amor eu li direito? CONTRABANDO, Daniel comprou tecidos e insumos de contrabando?

— É o que parece! Tecidos contrabandeados isso é muito grave!

Armando olha pra Betty e fala.

— Halit, Berguzar. Nós vamos voltar pra Colômbia hoje mesmo!

Na Ecomoda:

— COMO ASSIM CONTRABANDO DANIEL? Marcela fala furiosa.

— Tá eu cometi um erro! Vamos ter que adiar a coleção.

—COMO ASSIM? NÃO EU ME MATEI POR ESSA COLEÇÃO, VOCÊ ME PRECIONOU MUITO...

— Hugo entenda, vamos ter que procurar outros fornecedores. Fala Marcela.

— DESCULPE, mas além de não temos tempo, também não temos dinheiro. Fala Olarte.

— Como assim? Fala Mário.

— O dinheiro do empréstimo que pedimos aos bancos só deu para comprarmos os insumos tecidos e pagar o local onde vai ser feita a coleção.

— Como? Não sobrou dinheiro, como vamos fazer outra coleção, precisamos pedir um empréstimo aos bancos de sempre. Fala Mário.

— Não é um absurdo, não podemos pedir empréstimo a esses bancos! Fala Daniel.

— Mas porque não? Pergunta Gutierrez.

— Porque o nosso presidente aqui, acabou com sociedade nossa com os bancos. Fala Marcela e encarando Daniel com raiva.

— E o pior que temos prazo pra pagar os empréstimos, se não...

— Se não o que Olarte? Fala Mário.

— Demos de garantia o prédio e os pontos de vendas da empresa.

— O QUE? PODEMOS PERDER A EMPRESA? Fala Marcela.

— Se não agimos rápido, a Ecomoda pode não mais existir!

Continua.